sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Venda de antibióticos só poderá ocorrer com retenção da receita na farmácia

http://www.ojornalweb.com/2010/10/28/venda-de-antibioticos-so-podera-ocorrer-com-retencao-da-receita-na-farmacia/

Os antibióticos vendidos nas farmácias e drogarias do país só poderão ser entregues ao consumidor mediante receita de controle especial em duas vias. A primeira via ficará retida no estabelecimento farmacêutico e a segunda deverá ser devolvida ao paciente com carimbo para comprovar o atendimento. A determinação da Anvisa será publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28/10). A retenção das receitas dos antibióticos será obrigatória a partir de 28 de novembro de 2010. A partir deste dia, os prescritores devem atentar para a necessidade de entregar, de forma legível e sem rasuras, duas vias do receituário aos pacientes. As embalagens e bulas também terão que mudar e incluir a seguinte frase: “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA – SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA”. As empresas terão 180 dias para fazer as adequações de rotulagem. A nova norma definiu, também, novo prazo de validade para as receitas, que passa a ser de 10 dias, devido às especificidades dos mecanismos de ação dos antimicrobianos. Todas as prescrições deverão, ainda, ser escrituradas, ou seja, ter suas movimentações registradas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). O prazo para que as farmácias iniciem esse registro e concluam a adesão ao sistema é de 180 dias. As medidas valem para mais de 90 substâncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que tem uso exclusivo no ambiente hospitalar. O objetivo da Anvisa, ao ampliar o controle sobre esses produtos, é contribuir para a redução da resistência bacteriana na comunidade. Confira a íntegra da resolução Dados Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. Só no Brasil, o comércio de antibióticos movimentou, em 2009, cerca de R$ 1,6 bilhão, segundo relatório do instituto IMS Health.
Anvisa

INSULINA DÚVIDAS E MITOS




Bibiana Prada de Camargo Colenci
Endocrinologia e Diabetes
CRM 93718


1. O que é a insulina?

A insulina é um hormônio anabolizante, ou seja, ela nos ajuda a crescer e manter nossos órgãos saudáveis. Mais do que isso, a insulina ajuda a colocar o açúcar dentro da célula; e o açúcar será o combustível para gerar energia e manter a célula fazendo suas atividades habituais.

2. O que acontece se falta insulina?

A ausência de insulina altera o metabolismo do açúcar: ele falta dentro das células e acumula no sangue. A falta de açúcar na célula faz com que ela queime outros combustíveis, formando ácidos. O acúmulo desses ácidos no interior das células e no sangue pode levar à desorientação e ao coma. A utilização de elementos importantes como gorduras e proteínas leva à perda de peso, à custa de queima de músculos e órgãos vitais. Por outro lado, o excesso de açúcar no sangue leva a um processo inflamatório dos vasos que, em conjunto com outros fatores, pode levar a obstrução delas. O organismo tenta livrar-se deste excesso de açúcar; assim, o indivíduo urina muito e perda muita água, podendo ficar desidratado, o que piora o quadro desorientação e acelera a instalação do coma.

3. Se eu tomar insulina vou ficar dependente?

Não. INSULINA NÁO CAUSA DEPENDÊNCIA. Ou você precisa de insulina, ou não precisa. No Diabetes Mellitus infantil (tipo 1) há falência da produção de insulina; não há insulina circulante. Para se evitar o quadro descrito acima há necessidade de se repor a substância que o corpo não fabrica, ou seja, a insulina.

Algumas vezes o diabético em tratamento com comprimidos necessita de insulina temporariamente. Por exemplo, quando tem que passar por alguma cirurgia, durante a gestação, ou quando apresenta infecção grave. Nestes casos, após a resolução do quadro, podemos voltar à terapia anterior.

