domingo, 30 de maio de 2010

Contagem de carboidratos (Daniela Cravari)

29-05-2010
Olá leitores.
Meu nome é Daniela Cravari, 28 anos, nutricionista fornada pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP/Botucatu. É com muito carinho e satisfação que faço a minha primeira contribuição para o blog da Associação Botucatuense de Apoio ao Diabético (ABAD). Neste tópico comentarei sobre uma ferramenta muito útil para o controle da glicemia: a Contagem de Carboidratos.

A Contagem de Carboidratos é uma estratégia nutricional onde contabilizamos os gramas de carboidratos consumidos nas refeições. O objetivo deste procedimento é manter a glicemia, que é a concentração de glicose no sangue ou mais precisamente no plasma, dentro de limites saudáveis. O carboidrato é o nutriente que mais afeta a glicemia. Quase 100% são convertidos em glicose em um tempo que pode variar de 15 minutos a duas horas.

Além de controlar a glicemia mais precisamente, a Contagem de Carboidratos permite obter maior variedade na escolha dos alimentos que compõem o seu plano alimentar.
Este método pode ser utilizado por qualquer pessoa com diabetes. Também é muito útil, até mesmo indispensável, para aquelas pessoas que utilizam como forma de tratamento a terapia com múltiplas doses de insulina ou sistema de infusão contínua de insulina, onde esta poderá ser ajustada, baseada no que cada pessoa consome de alimentos.

Futuramente a contagem de carboidratos será tema de cursos na ABAD e a presença de todos os sócios e leitores do blog será muito importante!

Referência
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Disponível em: . Acesso em: 29/05/2010.

Dra. Daniela Cravari
Nutricionista, CRN3 - 25813
Contato: danicravari@yahoo.com.br

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Aspectos psíquicos em diabetes


(Texto-Rebeca Mueller Kakuda)
Estimativas nos mostram constantemente que o diabetes, doença crônica, atinge milhões de pessoas, e esse número tende a aumentar em função da crescente vulnerabilidade à qual nos expomos diariamente: ambientes favorecedores de má qualidade de vida, sedentarismo, alimentação desorientada, estresse e dificuldades no trato emocional. Tais aspectos ambientais e psíquicos, quando acrescentados aos fatores genéticos (herdados), podem suscitar em diabetes.

O desenvolvimento humano, assim como o de uma doença, obedece a uma relação dialética entre psique, soma e o meio no qual se vive, havendo uma busca constante de equilíbrio para algo que seja ameaçado. Desta forma, a dinâmica do adoecer ganha causalidade múltipla e integrada.

As grandes modificações no estilo de vida, causadas pelo diabetes, constituem uma das maiores variáveis de dificuldade de aceitação da doença. Essa doença determina mudanças nas atividades diárias da pessoa, o que pode ser vivenciado sob luz de sentimentos, como regressão, perda da auto-estima, insegurança, ansiedade, negação da situação apresentada e depressão.

No entanto, o modo de enfrentamento da doença é algo subjetivo, individual, e se diferencia dependendo da organização mental e estrutura psíquica de cada um.
Entende-se que qualquer sintoma, seja mental ou somático é, antes de tudo, uma manifestação do sofrimento do sujeito, e por si só, culmina em perturbação do equilíbrio da economia psicossomática, devido à ameaça que representa para o sujeito.

O falar sobre a doença possibilita trabalhar as fantasias suscitadas por ela, bem como a elaboração e aceitação da doença, seja em processo grupal ou psicoterapêutico individual.
Os grupos possibilitam a troca entre iguais, favorecendo a coesão e a solidariedade, o compartilhar de sentimentos e dúvidas, e assim aprender a conviver melhor com a doença, garantindo maior adesão aos tratamentos propostos, compreensão do funcionamento psicossocial, e ganhos de qualidade de vida.
Da mesma maneira, o trabalho psicoterapêutico individual, pode ser realizado com crianças, adolescentes, adultos e pais, que quando implicados no tratamento dos filhos, tornam-se membros fundamentais no cuidado do diabetes e na execução das intervenções.

