quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Batata yacon controla diabetes, colesterol e aumenta a saciedade

Batata yacon controla diabetes, colesterol e aumenta a saciedade
Conheça outros benefícios para a saúde desse carboidrato de baixa caloria
POR CAROLINA SERPEJANTE - ATUALIZADO EM 13/09/2013


Provavelmente você já deve ter se deparado com ela na feira ou no mercado. Originária dos Andes, a batata yacon tem uma consistência macia e um gosto adocicado, parecido com uma pera, apesar se sua aparência lembrar a da batata doce. "O consumo recomendado é até de duas a três batatas por dia, considerando a quantidade recomendada de carboidratos de uma alimentação balanceada", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, de São Paulo. A yacon é famosa nos países do oriente, mas já ganhou o cardápio do brasileiro, principalmente dos portadores de diabetes. Entre os benefícios desse alimento está o controle da doença. E não é só isso que ela faz de bom para o organismo. Veja outras vantagens em incluir este tubérculo na sua alimentação: 


 Ajuda no controle do diabetes
Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Franca (UNIFRAN), em São Paulo, afirma que o consumo diário da batata yacon pode ajudar no controle da glicemia em portadores dediabetes tipo 2. Segundo os pesquisadores, o tubérculo é rico em um carboidrato chamado frutooligossacárico, que age de forma semelhante as fibras em nosso organismo. Um carboidrato simples - também conhecido como amido - é absorvido rapidamente pelo organismo, elevando as taxas de glicose no sangue em uma velocidade maior e gerando picos de insulina. Já no caso do carboidrato presente na batata yacon o que acontece é o contrário. "Nosso corpo não consegue quebrar as moléculas desse carboidrato com tanta facilidade, por isso sua absorção é mais lenta", diz o nutrólogo Roberto Navarro. E por que esse mecanismo faz diferença no controle do diabetes? "Os carboidratos da batata yacon, por serem de lenta absorção, liberam o açúcar no sangue em baixas quantidades, equilibrando as taxas de glicose do organismo e, consequentemente ajudando a controlar a doença, como fazem as fibras", completa o especialista.  


terça-feira, 17 de setembro de 2013

O que os diabéticos podem comer sem culpa?

O que os diabéticos podem comer sem culpa?



Quem convive com o diabetes sabe que o cardápio não é tão restritivo como grande parte das pessoas pensam. Claro que a alimentação diária requer alguns cuidados, no entanto, a lista de permissões é rica em frutas, legumes, vegetais, óleo vegetal, carnes e produtos industrializados.
Para começar, os nutricionistas recomendam fazer de cinco a seis refeições por dia, comer de três em três horas, em pequenas porções, e mastigar bem os alimentos.Com criatividade, a combinação dos elementos
forma refeições balanceadas, saudáveis e bem gostosas.
Verduras e legumes - Ricos em fibras, vitaminas e minerais antioxidantes, os legumes e verduras são importantes à nutrição e à saúde de todas as pessoas, mais ainda dos diabéticos, cuja dieta deve ser rica e variada nesses alimentos. Os diabéticos podem caprichar na salada com verduras tipo acelga, escarola, agrião, brócolis, vagem, chuchu e cenoura, uma vez que aumenta a sensação de saciedade.
Carnes vermelhas, brancas e peixe - E quem disse que o prato principal não pode ter um bife ou frango? A mudança desses alimentos está apenas no modo de preparo que, em vez de fritos devem ser grelhados. Do contrário, o ideal é priorizar óleos vegetais de boa qualidade como o azeite de oliva, óleo de canola, milho e girassol, e ainda evitar o consumo de gorduras hidrogenadas e saturadas.
E atenção ao consumo de sal! Tempere os alimentos com ervas aromáticas, temperos naturais, que realçam o sabor e dão cor aos alimentos, além de enriquecer o valor nutricional. No caso das carnes brancas os melhores são aqueles ricos em gorduras boas, como trutas, salmão e sardinha.
Os refrigerantes dietéticos e o suco de limão estão liderados na dieta do diabético, embora os especialistas aconselhem evitar beber durante as refeições. Uma dica: sempre hidrate o corpo com pelo menos dois litros de água por dia.
Sobremesa - A parte mais difícil para muitos diabéticos certamente aparece na pós-refeição: a sobremesa. Como qualquer pessoa, o diabético deve evitar alimentos que contenham açúcar demais e poucos nutrientes, pois são calorias vazias. Consumir grandes quantidades de carboidratos (pode ser um doce ou uma macarronada) prejudicam o tratamento, pois aumentam de uma vez a glicemia. Alguns produtos diet, que não possuem açúcar na composição, possuem a mesma quantidade de carboidratos que um produto com açúcar, por isso fique atento na informação nutricional completa.
Coma sem culpa:
• Frutas: maçã, pêra, laranja, mamão, melão, banana, etc.
• Verduras: acelga, escarola, almeirão, brócolis, etc.
• Legumes: abobrinha, vagem, chuchu, cenoura, etc.
• Óleo vegetal: algodão, girassol, milho, soja.
• Carnes: bovina magra, peixe, frango (assados, grelhados ou cozidos).
• Bebidas: leite, café, chá, suco de limão, refrigerantes dietéticos.
• Produtos industrializados: queijo fresco (tipo minas), margarina, iogurte, geleia dietética, bolacha de água, torrada não doce, pudins com adoçante, gelatina dietética.
Fonte: Natália Farah - http://maisequilibrio.com.br / Imagem: http://www.diabete.com.br