Há outros casos em que o pâncreas para de produzir a insulina. É o que ocorre na apresentação do Diabetes tipo I, por destruição das células que produzem insulina, ou pela duração prolongada do Diabetes tipo II, quando as células param de produzir insulina. Nestes casos, a reposição de insulina é vital. Há pessoas que resistem ao uso de insulina, mas, após a introdução deste tratamento, passam a se sentir melhor e se questionam porque não iniciaram antes o tratamento com insulina. Quanto mais precoce a introdução de insulina, melhor.

4. Quando minha avó introduziu insulina há alguns anos, ela piorou... Porque?

Porque até há algum tempo os critérios para introdução de insulina no tratamento do Diabetes eram outros. No momento da introdução, o indivíduo já apresentava diversas complicações irreversíveis causadas pelos longos anos de diabetes mal controlado. Desta forma, o beneficio do uso de insulina já não era tão grande. Hoje, o tratamento precoce com insulina possibilita preservar as funções do organismo e evitar complicações que podem reduzir a qualidade de vida e morte.

Além disto, ao iniciarmos o tratamento antes de esgotar a reserva de insulina preservamos nosso pâncreas para uma eventual necessidade (por exemplo, em momentos de infecção). Trabalhos recentes apontam que pessoas que introduzem insulina no início do tratamento do Diabetes têm menos complicações do que as que não fizeram uso precoce.

5. Quais os benefícios da REPOSIÇÃO DE INSULINA?

Na dose certa, prescrita por seu endocrinologista, a insulina:

1. Melhora o controle glicêmico evitando futuras complicações.

2. Preserva a insulina que seu corpo produz

3. Ajuda a melhorar seu controle de colesterol e de triglicérides

4. Ajuda a recuperar a massa óssea e muscular perdida durante o descontrole glicêmico

5. Melhora seu bem estar geral e disposição (através da melhora do controle glicêmico)

6. Melhora o raciocínio

Conclusão: Não há motivo para descartar o tratamento precoce com insulina como uma das melhores opções para o paciente diabético. Tenha em mente que a insulina poderá salvar sua vida, pois previne o desenvolvimento das complicações e trará, juntamente com o bom controle da glicemia, uma ótima qualidade de vida.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Deveres Direitos das pessoas com diabetes



Prezados



Permito-me abordar o tema de Politica de Saúde, e Deveres Direitos das pessoas com diabetes.

Independente de quem seja o novo Presidente, nós pessoas com ou ligadas ao diabetes temos que ter em todos nossos pontos focais pessoas atentas aos nosso direitos e deveres como cidadãos

Existe a Lei 11347 de 26/9/2006 e portaria 2583 de 10/10/2007 que concede o direito universal de todo cidadão que reside no Brasil nato ou estrangeiro a receber de forma gratuita

1- 4 tiras reagentes por dia para pessoas com diabetes tipo1

2- 2 tiras reagentes por dia para pessoas com diabetes tipo 2 insulino dependentes

3- Tiras a critério do medico da UBS ou pela prescrição medica dentro de valores compatíveis pessoa a pessoa, sem abusos, para pessoas com diabetes tipo 2 com hipoglicemiantes orais( eu por exemplo adquiro com recursos próprios 10 tiras por mês que é o volume que faço de controle e que graças a Deus tenho o diabetes bem controlado

4- 1 monitor de glicemia a critério de cada estado, conforme quem tenha ganho a licitação

5- Seringas, agulhas e lancetas baseados em 4 reusos.

6- Insulinas NPH e Regular

7- Hipoglicemiantes orais: metiforminas, glicazidas glibenclamidas, e na última incorporação de sinvastatina.

Assim espero que todos os pontos focais abordem este tipo de politica e possam replicar as informações fazendo com que os 15 milhões de pessoas com diabetes no Brasil possam ter conhecimento destes direitos independente de questão politico partidária, seja em âmbito nacional estadual e municipal.