Psicóloga
CRP: 06/92601

sábado, 22 de maio de 2010

Peso Corporal x Nutrição



Olá queridos associados é com muita alegria que escrevo sobre assuntos de nutrição neste blog, acredito que hoje não há meio de comunicação tão eficaz como a internet para interagirmos e aprender sobre diversos assuntos, atualização e entretimento.
Venho por meio desta enfatizar um assunto bastante discutido entre profissionais da saúde “O PESO CORPORAL ” e que vem sofrendo mudanças de perfil nas ultimas décadas. Atualmente estamos vivendo uma Transição Nutricional que é caracterizada pela diminuição da desnutrição e pelo aumento do excesso de peso.
Muito se tem estudado sobre o “Peso Corporal” e como este tem afetado a saúde da população.
O Estilo de vida e a alimentação é o principal responsável pelo controle do peso corporal.
Pesquisa (2004) de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que pelo menos 40% dos brasileiros estavam acima do peso ideal e estavam obesos, porém 60% estão em risco de obesidade. Para detectarmos qual seria nosso peso ideal usamos vários parâmetros um deles é o IMC- Índice de Massa Corporal.
A Organização Mundial da Saúde identifica como excesso de peso o aumento do IMC que é o padrão de massa corporal que o nosso organismo suporta de acordo com a altura de cada individuo.
Este é calculado da seguinte forma: Peso dividido pela altura², o resultado acima de 25 kg/m2 é considerado acima do ideal e como obesidade quando o IMC está acima ou igual a 30 kg/m2. É claro que este não é o único parâmetro, pois um atleta, por exemplo, por ter uma alta composição corporal de massa muscular pode se identificar como acima do peso não sendo prejudicial a sua saúde e não sendo parâmetro adequado para o mesmo.
Por isso é necessário na avaliação da composição corporal identificar o percentual de gordura e massa muscular do individuo.
Vale lembrar que a incidência de doenças crônicas, como as cardiovasculares e diabetes aumentam consideravelmente a partir do IMC 25 kg/m2 quando esta prevalece uma composição corporal de gordura no tecido adiposo (barriga).
Quando atingem valores acima de 30 kg/m2, o paciente é considerado Obeso estado nutricional que não proporciona saúde podendo levar a um quadro de varias doenças crônicas.
A Obesidade pode aumentar a glicemia no sangue (Diabetes Melitus) por motivos metabólicos e hormonais como: leptina, resistina, fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa), e adiponectina.
A gordura visceral (barriga) outro parâmetro que pode identificar o acumulo de massa corporal localizada na região abdominal por ter a taxa de lipogene mais alta e aumenta o fluxo de ácidos graxos livres para o fígado faz crescer a resistência insulínica e a produção anormal de partículas lipídicas no sangue (Dislipidemias) e conseqüentemente Hipertensão outro fator desencadeante do excesso de gordura no tecido adiposo (barriga) .
A obesidade visceral ou “a famosa barriga” é assim determinada pela OMS Organização Mundial da Saúde quando a circunferência abdominal excede 88 cm em mulheres e 102 cm em homens.
Por tudo isso a Alimentação e o Controle de peso é importante para prevenir doenças e/ou no tratamento dessas complicações metabólicas decorrente do excesso de peso não sendo viável a terapia rápida e restrições excessivas de alimentos no tratamento.
Para a promoção da saúde e prevenção de doenças se faz necessário termos uma ativa e “Alimentação saudável” que vai proporcionar uma melhor qualidade de vida e controle de doenças crônicas por toda a vida.