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Como é a diabetes insipidus?

Como é a diabetes insipidus?


O que é diabetes insipidus?

diabetes insipidus nada tem a ver com o aumento da glicose no sangue. A doença é rara e se caracteriza pela deficiência da vasopressina (hormônio antidiurético) ou pela incapacidade dos túbulos renais de responder a ela, o que leva à excreção de grandes quantidades de urina muito diluída e à sede pronunciada. Esta diluição não diminui quando a ingestão de líquidos é reduzida, denotando a incapacidade renal de concentrar a urina. O hormônio antidiurético é produzido nohi potálamo e liberado pela neuro hipófise e determina, em parte, o modo como os rins removem, filtram e reabsorvem fluidos da corrente sanguínea. Quando ocorre a falta desse hormônio ou quando os rins não podem responder a ele, os fluidos passam direto pelos rins e são eliminados pela urina. É assim que uma pessoa com diabetes insipidus perde muito líquido e sente muita sede.
Nos casos em que a diabetes insipidus se deve à falta de produção ou liberação dohormônio antidiurético, ela é dita diabetes insipidus central, neurohipofisária ou neurogênica. Quando se deve ao fato de que os rins deixam de responder a ele é chamada diabetes insipidus renal ou nefrogênica. Essa diferenciação é muito importante, porque embora ossintomas principais sejam os mesmos em ambos os casos, o tratamento é muito diferente.
Quais são as causas da diabetes insipidus?
diabetes insipidus central ocorre por anormalidades no eixo hipotálamo-hipófise. As principais causas são:
  • Lesões cirúrgicas acidentais do hipotálamo ou da hipófise.
  • Traumas que afetam o sistema nervoso central.
  • Tumores do sistema nervoso central.
  • Diabetes insipidus autoimune.
  • Causas genéticas.
  • Anorexia nervosa.
  • Encefalopatias por deficiência de oxigênio.
diabetes insipidus renal ocorre por anormalidades nos receptores dos túbulos renais, que não conseguem responder ao hormônio antidiurético. As principais causas são:
  • Alterações genéticas dos receptores dos túbulos renais.
  • Uso crônico de lítio.
  • Hipercalcemia (cálcio sanguíneo elevado).
  • Hipocalemia (potássio sanguíneo baixo).
  • Amiloidose renal.
  • Síndrome de Sjögren.
Existe uma terceira forma de diabetes insipidus, transitória, que ocorre durante a gravidez, porque a placenta de algumas grávidas produz uma enzima que inativa o hormônio antidiurético circulante, a qual desaparece após o parto.
Quais são os principais sinais e sintomas da diabetes insipidus?
Muitos dos sintomas da diabetes insipidus são similares aos da diabetes mellitus, mas não ocorrehiperglicemia (taxa elevada de açúcar no sangue). Uma das primeiras manifestações da diabetes insipiduscostuma ser a noctúria (aumento da urina à noite), pela perda de capacidade de concentração da urina no período noturno. A apresentação clínica mais típica ocorre com poliúria (aumento do volume urinário) epolidipsia (aumento da ingestão de água) e sede intensa. Raramente há problemas de visão, como são comuns na diabetes mellitus. Na maioria dos pacientes com diabetes insípidus renal hereditário, as manifestações ocorrem desde a primeira semana de vida. Na diabetes insipidus central hereditário, a manifestação pode ocorrer após o primeiro ano de vida ou na adolescência. Nos adultos, nos casos dediabetes insipidus central, o início dos sintomas costuma ser súbito e insidioso nos casos renais. Normalmente, o excesso de diurese continua durante o dia e a noite nos portadores da diabetes insipidus e com frequência estes pacientes sofrem desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos às vezes graves. Em crianças pode haver interferência no apetite, no ganho de peso e no crescimento, bem como febrevômitosou diarreia.
Como o médico diagnostica a diabetes insipidus?
A história clínica é de grande importância. Em casos genéticos a história familiar mostrará um tipo de herança mendeliana. O diagnóstico pode ser confirmado por um teste de restrição hídrica seguido da administração subcutânea de desmopressina, um análogo sintético da vasopressina. O teste consiste em medidas das osmolalidades plasmática e urinária. Em geral ocorre:
  • Osmolalidade sérica maior que urinária.
  • Densidade urinária geralmente menor que 1,006 durante a ingestão hídrica.
  • Incapacidade de concentração urinária com a restrição hídrica.
  • Hipernatremia.
Um diagnóstico diferencial deve ser feito em relação a:
  • Polidipsia psicogênica.
  • Diurese osmótica.
  • Diabetes mellitus
  • Potomania de cerveja.
Como o médico trata a diabetes insipidus?
No caso de diabetes insipidus central o tratamento se baseia na reposição do hormônio antidiurético sintético por via oral ou intranasal. No caso da diabetes insipidus renal o tratamento é feito com a suspensão do lítio que eventualmente vinha sendo tomado ou correção dos distúrbios do cálcio e do potássio, porventura existente. Nos casos genéticos o tratamento deve ser feito com dieta pobre em sal, diuréticos tiazídicos e anti-inflamatórios.
Como evolui a diabetes insipidus?
Pessoas adultas com diabetes insipidus podem permanecer saudáveis por décadas desde que a ingestão de água seja suficiente para compensar as perdas urinárias.