SERGIO METZGER
Task Force Governmental President
International Diabetes Federation
IDF - Saca Region

Diretor Relações Institucionais
ADJ-Associação de Diabetes Brasil
Coordenador Geral Rnpd-Relad
fone:11 31676326
cell: 11 82021081

Sugestão:-
Bibiana Prada de Camargo Colenci – Médica Endocrinologista – CRM 93718

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mais medicamentos na Fármácia Popular



O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou a ampliação do elenco de medicamentos oferecidos pelo programa “Aqui Tem Farmácia Popular”, desenvolvido pelo governo federal em parceria com a rede privada de farmácias e drogarias. Com a medida, a população passará a ter desconto de 90% em fraldas geriátricas e a mais nove medicamentos indicados para o tratamento de seis doenças: asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de mais um tipo de anti-hipertensivo.

A lista foi definida a partir de levantamentos sobre as doenças com maior número de prescrições na rede de saúde (pública e privada), como asma e rinite. Medicamentos para osteoporose, Parkinson e glaucoma, como também as fraldas para incontinência urinária, foram incluídos como forma de ampliar o acesso ao tratamento de problemas que afetam principalmente os idosos.

O programa já oferecia medicamentos para o tratamento de hipertensão, diabetes, colesterol e gripe, além de anticoncepcionais. Todos eles também são distribuídos gratuitamente nas chamadas “farmácias básicas” do Sistema Único de Saúde para quem se consulta pelo SUS.

Para ter acesso aos medicamentos e produtos oferecidos nas unidades conveniadas ao programa é necessário que o usuário apresente CPF, documento com foto e receita médica.

Confira a lista dos medicamentos incluídos no programa:

•Hipertensão

Losartana Potássica 50 mg

•Asma

Losartana Potássica 50 mg

Sulfato de Salbutamol 100 mcg/dose - Administração pulmonar, inalador

Brometo de Ipratrópio 0,25 mg/ml - Administração pulmonar, solução

Dipropionato de Beclometasona 50 mcg/dose - Administração pulmonar, inalador doseado

Dipropionato de Beclometasona 200 mcg/cápsula - Administração pulmonar, cápsulas inalantes

Dipropionato de Beclometasona 200 mcg/dose - Administração pulmonar, inalador doseado

Dipropionato de Beclometasona 250 mcg/dose - Administração pulmonar, inalador doseado

•Rinite

Budesonida 50 mcg/dose - Adminsitração tópica nasal doseada

Budesonida 32 mcg/dose - Adminsitração tópica nasal doseada

•Parkinson

Carbidopa 25 mg + Levodopa 250 mg

Cloridrato de Benserazida 25 mg + Levodopa 100 mg

•Osteoporose

Alendronato de Sódio 70 mg

•Glaucoma

Maleato de Timolol 0,25% - Solução Oftalmológica

Maleato de Timolol 0,50% - Solução Oftalmológica

Fonte
Sugestão
Bibiana Prada de Camargo Colenci – Médica Endocrinologista – CRM 93718



Diabetes Gestacional



http://www.diabetes.org/

Durante a gravidez - geralmente em torno de 28 semanas ou mais tarde - muitas mulheres são diagnosticadas com diabetes gestacional . O diagnóstico de diabetes gestacional não significa que você teve o diabetes antes concebido, ou que você tem diabetes após o parto. Mas é importante seguir doutor o conselho do seu respeito glicemia (açúcar no sangue) níveis, enquanto você está planejando a gravidez, assim que você e seu bebê permaneçam saudáveis.

O que é Diabetes Gestacional?

As mulheres grávidas que nunca tiveram o diabetes antes, mas que têm açúcar elevado no sangue (glicose) durante a gravidez são ditas ter o diabetes gestacional. A diabetes gestacional afeta cerca de 4% de todas as mulheres grávidas - cerca de 135.000 casos de diabetes gestacional, nos Estados Unidos a cada ano.

Nós não sabemos o que causa o diabetes gestacional, mas temos algumas pistas. A placenta mantém o bebê enquanto ele cresce. Os hormônios da placenta ajudam o bebê a se desenvolver. Mas estes hormônios também bloqueiam a ação da insulina da mãe em seu corpo. Este problema é chamado resistência à insulina. A resistência à insulina torna difícil para o corpo da mãe de utilizar a insulina. Ela pode precisar de até três vezes mais insulina.

