terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tratamento grátis para portadores de Diabetes


O tratamento de doenças que fazem uso de medicamentos contínuo deve ser fornecido ao paciente gratuitamente.

Segundo a lei federal de n° 11.347, assinada em 2006, o governo deve fornecer TODO MEDICAMENTO necessário para o tratamento do paciente diabético GRATUITAMENTE através do SUS.

Apesar de ainda ser pouco conhecida no país foi através dessa lei que diversos casos espalhados pelo Brasil, hoje recebem do governo insulina, glicosímetro, lancetas, e fitas glicêmicas.

O procedimento para que isto ocorra é bastante burocrático mas na maioria dos casos vale o esforço, visto que o custo de manter o tratamento é alto.

A busca pelo tratameto gratuito inicia com um processo administrativo.

O que o paciente diabético deve fazer é ir até o posto de saúde, com seu RG e comprovante de residência, cadastrar-se como paciente com diabetes do SUS ou do Sistema de Informação em Hipertensão e Diabetes (Hiperdia).

Após esse cadastramento o paciente deve ir ao mesmo local, munido da receita prescrita pelo seu médico indicando todos os medicamentos e materiais exigidos para sua aplicação e monitoração da glicemia capilar, e fazer o pedido dos medicamentos.

Caso o paciente não consiga o fornecimento dos medicamentos dessa forma, é preciso entrar com uma ação judicial.

Fonte:

WWW.glicemiasonline.com.br


Sugestão
Presidente:
Antonia Alzira Seraphim

sábado, 21 de agosto de 2010

DIABÉTES TIPO 3

Quais as características do paciente com diabetes tipo 3?

Pacientes com diabetes tipo 3 (DM3), ou diabetes tipo 1 mais tipo 2, possuem características das duas doenças, ou seja, o paciente com DM3 tem dependência total da insulina e normalmente mantém um peso adequado durante a juventude.

Por apresentar uma carga genética favorável a resistência à insulina, associada à exposição aos fatores ambientais (sedentarismo e dieta rica em açúcares e gorduras), este paciente adquire características de um indivíduo com diabetes do tipo 2: obesidade (principalmente a central), hipertensão, dislipidemia e resistência à insulina exógena. Ou seja, é um paciente diabético tipo 1 com sintomas de síndrome metabólica, normalmente apresentada por portadores de diabetes tipo 2.

O tratamento torna-se mais difícil, pois o indivíduo depende totalmente da aplicação de insulina para reduzir seus níveis de glicemia, mas devido a resistência à insulina o hormônio acaba tendo que ser ofertado em doses mais altas, o que facilitaria o ganho de peso deste paciente.

Além do tratamento dietoterápico ser direcionado a indivíduos obesos e do incentivo à prática de atividades físicas, a utilização de medicamentos para pacientes diabéticos do tipo 2 (como a metformina) e/ou inibidores de apetite (como a sibutramina) pode ser feita empiricamente. Quando o peso corporal do indivíduo diminui, os controles metabólicos também melhoram.

Bibliografia (s)

Litwak L. Diabetes tipo 3. Disponível em: http://www.cedepap.tv/. Acessado em: 16/08/2010.

Andren-Sandberg A, Hardt PD. Second Giessen International Workshop on Interactions of Exocrine and Endocrine Pancreatic Diseases. JOP. 2008;9(4):541-75. Disponível em: http://www.joplink.net/prev/200807/07.html. Acessado em: 16/08/2010.

Fonte: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=7&id=582
Acessado em: 20/08/2010.

Uma sugestão

Daniela Cravari
Nutricionista
CRN 3- 25813
Restaurante Girassol
Tel. (14)3814-1802

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ABAD 18 anos cuidando do Diabetes em Botucatu







A Associação Botucatuense de Assistência ao Diabético – ABAD, completa neste mês de agosto, 18 anos de trabalho e luta pela conscientização, das pessoas com Diabetes, de seus familiares e população em geral.

A ABAD foi criada no ano de 1992 por médicos endocrinologistas, pessoas com diabetes e seus familiares. Todos conscientes de que nenhuma pessoa com diabetes está bem tratada só com um diagnóstico correto e a prescrição dos medicamentos a utilizar.

Sua prioridade é disponibilizar, ao Portador de Diabetes e seus familiares, informações e educação sobre o Diabetes visando proporcionar-lhe uma melhor qualidade de vida, através de palestras e da troca de experiências ..

Na ABAD os Portadore4s de Diabetes se apóiam e, com a colaboração de médicos, psicólogos, nutricionistas, familiares e pessoas com elevado espírito cívico, formam um núcleo de instrução e educação que já ajudou a centenas de diabéticos e familiares.

Após quase dez anos de existência, se adaptando a sedes cedidas, ou alugadas, que não correspondiam às suas necessidades de atendimento, a ABAD conseguiu adquirir, com recursos próprios, um imóvel para fixar sua sede. Entretanto, o referido imóvel precisava de reformas para promover o atendimento multidisciplinar que a patologia exige.