Atenciosamente;

Dra. Aline Nascimento de Oliveira Ribeiro
Nutricionista CRN3:24954
Especialista em Obesidade e Emagrecimento

Consultório: Rua Djalma Dutra,530
Centro Botucatu
Tel: 14-96022712
Colaboradora voluntária da ABAD


Referencias Utilizadas
_Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Métodos de avaliação de obesidade e alguns dados epidemiológicos. Disponível:www.abeso.org.br/revista/revista11/metodos.htm.
_Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Índices de Preços Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003: Análise da disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro, 2004. Disponível:www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2002analise/pof2002analise.pdf.
_Ministério da Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Boletim Sisvam. Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Disponível http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/bs_1/bs_pof.php.
_Monteiro C A, Mondini L; Souza ALM;Popkin BM.Da desnutrição para obesidade: a transição nutricional no Brasil, São Paulo,1995.
_Tracy RP. Is visceral adiposity the "enemy within"? Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2001;21(6):881-3

quinta-feira, 20 de maio de 2010

RESISTÊNCIA À INSULINA: O QUE VOCÊ DEVERIA SABER

Resistência à insulina é quando nosso corpo não consegue usar a própria insulina apropriadamente. A insulina, hormônio produzido no pâncreas, envia um sinal para as células do nosso corpo dizendo que devem permitir que o açúcar ou glicose se mova do sangue para as células.

Desta forma o açúcar pode entrar nas células através do corpo onde será usado como combustível ou armazenado como energia que será usada mais tarde. Quando as células não estão recebendo os sinais da insulina devido ao defeito na célula, o açúcar ou a glicose não consegue entrar nas células, e esta condição é chamada resistência à insulina.

Há muitas pessoas que têm esse defeito, o qual causa resistência à insulina, mas o pâncreas pode produzir insulina suficiente para superar a resistência e manter os níveis de glicose no sangue normais ou só um pouco elevados.

Para as pessoas com diabetes tipo 2, eles não só têm a condição de resistência à insulina, mas têm outro problema, que é um defeito no pâncreas que limita a produção do hormônio de insulina. É esta combinação de resistência das células e a diminuição da produção de insulina pelo pâncreas que leva a glicose no sangue à níveis elevados.

Algumas pessoas têm resistência à insulina geneticamente, isto é, elas não têm como ser diferentes dos pais, mas há outros fatores que contribuem para a resistência à insulina que podem ser prevenidos.

Os fatores são: estar acima do peso falta de atividades físicas, isto é, sem exercícios diários. Pessoas que estão acima do peso, com resistência à insulina, tendem a ter o seu peso mais acentuado na área abdominal, conhecidas como “corpo em forma de maçã”, ao invés de “corpo em forma de pêra”.

Para as pessoas que têm diabetes, elevados níveis de glicose podem levar à mais resistência à insulina. Infelizmente, para pessoas que têm somente resistência à insulina e não têm sintoma, esta condição pode ser ainda pior para sua saúde em geral.

A resistência à insulina altera os níveis de gordura no sangue, e está associada com pressão arterial elevada e com o aumento de ataques cardíacos. Como não há sinais associados com a resistência à insulina, o melhor conselho para as pessoas que têm um histórico de diabetes na família, estão acima do peso, e não são ativas, é fazer um teste de glicose, de preferência com orientação médica.

DIABETES TIPO 2 E RESISTÊNCIA À INSULINA

Tratando a Resistência à Insulina

Certamente, o mais óbvio em pacientes que sofrem desta condição, é o açúcar elevado. Em primeiro lugar, o açúcar está alto porque a insulina não está funcionando direito nas células do corpo. Elas resistem ao seu efeito. E mais, há uma deficiência na insulina.

As pessoas que têm resistência à insulina, mas ainda assim podem fabricar insulina suficiente, elas superam esta resistência à insulina, e o açúcar no sangue fica normal. Porém, se eles não conseguem fabricar insulina suficiente para superar esta resistência, então o açúcar no sangue ficará elevado.

Todavia, eles podem até estar fabricando uma quantidade de insulina mais que o normal, para superar a resistência à insulina, mas ainda não é o suficiente. Com o tempo, a resistência à insulina torna-se constante nestes indivíduos. Pode melhorar ou piorar com mudanças no peso e nas atividades, mas em geral ficará estável.