A diabetes gestacional inicia quando o corpo não é capaz de fazer e usar toda a insulina de que necessita para a gravidez. Sem insulina suficiente, a glicose não consegue sair do sangue e se transformar em energia. A glicose se acumula no sangue a níveis elevados. Isso é chamado de hiperglicemia .

Como a diabetes gestacional pode afetar seu bebê

A diabetes gestacional afeta a mãe no final da gravidez, após o corpo do bebê já está formado, mas enquanto o bebê está crescendo. Devido a isso, a diabetes gestacional não causa os tipos de defeitos de nascimento, por vezes visto em bebês cujas mães tinham diabetes antes da gravidez.

No entanto, não tratado ou mal controlado o diabetes gestacional pode afetar o seu bebê. Quando você tem diabetes gestacional, seu pâncreas trabalha para produzir insulina, mas a insulina não baixar os níveis de glicose no sangue. Embora a insulina não atravessa a placenta, a glicose e outros nutrientes. Logo, a glicose extra do sangue atravessa a placenta, dando ao bebê altos níveis de glicose no sangue. Isso faz com que o pâncreas do bebê fabrique insulina extra para se livrar da glicose no sangue. Desde que o bebê está adquirindo mais energia do que necessita para crescer e se desenvolver, a energia extra é armazenada como gordura.

Isso pode levar à macrossomia, ou um bebê gordo. Bebês com macrossomia enfrentam problemas de saúde própria, incluindo danos aos seus ombros durante o parto. Devido à insulina extra fabricada pelo pâncreas do bebê, recém-nascidos podem ter níveis muito baixos de glicose no sangue ao nascer e também estão em maior risco de problemas respiratórios. Bebês com excesso de insulina se tornam crianças que estão em risco de obesidade e adultos que estão em risco para o diabetes tipo 2.



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Dieta gordurosa dos pais pode provocar diabetes nas filhas

DA REUTERS
Pais que fazem uma dieta rica em gordura podem provocar diabetes em suas filhas, sugere um estudo com ratos publicado na revista "Nature" nesta quinta-feira.
Tais estudos são difíceis de realizar em seres humanos, porque é difícil controlar outros fatores ambientais."Se é verdade, então ele pode contribuir para o que parece ser a ampliação da epidemia de obesidade e diabetes", disse Margaret Morris, do departamento de farmacologia na da Universidade de New South Wales, em Sydney, e autora da pesquisa. Estudos já constataram que o peso de uma mulher grávida e o estado de saúde afetam seu feto, mas esta pesquisa sugere que a saúde e o estilo de vida do pai também podem ser determinantes. "A mensagem principal é que a saúde metabólica, a boa forma, a glicemia e o peso da mãe e do pai no momento da concepção têm o potencial de afetar na saúde do bebê", disse Morris . "Os pais foram aconselhados a parar de fumar e consumir menos álcool com a proximidade da concepção. Mas talvez o conselho mais importante deveria ser relacionado à manutenção de um peso corporal saudável e dieta", disse ela. Liderado por Ng Sheau Fang, da Universidade de New South Wales, o estudo utilizou ratos geneticamente semelhantes. Metade foi alimentada com uma dieta rica em gordura, enquanto a outra, com uma dieta normal.

Os ratos do primeiro grupo acabaram obesos e diabéticos.
Eles cruzaram com ratas que tinham uma alimentação saudável, peso normal e não eram diabéticas. As filhas dos ratos obesos e diabéticos começaram a mostrar sinais de diabetes em 13 semanas. Morris disse que o resultado pode ser atribuído a fatores ambientais não genéticos. "A única diferença aqui é que o esperma foi influenciado pelo ambiente e por alterações hormonais e metabólicas no pai [obeso e diabético]. De alguma forma isso é transmitido para as filhas", disse Morris.