Para concretizar este objetivo, O INSTITUTO EMBRAER DE EDUCAÇÃO E PESQUISA- PROGRAMA SOCIAL, concedeu verba para reforma a do imóvel, através da aprovação do projeto “ COZINHA PILOTO PARA CAPACITAÇÃO CULINÁRIA DIRECIONADA À QUESTÃO DO DIABETES”

Atualmente atende em sua sede própria na Rua General Teles, 171.

Presidiram a ABAD nestes 18anos
Provisoriamente até a aprovação do Estatuto

Dr. Roberto Vaz Piesco e Sr. Nirval Biral
Após a aprovação do Estatuto
1. Dr.Roberto Vaz Piesco e Dra. Neuci Maria Galazzi
2. Dra Neuci Maria Galazzi e Dr. Roberto Vaz Piesco
3. Dr. Antonio Carlos C. Carneiro e Ana Maria Tancler Stipp
4. Dr. Emilio Cassettari e Dr. Antonio Carlos Carneiro
5. Lourenço Rubio Mira e Dr. Emilio Cassettari
6. Dra. Bibiana Prada de Camargo Colenci e Lourenço Rubio Mira
7. Dra Bibiana Prada de Camargo Colenci e Dra Berenice Pereira Balsalobre
8. Antonia Alzira Seraphim e Dra Bibiana Prada de Camargo Colenci

A educação em diabetes é o único caminho para obter uma melhor qualidade de vida .











Antonia Alzira Seraphim
Presidente da ABAD

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

PAPEL DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL


Uma equipe multiprofissional é formada por membros de diversas áreas, em suas diversas especialidades, como: médicos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, professores de educação física, fisioterapeutas, psicólogos e outros, e devem atuar como um grupo junto aos pacientes e aos familiares em prol de um único objetivo.
No trabalho em equipes interdisciplinares há a necessidade de uma inter-relação entre os diferentes profissionais, os quais devem ver o paciente como um todo, numa atitude humanizada. Outro aspecto importante é alertar os profissionais para a necessidade do conhecimento das atividades dos outros membros da equipe, trocando informações e buscando atender o paciente de maneira completa.
Com esta visão integrada do paciente portador de diabetes, considerando os aspectos físicos e emocionais, a equipe pode concretizar as atividades de diagnóstico e de terapia, detectando os aspectos mais fantasiosos ou irreais que estejam interferindo no aparecimento da doença, na sua evolução e no processo de recuperação.
O trabalho em equipe, sem dúvida, acrescenta conhecimentos e dividi ansiedades, favorecendo, dessa maneira, o surgimento de soluções e, todo o trabalho feito nesse sentido, beneficiará a promoção de uma melhoria na qualidade de vida do paciente diabético.


Referências

http://www.unifra.br/professores/anabonini/09_EQUIPE_MULTIPROFISSIONAL_DE_SAUDE.pdf
Peduzzi, M. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. Rev Saúde Pública 2001;35(1):103-9
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071025064351AAHJcAm



Paulo Cesar Rigatto
Profº. Ed. Física - Cref: 0069529-G/SP
Graduado pela UNESP/BAURU
Especialização em Fisiologia do Exercício - UNIFESP/SP

DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO

Pessoas com Diabetes Mellitus são acometidas pela resistência, escassez ou falta de insulina, resultando em alterações metabólicas dos carboidratos, proteínas e lipídios, e sendo esta a principal característica da doença. A diabetes é um distúrbio metabólico gerado a partir do excesso de glicose circulante na corrente sangüínea, resultante de dois motivos: pela falta de insulina; e ainda pelo comprometimento da afinidade dos receptores celulares à insulina (resistência).
O Diabetes Mellitus pode apresentar duas formas da doença, e são classificadas da seguinte maneira: A chamada Diabetes do tipo I, ou insulino-dependente; que acomete principalmente indivíduos em faixa etárias mais jovens, e o Diabetes tipo II, ou não insulino-dependente; que geralmente apresenta-se em indivíduos que já ultrapassaram a idade dos 40 anos. Em ambos os casos, os pacientes devem ter certos cuidados especiais, cuidados estes que envolvem acima de tudo mudanças no estilo de vida, enfatizando o que diz respeito à alimentação e exercícios físicos direcionados a saúde.
Os programas de treinamento físicos trazem grandes benefícios para esta população, desde que bem direcionados; devem englobar treinamentos aeróbios e também os trabalhos contra resistência (musculação).
Estudos recentes afirmam que o treinamento melhora a tolerância à glicose e/ou a sensibilidade à insulina em indivíduos diabéticos e não diabéticos, exercendo assim um papel preventivo. Atividades anaeróbias, como o treinamento de força em musculação, por exemplo, além de promover um aumento muscular, aumentam o gasto energético do organismo, maximizando a utilização da glicose pelo organismo. Pelo aspecto fisiológico, atividades aeróbias apresentam-se mais efetivas para aumento de sensibilidade à insulina, mas o ideal é a combinação dos dois tipos de trabalho, para uma resposta eficaz na redução da ação da insulina ao longo da idade.
O exercício gera benefícios no controle glicêmico não somente pelo seu efeito imediato enquanto exercitado, mas também em longo prazo pelas adaptações geradas pelo treinamento.
Esta população deve realizar exercícios físicos, onde a freqüência, a intensidade, a duração e modalidade esportiva respeitem as recomendações propostas pelo American College of Sports Medicine (ACMS), preferencialmente:

• De 3 a 5 dias por semana;
• Duração entre 20 - 60 minutos;
• Intensidade de 40 a 70% do Vo2máx;
• Atividade de predominância aeróbia.


Referências

http://www.corpuscentrofisico.com.br/diabeticos.doc
http://www.centrodeestudos.org.br/pdfs/diabetes.pdf
American College of Sports Medicine & American Diabetes Association: Diabetes Mellitus e Exercício. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 6, 2000.

Paulo Cesar Rigatto
Profº. Ed. Física - Cref: 0069529-G/SP
Graduado pela UNESP/BAURU
Especialização em Fisiologia do Exercício - UNIFESP/SP

terça-feira, 3 de agosto de 2010

ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA O DIABETES


É de suma importância para a população de diabéticos do Brasil, que a FENAD/ANAD apóie uma iniciativa de isenção de impostos para medicamentos e insumos necessários aos portadores de Diabetes Mellitus.

Sabemos que, apesar da distribuição dos insumos , antidiabéticos orais e anti hipertensivos, pelo Ministério da Saúde, o custo, ainda é extremamente elevado para o portador e suas famílias, visto que uma grande parcela dos prescritores, médicos especialistas, fazem a prescrição de maneira atualizada da terapêutica para o Diabetes Mellitus.

Tiras, alimentos especiais e outros, elevam o custo que os portadores tem que suportar.

Se medicamentos para pecuária não tem impostos, se foi possível reduzir impostos para a indústria automobilística, eletrodomésticos e outros ( e o governo arrecadou mais em impostos), será possível também economizarmos recursos com as complicações do Diabetes Mellitus que impactam direta e indiretamente todo o orçamento da saúde, em cerca de 30%.

Considerando que os impostos arrecadados de todos os medicamentos vendidos no Brasil, geram recursos cerca de cinco vezes mais, isto é 500% a mais do que o custo dos remédios que são distribuídos pelo sistema único de saúde, o governo deveria retirar impostos dos setores de doenças crônicas, em especial Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial, pois assim, melhorará o acesso aos medicamentos atuais e aqueles que virão. Diga-se de passagem que, por questões de custos os medicamentos distribuídos pelo Ministério da Saúde, embora importantes e essenciais, já se encontram desatualizados do progresso da medicina.

O mundo evolui rapidamente em todos os setores, é só observar o que ocorre na área de informática e na área da comunicação, que cada vez mais estão à disposição das camadas sociais menos privilegiadas, contribuindo com a inclusão social de milhões de brasileiros, num pais que desponta ao mundo, como exemplo de um dos de futuro mais viável.

A meu ver, em diferentes setores, econômico, comunicação e informática, já estamos no 1ª mundo. O nosso SUS, apesar de suas deficiências, oferece melhores condições, do que os sistemas de saúde, de países considerados de 1º mundo, como o Canadá e Inglaterra.

Consegui no passado, a modificação da compra pelo Ministério da Saúde da Insulina animal pela humana, participei do primeiro programa efetivo nacional de

Diabetes Mellitus, em 2001, quando foi iniciada a distribuição pelo Ministério da Saúde de medicamentos orais para Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial. Mudamos o curso da saúde pública em Diabetes Mellittus, quando num esforço pessoal, conseguimos aprovação da lei federal 13437, de proteção ao diabético, que foi construída, sobre o clamor dos portadores de Diabetes e das ações das associações membros da Fenad, em suas cidades e estados.

Novamente conclamo a todos, a atuarem para o objetivo comum e final para a Lei que virá isentar de impostos os medicamentos e insumos para Diabetes Melittus e Hipertensão Arterial, considerando a importância de suas complicações e enorme prevalência de ambos.

Diminuir imposto significa aumentar o acesso à medicação e quanto maior o acesso, melhor será o tratamento, diminuição das complicações e aumento da sobrevida.

Se considerarmos o custo social, o impacto da previdência, através do auxílio doença e aposentadoria precoce por Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial, será extremamente econômico para o governo se atingirmos o objetivo de nossa proposta.

No ano da copa, vamos levantar uma outra bandeira :

DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL
SEM IMPOSTOS

Atenciosamente,

Prof. Dr. Fadlo Fraige Filho
Presidente