Inalador de insulina pode substituir injeções a partir de 2014


Produto deve chegar ao mercado americano no 2º trimestre do ano que vem

O "Dreamboat", inalador desenvolvido pela Mannkind
O "Dreamboat", inalador desenvolvido pela Mannkind (Divulgação/Mannkind Corporation)
Nesta quarta-feira, a empresa farmacêutica americana Mannkind deu uma boa notícia aos diabéticos: seu inalador de insulina, o Afrezza, pode passar a ser comercializado nos Estados Unidos no segundo trimestre de 2014. Segundo os fabricantes, os testes realizados até agora com o medicamento apresentaram resultados positivos e, para o Afrezza chegar ao mercado americano, falta apenas a aprovação da FDA (agência que controla remédios e alimentos nos EUA), que deverá ser anunciada entre abril e junho de 2014.   

Saiba mais

DIABETES TIPO 1
Neste tipo da doença, a produção de insulina no pâncreas é insuficiente . Os pacientes precisam, então, de doses extras diárias (injeções) de insulina para conseguir manter a glicose em níveis normais. A doença é mais comum em crianças, adolescentes e jovens adultos. O aumento da doença pode ser explicado por sua etiologia multifatorial: ela pode ser desencadeada por infecções virais e aumento de peso, por exemplo.
DIABETES TIPO 2
Enquanto a diabetes tipo 1 ocorre pela falta da produção de insulina, na do tipo 2 a insulina continua a ser produzida normalmente, mas o organismo desenvolve resistência ao hormônio. É causada por uma mistura de fatores genéticos e pelo estilo de vida: 80% a 90% das pessoas que têm o tipo 2 da diabetes são obesas.
O objetivo do Afrezza é substituir as canetas injetoras de insulina usadas pelos diabéticos para regular os níveis do hormônio no organismo — a expectativa dos fabricantes é que os portadores da doença prefiram inalar a substância a aplicar injeções. 
De acordo com as orientações da Mannkind, o Afrezza deve ser inalado por meio do "Dreamboat", um pequeno inalador desenvolvido pela empresa, de 12 a 14 minutos antes das refeições, para que a insulina atinja seus níveis de pico no organismo e, assim, se iguale à liberação do hormônio que acontece em indivíduos não diabéticos durante as refeições. A Mannkind também afirma que o produto será capaz de ajudar portadores dos diabetes tipo 1 e 2. 
Preço — Outra empresa farmacêutica, a Pfizer, já havia elaborado e comercializado um produto semelhante ao Afrezza, o Exubera. Com a mesma proposta de oferecer um tipo de insulina que pudesse ser inalada em vez de aplicada, a Pfizer retirou o medicamento de circulação mundial em 2007, dois anos após seu lançamento, por falta de aceitação do público. No Brasil, o Exubera foi comercializado por menos de um ano: chegou às prateleiras apenas em maio de 2007. 