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vamos controlar o DIABETES AGORA!




DIA MUNDIAL DO DIABETES -14 DE NOVEMBRO

O tema do Dia Mundial do Diabetes deste ano é: VAMOS CONTROLAR O DIABETES AGORA! . A proposta é informar e conscientizar todos aqueles que estão envolvidos com os cuidados com diabetes.

As mensagens-chave dessa campanha são:

- Saber quais são os riscos do diabetes e conhecer os sinais de alerta;

- Saber como reagir ao diabetes e a quem recorrer;

- Saber como cuidar do diabetes e controlar.

Os objetivos da campanha são:

- Estimular os governos a implantar e fortalecer políticas de prevenção e controle do diabetes e de suas complicações;

- Disseminar ferramentas para apoiar as iniciativas nacionais e locais para a prevenção e monitoramento do diabetes e de suas complicações;

- Esclarecer a importância da educação baseada em evidências na prevenção e no monitoramento do diabetes e de suas complicações;

- Aumentar a conscientização dos sinais de alerta do diabetes e promover ações que incentivem o diagnóstico precoce;

- Aumentar a conscientização e promover ações para reduzir os principais fatores de risco do diabetes tipo 2, que podem ser modificados;

- Aumentar a conscientização e promover ações para prevenir ou retardar o aparecimento de complicações do diabetes.

Sobre o Dia Mundial do Diabetes


O dia 14 de novembro foi escolhido para ser o Dia Mundial do Diabetes por ser o dia do nascimento do cientista canadense Frederick Banting. Ele e Charles Best projetaram a ideia que levou à descoberta da insulina.

Para que o DIABETES ganhe destaque, a International Diabetes Federation incentiva a realização de centenas de atividades pelo mundo inteiro, apoiada pelas entidades filiadas, entre elas, a Sociedade Brasileira de Diabetes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU) também apóiam a causa.

Na próxima edição informaremos as atividades que serão desenvolvidas pela ABAD na semana do Dia Mundial. Contamos com sua participação.

MEXA-SE PELA SUA QUALIDADE DE VIDA. PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS,MELHORE SEUS HÁBITOS ALIMENTARES, EVITE ESTRESSE E SEJA FELIZ!

Antonia Alzira Seraphim.

Presidente da ABAD.

O PÉ DIABÉTICO



O cuidado com os pés é muito importante, principalmente quando se é Portador do Diabetes, já que altos níveis de açúcar no sangue podem afetar os nervos, causar problemas de circulação do sangue e perda da sensibilidade dos pés e pernas. Sintomas como sensação de formigamento e dores tipo queimar ou agulhadas, diminuição da sensibilidade e predisposição para infecção podem aparecer.

CUIDE DE SEUS PÉS

- Verifique se há sinais de bolhas, rachaduras, vermelhidão, cortes ou pele seca entre os dedos ou na planta dos pés. Caso você não consiga observar seus pés, peça ajuda de outra pessoa ou utilize um espelho.

- É necessário lavar os pés diariamente com sabão neutro e água morna e enxugá-los bem, principalmente entre os dedos. O controle da temperatura da água é muito importante e deve-se evitar temperaturas elevadas.

- Hidrate os pés com loção ou creme especialmente nas áreas mais ressecadas (exceto entre os dedos).

- Quanto aos cuidados com as unhas, evite cortá-las. O ideal é utilizar uma lixa cuidadosamente, e sempre em linha reta.

- Utilize meias de algodão preferencialmente sem costuras. O elástico não deve comprimir a região do tornozelo.

- Os sapatos devem ser inspecionados diariamente antes de calçá-los. Certifique-se que não há nada dentro que possa machucar os pés. O ideal é utilizar sempre calçados fechados que proporcionem maior segurança e nunca andar descalço.

- Em casos de calos ou verrugas, procure um especialista para tratá-los e nunca tente removê-los sem orientação.