Porém, quanto mais alta a glicose no sangue, pior a resistência à insulina e pior a habilidade em fabricar a insulina. Se mais insulina pode ser fabricada, não há diabetes, mas se não puder fabricar mais insulina, há diabetes. Então, controlar o açúcar, a diabetes, parece simples, mas não é.

Pode-se aumentar os níveis de insulina tomando certos medicamentos que aumentam a secreção de insulina. Pode-se, também com o tempo, tomar injeções de insulina. Com o tempo, a habilidade do corpo em fabricar insulina diminui, e no início as medicações que estimulam o pâncreas a fabricar mais insulina funcionará, mas quando o pâncreas enfraquece, os medicamentos não funcionam, as injeções de insulina são necessárias.

Mas podemos reduzir a resistência à insulina com algumas estratégias. Reduzindo a quantidade de comida e reduzindo o peso, você pode com certeza reduzir a resistência à insulina. A prática de exercícios também reduz a resistência à insulina.

Muitas vezes medicamentos que são tomados devido à algum problema de saúde também podem influir na resistência à insulina. Por esse, e outros motivos, tudo deve ser feito para detectar o motivo certo.

“Há medicamentos que podem reduzir a resistência à insulina”. Essa é uma boa notícia.

Por muitos anos não tínhamos os recursos que temos hoje, e devemos confiar que as pessoas que perdem peso e se exercitam, o que é muito importante, mas nem sempre é o suficiente para atingir as metas esperadas.

Por esse motivo há medicamentos que ajudam a diminuir a resistência à insulina. Alguns deles trabalham para reduzir a resistência à insulina, ou aumentar a sensibilidade da insulina no fígado. É quando o medicamento reduz a produção de açúcar do fígado.

O fígado é um órgão muito importante na produção e manutenção dos níveis de açúcar, e muitas vezes despeja açúcar , se há resistência à insulina no fígado. Usando-se medicamento, ele pode reduzir esse efeito no fígado e reduzir o despejo de açúcar do fígado. Classicamente, a medicação abaixará os níveis de glicose em jejum razoavelmente.

Medir os níveis de açúcar no sangue é muito importante para saber os efeitos do tratamento, e há também um outro teste, também importante, chamado “hemoglobina A1c”, (hemoglobina glicosilada), que dá a média do nível do açúcar no sangue nos últimos 2-3 meses. É muito importante que seu médico peça esse exame de hemoglobina A1c.

Há ainda medicamentos que agem nos músculos e é conhecida como a resistência periférica à insulina. Esses medicamentos diminuem a resistência à insulina nos músculos e na gordura e leva à redução dos níveis de açúcar mais comumente após as refeições. A insulina permite que o açúcar penetre nos músculos para ser usado, armazenado e usado como energia e assim por diante, e isto é chamado de disposição da glicose.

Dieta e exercícios na resistência à insulina

Uma alimentação saudável e atividades físicas regulares melhoram a sensibilidade do corpo à insulina, e ajudam no tratamento da resistência à insulina. A dieta recomendada (que é boa para todas as pessoas), inclui uma variedade de alimentos à base de grãos, frutas e legumes; uma dieta de baixa gordura, particularmente em gordura saturada e colesterol; uma dieta moderada em sódio, açúcar e álcool.

Não faça dieta sem antes consultar o médico.

Se você está acima do peso, mesmo uma perda pequena do peso pode ajudar na resistência à insulina. O Programa de Prevenção da Diabetes, um estudo realizado nos Estados Unidos, o qual incluiu pessoas com resistência à insulina , revelou que pessoas que perderam 5% a 7% do total do peso do corpo, reduziram em quase 60% o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Essas pessoas conseguiram esse resultado, com mudanças no estilo de vida, isto é, alimentação saudável e mantendo atividades físicas ao menos 30 minutos por dia, todos os dias. E fizeram isso com caminhadas e outras atividades moderadas.