Segundo informações da Bloomberg Businessweek, as razões que levaram a essa falta de aceitação foram o alto preço cobrado pelo medicamento, se comparado ao das tradicionais canetas injetoras de insulina, além da falta de praticidade do produto, que não podia ser usado de forma discreta por conta de seu tamanho, igual ao de um tubo de bolas de tênis. O medicamento produzido pela Mannkind, porém, deve chegar ao mercado americano custando o mesmo preço que as injeções — aproximadamente 2 000 dólares anuais — e em um tamanho menor, cabendo na palma da mão. 
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/inalador-de-insulina-pode-chegar-ao-mercado-americano-em-2014


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Suco de fruta pode aumentar risco de diabetes



Comer mais frutas, particularmente mirtilos (as blueberries), maçãs e uvas tende a reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes do tipo 2, segundo um estudo publicado no British Medical Journal.
No entanto, tomar de sucos de frutas pela manhã, tido por muitos como um hábito saudável, aumenta os riscos da doença, devido à maior quantidade de açúcar (um suco leva mais frutas do que as regularmente ingeridas em estado bruto) e à rápida absorção pelo corpo.
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O mirtilo diminui o risco de diabetes tipo 2 em 26%, enquanto outras frutas, servidas em três porções diárias, reduzem em 2%.
A pesquisa acompanhou a dieta de 187 mil pessoas nos Estados Unidos. Destas, 6,5% desenvolveram a doença.
A diabetes tipo 2 corresponde a 90% dos casos da doença, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.
Os pesquisadores usaram questionários para observar a frequência do consumo de frutas e quais as porções.
As frutas em questão eram uvas ou passas, pêssego, ameixa, damascos, pera, maçã, laranjas, toranja (grapefruit), morangos e mirtilos.
A análise dos dados recolhidos mostraram que três porções semanais de mirtilo, uva, passas, maçã e peras reduziam significativamente o risco do tipo 2 da doença.
Níveis de açúcar
De acordo com o estudo publicado, "frutas têm componentes altamente variáveis de fibra, antioxidantes, outros nutrientes e fitoquímicos que, juntos, influenciam o risco".
No entanto, quando observado o impacto de sucos de frutas, os pesquisadores chegaram a um leve aumento do risco de diabetes tipo 2, contra a redução provocada pela ingestão de frutas sólidas.
Substituindo-se sucos de frutas por mirtilos inteiros corta o risco em até 33%; com uvas e passas, em até 19%; por peras e maçãs, em até 13% - e por uma combinação de frutas, em até 7%.
A substituição de sucos por laranjas, pêssegos, ameixas e damascos leva a resultado similar.
"Ao fazermos um suco, separamos a (polpa) fruta de seus fluidos, que são absorvidos mais rapidamente, aumentando os níveis de açúcar e insulina no sangue para conter os açúcares", explica Qi Sun, autor do estudo e professor na Harvard School of Public Health.
"Para diminuir o risco de diabetes tipo 2, o ideal seria diminuir o consumo de sucos e aumentar o de frutas", aconselha.