SINAIS DE PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS


- Dor nas pernas e nos pés, principalmente em atividades físicas.

- Dor ou sensação de cansaço nas pernas durante a noite.

- Pés inchados, de coloração azulada ou planta dos pés rachadas e ressecadas são problemas que também podem desenvolver feridas nos pés.

Fonte: ANAD.( Associação Nacional de Assistência ao Diabético)

Mitos sobre o diabetes


O diabetes pode se desenvolver de forma assintomática. Sim. Os sintomas só aparecem quando a concentração de glicose no sangue está muito elevada. Por isso, pessoas com fatores de risco, como obesidade, hipertensão, sedentarismo, histórico familiar da doença, antecedente de diabetes gestacional ou filhos nascidos com mais de 4 quilos, devem fazer regularmente dosagem de glicemia.

O diabetes tipo 1 é mais grave que o tipo 2. Não. A gravidade do diabetes não depende do tipo. Quando controlado, tanto o tipo 1 quanto o tipo 2 são compatíveis com uma boa qualidade de vida. A diferença é que o uso da insulina começa mais cedo para controlar o diabetes tipo 1, que ocorre em idade mais precoce que o tipo 2.

O tipo 1 atinge apenas jovens e o tipo 2 apenas adultos. Não. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, o tipo 1 acomete também adultos. O tipo 2, por sua vez, em geral vinculado ao ganho de peso e associado ao aumento de colesterol e hipertensão, vem ocorrendo cada vez mais entre jovens, incluindo crianças e adolescentes, devido ao progressivo ganho de peso e sedentarismo da população.

O aumento de peso pode levar ao diabetes. Sim. Em pessoas com risco elevado da doença, o consumo excessivo de carboidratos pode resultar em ganho de peso e aumento da taxa de glicose, desencadeando o diabetes tipo 2. O segredo da prevenção é consumir uma quantidade de alimentos proporcional ao gasto energético do dia, com porções de carboidratos equilibradas em relação aos outros nutrientes.

Evitar açúcar significa controlar o diabetes. Não. Além de alimentação saudável e atividade física, o controle pode ser feito por meio de medicações orais, para aumentar a produção ou melhorar a ação da insulina, e reposição de insulina, conforme a indicação médica individualizada.

Ao engravidar, mulheres que nunca tiveram problemas de glicemia podem desenvolver o diabetes. Mulheres que possuem antecedentes de diabetes na família e nasceram com mais de 4 quilos ou tiveram filhos com mais de 4 quilos podem desenvolver diabetes gestacional com a elevação da taxa de hormônios relacionados à gravidez, que dificultam a ação da insulina. O distúrbio aumenta o risco de complicações para a mãe e o feto, mas pode ser prevenido com orientação nutricional e atividade física para controle de peso, conforme recomendação individualizada do ginecologista.

O excesso de glicose faz com que o diabético tenha muita sede. Sim. A alta quantidade de glicose faz com que o sangue retenha mais água das células, por meio de um fenômeno chamado osmose. Sem água, células e tecidos ficam desidratados, aumentando a necessidade de reposição de líquidos.

A disfunção sexual em diabéticos está ligada ao uso de insulina. Não, ao contrário. A insulina, quando necessária, controla o diabetes, evitando complicações. Em geral, a impotência em pessoas com diabetes está ligada ao descontrole da doença.

Fonte http://www.einstein.br/espaco-saude/

Sugestão:

Antonia Alzira Seraphim

Presidente da ABAD



MEDICAMENTOS MODERNOS PARA DIABETES


Antes do desenvolvimento dos modernos medicamentos para Diabetes, o diagnóstico da doença equivalia a uma sentença de morte.

Os Portadores de Diabetes sofriam uma interminável lista de complicações tais como: cegueira, enfarte do miocárdio, gangrena, hipertensão arterial, insuficiência renal e infecções diversas, que rapidamente ficavam fora de controle.