Mesmo atividades físicas realizadas em vários períodos que somam ao menos 30 minutos no final do dia, podem ser efetivas. Logo, não há desculpa para não se exercitar. Se você é uma pessoa inativa, comece aos poucos uma atividade, até atingir 30 minutos diários.

Se perder um pouco de peso e aumentar (ou começar) a praticar exercícios, você pode reduzir a resistência à insulina e diminuir as chances de desenvolver diabetes tipo 2.

Fonte: HealthInteractive

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Festa Junina Saudável

Como saborear as delícias juninas sem comprometer o tratamento do Diabetes

Nessa época todos precisam ficar atentos para não passar do ponto, o portador de Diabetes, muito mais. Mas é possível desfrutar de delícias, como o pé-de-moleque, a batata doce, a canjica e a cocada, entre outras tentações e, mesmo assim, manter a linha e a glicemia em ordem.
Alguns doces típicos das festas juninas já são produzidos em composição dietética, sem açúcar, e outros, de mais simples elaboração, podem ser feitos em casa.
O portador de Diabetes, porém, deve ter sempre em mente que não basta tirar o açúcar, é preciso também reduzir a gordura do alimento. Caso contrário, o excesso de gordura acaba se transformando também em glicose no organismo e tem o efeito adicional de levar ao ganho de peso, uma vez que a gordura é mais calórica do que o carboidrato.
Mas, seja qual for o prato típico que o diabético consumir nas festas juninas – incluindo batata doce, pinhão, pipoca e outros – ele deve lembrar-se de que não pode abusar. O doce dietético pode ser consumido no lugar de uma fruta, por exemplo. Se souber que vai a uma festa junina e que corre o risco de comer além do recomendável, a pessoa pode também diminuir o pão, o arroz ou a batata nas refeições anteriores.
O ideal é que, se for inevitável sair da linha nesses dias, deve-se procurar fazer uma dieta menos calórica uns dois dias antes da festa e outro tanto depois, com menor ingestão de carboidratos e maior consumo de verduras. Outra recomendação é dedicar, nesse período ainda mais do que normalmente, algum tempo para uma caminhada ou para algum outro tipo de exercício, para queimar os excessos com maior tranquilidade.

A ABAD promoverá no mês de junho a “Segunda Semana Junina” com comidas típicas “diet”

Sugestão

Docinho de Granola

Rendimento : 30 unidades

Ingredientes
200 g de doce de leite dietético
3 xícaras (chá) de granola dietética

Preparo
Misture os ingredientes.
Deixe na geladeira por 30 minutos para firmar. Modele bolinhas e sirva em forminhas de papel.

Informações nutricionais
1 PORÇÃO = 1 UNIDADE =15 G
Calorias 53
Carboidratos 8,4g
Fibras 0,8g
Sódio 21mg

domingo, 16 de maio de 2010

Diabetes já afeta mais de 200 milhões de pessoas no mundo

diabetes, estatísticas

20 de Março de 2010

Até 2025, a previsão é de que esse número chegue a 380 milhões. A doença apresenta altos índices de novos casos e mortalidade, além de ter significante custo social e financeiro para a sociedade e os sistemas de saúde.

O diabetes mellitus é uma doença de causa múltipla, que ocorre quando o organismo deixa de produzir insulina ou quando a substância deixa de atuar de forma eficaz. Como consequência, há o aumento da taxa de glicose no sangue (hiperglicemia).

A insulina, produzida pelo pâncreas, é essencial para que o corpo funcione bem e utilize a glicose (açúcar) como principal fonte de energia. Manter uma alimentação saudável, peso em níveis normais e praticar atividade física regularmente são hábitos que ajudam a prevenir a doença.

Tipos mais frequentes de diabetes

Tipo1 – diabetes mellitus insulinodependente
Geralmente ocorre em crianças, jovens e adultos jovens, que utilizam insulina injetável para o seu controle.

