segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Diabetes e festas: mantenha o controle sem sofrimento

Festas, comemorações e confraternizações marcam o fim do ano. Um momento para repensar a vida e as atitudes, reunirem-se com a família em torno de uma mesa farta de guloseimas irresistíveis. Talvez essa seja uma das épocas mais difíceis do ano para os diabéticos que devem manter diariamente os índices glicêmicos sob controle. De acordo com a nutricionista Mônica Forte os diabéticos podem usufruir as delícias da ceia sem tantas preocupações, mas com muita moderação. Os diabéticos podem consumir todos os alimentos da ceia, sem a necessidade alguma de se excluírem desse momento e muito menos de precisarem de pratos com preparo especial. "O importante é que o diabético tenha a consciência da moderação e do equilíbrio, pois as comidas dessa época são mais calóricas, gordurosas e com muito açúcar", destaca a nutricionista. A especialista alerta para as quantidades que devem ser pequenas. Para poderem comer um pouco de cada preparação o ideal é sempre iniciar o jantar com um bom prato de salada verde, pois ela tem grandes quantidades de fibras que ajudam a saciar o apetite e a manter o controle. No prato principal, é preciso escolher apenas um tipo de carboidrato (arroz ou farofa ou massa ou batata) e um tipo de carne. "Escolha aquele prato que mais apetece, que é o mais diferente da sua rotina, tente evitar as frituras e como sobremesa, prefira uma porção de frutas da época", explica Mônica. Bebidas alcoólicas são permitidas com muita moderação. Segundo a nutricionista uma dose de álcool, desde que não se esteja em jejum não tem problema, mas a hidratação é essencial. (Exemplo: uma lata de cerveja para mulheres e 2 para homens). Após a festa caso ocorram abusos, a alimentação deve ser bem leve, como pouca gordura animal, bastante salada, cereais integrais, ovo ou peixe, líquidos, de preferência água. É preciso ter cuidado com sucos de frutas, pois estes apresentam um alto teor de açúcar.


Gordura na barriga pode causar doenças

Combinação de má alimentação e vida sedentária causa sérios problemas ao organismo Do R7, com Rede Record.Texto: .. Publicidade..Uma das promessas mais comuns que as pessoas costumam fazer para o ano novo é perder peso. Essa tarefa, porém, nem sempre é fácil, sobretudo quando se trata de alguém que não pratica exercícios físicos e ainda abusa das comidas cheias de calorias. Neste caso, o resultado pode ser a temida gordura abdominal, responsável pela barriga, problema que atinge tanto homens quanto mulheres e pode acarretar doenças perigosas, como a diabetes. Para os homens, a circunferência da barriga não pode ser maior que 102 centímetros. Entre as mulheres, a medida máxima permitida é de 80 centímetros. Parte da gordura que comemos é transformada em energia. O excesso fica depositado nos tecidos, nos órgãos e vai para o sistema sanguíneo. O acúmulo de gordura provoca inflamações e pode entupir vasos e artérias, como explica o nutrólogo Celso Cukier. - A artéria do nosso coração, ela tem um calibre reduzido, e com isso os entupimentos são mais frequentes, as oclusões são mais frequentes, causando a deficiência de sangue no nosso coração e levando ao conhecido enfarto. . De acordo com o tomografista Giuseppe D’ippolito, o órgão que mais sofre com o acúmulo de gordura é o fígado. - O fígado é o grande filtro de tudo que nós comemos. Você imagina um filtro de café: ele vai depurar, segurar a gordura e não vai permitir que essa gordura fique circulando e alcançando outros órgãos. Os problemas, porém, não param por aí. Descobertas científicas recentes indicam que, entre os homens, a gordura abdominal afeta a produção da testosterona, hormônio responsável pela ereção.

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Laticínios podem diminuir risco de diabetes tipo 2

Gosta de saborear queijo, leite, iogurte, manteiga? Pois saiba que o hábito pode ser benéfico à sua saúde. De acordo com uma pesquisa americana, um componente dos laticínios, o ácido graxo trans-palmitoléico pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Cientistas da Escola de Saúde Pública de Harvard e colaboradores de outras instituições examinaram 3736 pessoas, acompanhadas ao longo de 20 anos. Amostras de sangue armazenadas em 1992 foram utilizadas nos testes, como informou a publicação Annals of Internal Medicine. Em comparação com os participantes de níveis baixos do ácido, os com taxas elevadas apresentaram chance 60% menor de ter diabetes. Segundo o site Science Daily, o composto não é produzido pelo organismo. Por ser obtido justamente a partir da gordura do leite, melhor não exagerar no consumo de seus derivados. Mais estudos são necessários para comprovar seus benefícios.