Mas agora, a partir de tecnologia moderna, existem medicamentos que fazem com que o diabético se aproxime do funcionamento de corpo de uma pessoa normal. As hipoglicemias são evitadas, os desníveis (para cima e para baixo) também são evitados. Juntamente com as medidas de glicemia, os problemas mais graves são evitados.

Poucos sabem que o Portador de Diabetes tem direito ao recebimento de medicamentos, independente de sua condição financeira, atividade profissional, ou mesmo se possuir plano de saúde. Além disso, ele pode exigir qualquer tipo de tratamento, desde que haja comprovação da necessidade através de laudo médico ou exames.

De acordo com Lei Federal nº 11.347, que entrou em vigor em setembro de 2006, todo portador de diabetes tem direito garantido de receber gratuitamente do Sistema Único de Saúde - SUS medicamentos para o tratamento da doença e os materiais necessários à sua aplicação e à monitorização da glicemia capilar.

Para poupar tempo, muitos preferem economizar o dinheiro do mês para comprar os medicamentos nas farmácias, porque no SUS correm o risco de não conseguir obtê-los para tratamento imediato.

Quem não consegue fazer tal economia sofre em filas de postos de saúde, diariamente, esperando que os estoques sejam repostos.

Portanto, se o SUS não fornecer os insumos necessários , arcará com as despesas do tratamento das complicações da doença descontrolada. O dinheiro será inexoravelmente gasto, melhor que seja aplicado garantindo-se a qualidade de vida do cidadão. Destarte, o padrão do SUS tem que mudar para atender o interesse público. Fornecer espontaneamente os insumos de que necessitam os diabéticos e reduzir os custos com o tratamento das complicações através da medicina preventiva.

O Judiciário tem agido com amparo na ordem constitucional ao conceder o fornecimento de insumos para diabéticos, pois necessários a manutenção da vida do doente. Ressalte-se que, ao contrário do senso comum, não são remédios experimentais. Todos eles possuem seu registro na ANVISA. Não se trata, igualmente, de garantir conforto ao doente, mas garantir a viabilidade de seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Sou um dos associados da ABAD beneficiado via judicial, para receber todos os medicamentos especiais que garantem o controle de minha doença, mas que não são fornecidos pelo SUS por não fazerem parte da lista dos medicamentos e insumos distribuídos pelo Governo.

Recebo meus medicamentos na farmácia da Secretaria de Saúde de Botucatu, onde sou muito bem atendido, gerando assim satisfação e facilidade para superar a doença.

Santos de Castro

RG 5.321.717

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nova vacina poderá reverter diabetes

Na revista científica Diabetes o Dr. Nick e colegas escreveram que uma única injeção da vacina atrasou significativamente a diabetes recente em ratos e oito injeções consecutivas reverteram a doença.

Encaminhe este artigo para um diabético

Estudos similares em ratos estabeleceram que a hiperglicemia (taxa alta de açúcar no sangue) mostrou que duas injeções da vacina por semana, por não mais do que 25 dias, poderiam reverter a hiperglicemia e manter níveis normais de açúcar no sangue, mesmo após a vacina ser interrompida.

Partes de uma proteína contida na vacina mostraram que poderiam efetivamente religar as células do sistema imunológico, chamadas de células dendríticas, para suprimir a diabetes.

“Certamente [esta vacina] não irá ‘reverter’ a doença em uma pessoa que tem diabetes há mais de cinco anos”, disse o Dr. Nick Giannoukakis, da Universidade de Pittsburg, EUA.

A vacina para a “cura do diabetes” será testada, para que seja verificada sua segurança, em voluntários com diabetes tipo 1, o que completará os estudos preliminares já em progresso. Assim que a sua segurança for confirmada será testada a habilidade da vacina em reverter diabetes recentemente diagnosticada e a anulação de sua evolução. “Nós esperamos começar isto no fim de 2010 ou começo de 2011”, disse o Dr. Nick. Não foram relatados os sintomas da diabetes que os animais exibiam.

Fonte