Tipo 2 – diabetes mellitus não insulinodependente
É o tipo mais frequente de diabetes, aparece geralmente após os 40 anos de idade.

Diabetes gestacional - Surge na gravidez, sobretudo em mulheres que têm mais de 30 anos;
Que parentes próximos com diabetes;
Que já tiveram filhos pesando mais de 4 Kg ao nascer;
Que já tiveram abortos ou filhos natimortos;
Que são obesas ou aumentaram muito de peso durante a gestação.

Principais sintomas
Diabetes tipo 1 e tipo 2 descontrolado: fome excessiva
Diabetes tipo 1 e tipo 2 descontrolado: perda de peso
Diabetes tipo 2: ganho de peso, grande volume de urina, urina doce, desânimo, fraqueza, cansaço físico
Estes sintomas são os mais frequentes e não aparecem isolados. No diabetes tipo 1, surgem de maneira rápida e, no diabetes tipo 2, eles podem estar ausentes ou aparecem de forma lenta e gradual junto a outros sintomas, como:
sede excessiva
lesões de difícil cicatrização (principalmente nas pernas ou nos pés)
infecções frequentes (pele, urina e dos órgãos genitais)
alterações visuais
Fatores de risco
O diabetes pode comprometer a saúde sem que surjam sintomas. Pessoas com histórico familiar ou propensas a desenvolver a doença devem ficar atentas e fazer exames regularmente. São fatores de risco:
Ter parentes (pais, irmãos, tios etc.) com diabetes;
Excesso de peso (especialmente do tipo abdominal);
Vida sedentária (não faz atividade física);
Ter mais de 40 anos e fazer tratamento para pressão alta, ter colesterol e triglicerídeos elevados, usar medicamentos diabetogênicos (corticóides, anticoncepcionais etc.), ter dado à luz filhos com mais de 4 kg ou sofrido abortos e/ou natimortos.

Fonte: Ministério da Saúde

http://www.odiabetes.net/diabetes-ja-afeta-mais-de-200-milhoes-de-pessoas-no-mundo/

Diabetes afeta 246 milhões de pessoas no mundo

2008

Você passa horas assistindo televisão e comendo guloseimas? Tem vida sedentária e vive brigando com a balança? Se respondeu sim a uma dessas perguntas você é um forte candidato a desenvolver o diabetes.
A doença afeta cerca de 246 milhões de pessoas no planeta e está sendo lembrada nesta sexta-feira, Dia Mundial do Diabetes.
O tema da campanha de prevenção a doença é o mesmo adotado no ano passado: diabetes em crianças e adolescentes, como explica a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Marília de Brito Gomes.
- É um dia mundial pra gente alertar a população sobre a doença. Ou seja, que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar que ocorram novos casos de diabetes.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o diabetes causa 5% de todas as mortes por ano, e 80% das pessoas que têm a doença vivem em países de baixa ou média renda. A estimativa é de que, até 2025, esse número aumente para 380 milhões de pessoas.
Dados do Ministério da Saúde apontam que a ocorrência do diabetes no Brasil é de 5,2% na população acima de 18 anos, o que representa cerca de 7 milhões de pessoas.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão afirma que 40% da população está acima do peso e entre eles estão os jovens e adolescentes.
- A garotada cada vez mais está ligada na internet, na televisão e no video game e às vezes sem lugar pra brincar fica muito dentro de casa sem fazer atividade física. E Isso está criando no mundo, não só no Brasil, uma epidemia de obesidade e de diabetes.
Temporão defende que a solução para enfrentar o problema é educação e informação, mudança de padrão alimentar e prática reguçar de atividade física.


http://www.depositonaweb.com.br/754/diabetes-afeta-246-milhoes-de-pessoas-no-mundo/

sábado, 8 de maio de 2010

CONSULTA DE REMÉDIOS


Basta digitar o nome do remédio desejado no site abaixo, e você terá também os genéricos e os similares de todas as marcas, com os respectivos preços em todo o Território Nacional.

Como tudo que é bom não é divulgado, peço-lhes que divulguem aos seus parentes e conhecidos.
Façam bom uso!!!

http://www.consultaremedios.com.br/




ABAD CUIDANDO DO DIABETES DE BOTUCATU: Sódio – consuma na medida certa

Sódio – consuma na medida certa

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Sódio – consuma na medida certa

O sódio é um mineral presente em diversos alimentos, mas é constituinte principal do sal de cozinha (cloreto de sódio – NaCl)
Em quantidades excessivas, este mineral pode prejudicar a saúde. Mas você sabe porque? O sódio participa de funções básicas no corpo, como equilíbrio ácido-base, equilíbrio de água no organismo, contração muscular, impulsos nervosos, ritmo cardíaco, entre outros, sendo então fundamental para a saúde física.

Porém, consumir excessivamente o sódio faz com que ocorra a liberação de alguns hormônios, que causam a retenção de líquidos, aumentando a pressão sanguínea o que é ruim para o organismo por sobrecarregar o coração e principalmente para quem já possui hipertensão arterial.

Já a restrição do consumo de sódio diminui a pressão arterial, e segundo alguns estudos reduz a mortalidade por doenças como acidente vascular encefálico e na regressão da hipertrofia ventricular esquerda. A restrição do consumo de sódio pode ainda reduzir a excreção de cálcio pela urina, contribuindo para a prevenção da osteoporose em mulheres idosas.
“A Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda que a ingestão de sal seja de 6 g por dia, o que equivale a 1 colher de chá”

Por isso, a diminuição de sódio deve ser feita não apenas por pessoas hipertensas, mas pela população em geral. Mas não é só o sal que possui sódio, frutos do mar, alimentos enlatados, conservas, embutidos e defumados são ricos em sódio.
Existem hoje no mercado produtos substitutos de sal, contendo cloreto de potássio em substituição ao cloreto de sódio e podem ser consumidos, principalmente para pacientes hipertensos.

O sal (cloreto de sódio – NaCl) foi o primeiro tempero da civilização, é um dos conservadores mais antigos, tanto de uso doméstico como industrial, impedindo o desenvolvimento de microorganismos que deterioram os alimentos.

Ele é uma substância sólida branca, que tem o poder de salgar os alimentos, deixando-os mais saborosos, o que agrada o paladar de todos. Mas é importante consumir na quantidade adequada, para não prejudicar sua saúde.

A Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda que a ingestão de sal seja de 6 g por dia, o que equivale a 1 colher de chá. Essa recomendação é válida para a população de uma maneira geral. Para os hipertensos deve haver uma variação da ingestão, de acordo com cada caso, mas a restrição pode atingir até 35 mg ou menos por dia.

Conheça os tipos mais consumidos de sal:

Sal refinado: O mais utilizado no preparo de alimentos. De acordo com a lei, no sal de cozinha deve ser acrescentado iodo para evitar o bócio.

Sal marinho: É apenas moído. Não é refinado e por isso não possui a obrigatoriedade da adição do iodo.

Sal grosso: Não é refinado, assim como o sal marinho também é moído. É muito utilizado para churrascos.

Atente para os conselhos a seguir para redução no consumo de sal:

- Não utilize saleiro na mesa durante a refeição;
- Prepare os alimentos com uma quantidade mínima de sal;
- Utilize temperos naturais, como alho, cebola, ervas aromáticas, etc.
- Evite alimentos industrializados, dê preferência por consumir alimentos naturais.
- Leia sempre os rótulos dos produtos e verifique a quantidade de sódio dos alimentos industrializados.
- Nem sempre uma comida com pouco sal significa uma comida sem gosto, sem graça, use e abuse com as ervas aromáticas, como: manjericão, alecrim, orégano, salsinha, sálvia, tomilho e outras.