sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Você no controle do diabetes

Estar de bem com a vida depende muito de uma atitude pessoal. Afinal, está em nossas mãos realizar ou não as boas recomendações para viver com mais saúde, principalmente quando o diabetes está em questão.
E uma das boas recomendações, tanto para quem possui diabetes tipo 1, tipo 2 ou diabetes gestacional, é a automonitorização da glicemia. Vários estudos* já mostraram que o hábito de medir a glicemia rotineiramente gera maior conscientização das pessoas quanto ao tratamento e, como consequência, um melhor controle glicêmico. E isso significa muito na vida de quem convive com o diabetes, pois diminui a probabilidade de complicações originadas pela alta taxa de glicose no sangue e aumenta não só o bem estar físico, como também o bom humor.
Em geral, os valores de referência dos níveis glicêmicos são entre 70 e 110mg/dl e até 140mg/dl duas horas após as refeições**. Para o sucesso deste controle, o acompanhamento médico é essencial. Além de orientar a quantidade de testes de glicemia que cada pessoa precisa fazer ele fará um acompanhamento dos resultados e poderá, com base nessas informações, fazer os devidos ajustes no tratamento de seu paciente.
Um outro aspecto importante e que precisa ser considerado, segundo Mark Barone no livro Tenho Diabetes Tipo 1, e agora?, é variar o horário do teste, porque a glicemia pode não estar controlada exatamente nos horários que você está acostumado a fazer a medição. Antigamente se preconizava fazer testes de preferência antes das refeições, já que estes testes ajudam a saber se a insulina basal ou medicamento que está sendo administrado é suficiente, e também ajudam a decidir quanto tomar de insulina pré-refeição.
Para a pessoas com diabetes tipo 2, além da realização dos testes em horários diferentes, é necessário principalmente realizar automonitorização em jejum e antes do jantar. A fim de avaliar a eficiência do tratamento, é recomendável realizar os testes glicêmicos duas horas após das refeições. Isso irá ajudá-lo a entender a absorção dos alimentos e a necessidade de um melhor controle alimentar.
Principalmente para pessoas com tipo 1, os médicos recomendam uma metodologia chamada contagem de carboidrato que consiste em compreender o processo de absorção dos alimentos ingeridos o que reflete na elevação da glicose. Desse modo, tornou-se possível determinar quanto um certo número de gramas de carboidrato faz aumentar o nível de glicose no sangue, e compreender que essa relação varia de indivíduo para indivíduo e que até mesmo pode ser diferente dependendo do momento do dia.
Contudo, depois se percebeu que, em especial para quem faz contagem de carboidratos, medir somente nesses horários não é suficiente. Um bom controle depende de glicemias controladas na maior parte do tempo, não apenas antes das refeições. Assim, é possível detectar a ocorrência de hipo e hiperglicemias.
Por isso, é recomendável fazer os testes da glicemia em jejum, antes da alimentação, duas horas após a refeição, antes e após o exercício físico e quando há suspeitas de hipoglicemias ou hiperglicemias.
E para fazer a automonitorização há vários tipos de monitores glicêmicos no mercado. Um kit da linha Accu-Chek, por exemplo, vem com um monitor, um lancetador, 10 tiras de teste e 10 lancetas, o que já permite a realização dos primeiros testes. De qualquer forma, independente do modelo, os monitores de glicemia utilizam uma pequena gota de sangue para medir a glicemia em poucos segundos. É muito simples e rápido.

E para realizar cada teste, você usará apenas o monitor de glicemia, uma tira de teste e um lancetador, de acordo com as seguintes etapas:
• Lave e seque as mãos. Usar água quente pode ajudar o fluxo sanguíneo.
• Lancete seu dedo com o lancetador para obter uma gota de sangue.
• Aplique a gota na tira de teste, conforme manual de instruções.
• Aguarde alguns segundos para ver os resultados.
• Descarte a lanceta e a tira de teste de maneira adequada.
O testes glicêmicos são fundamentais para o controle do dia a dia, mas não excluem os exames laboratoriais. É importante acompanhar além das taxas glicêmicas, outros índices que auxiliem o médico a saber se o organismo está respondendo corretamente ao tratamento. A Dra. Mariana V. Pereira Porciuncula, Médica Endocrinologista, explica “glicemia, hemoglobina glicada, colesterol, triglicérides, creatinina, hemograma, TSH, T4 livre, urina Tipo1, fundo de olho, são os exames mais indicados, porém pode haver outros dependendo de outras doenças associadas”.
A pessoa com diabetes bem orientada e com forte atitude interfere positivamente no seu próprio destino. Se a pessoa mantiver um bom controle glicêmico, fizer a atividade física e se alimentar adequadamente, além de realizar o tratamento correto prescrito, viverá muito bem com o diabetes, podendo exercer todas as atividades rotineiras. É preciso estar firme na vontade de viver com saúde!
*Um dos estudos foi realizado pelos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do
Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e do
Centro de Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Mais informações podem ser acessadas em http://www.diabetes.org.br/colunistas-da-sbd/debates/1314-estudo-brasileiro-confirma-eficacia-e-seguranca-do-controle-intensivo-do-diabetes
* Uma outra referência é "The role of diet behaviors in achieving improved glycemic control in intensively treated patients in the Diabetes Control and Complications Trial". Delahanty LM, Halford BN. Diabetes Care. 1993 Nov;16(11):1453-8

**Referência da Sociedade Brasileira de Diabetes

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Pré-diabetes sempre vira diabetes?

Pré-diabetes sempre vira diabetes?
Nem todo mundo que é diagnosticado com pré-diabetes fica diabético. Estudos internacionais têm mostrado que mudanças no estilo de vida, com perda de peso, alimentação saudável e prática de atividades físicas estão conseguindo preservar a função do pâncreas e evitar ou retardar a evolução para o diabetes. O essencial, defende o professor livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Antônio Carlos Lerário, é ter acompanhamento profissional para manter a programação saudável.
Starbem – O que caracteriza o pré-diabetes?
Antônio Carlos Lerário - O diabetes tipo 2, que acomete principalmente indivíduos maduros, acima dos 40 a 50 anos, tem característica progressiva: o pâncreas vai perdendo gradativamente a capacidade de produzir insulina. Estima-se que, ao ser diagnosticada, a pessoa já perdeu cerca de 50% da capacidade de produção de insulina pelo pâncreas.
Define-se que alguém tem diabetes quando sua glicemia de jejum apresenta nível superior a 126 mg/dL. A partir de 100 mg/dL, a classificação é de pré-diabetes. Sem tratamento, a tendência é que o pré-diabético evolua gradativamente para o diabetes.
Starbem – O pré-diabetes sempre evolui para diabetes?
Antônio Carlos Lerário - Alguns grandes estudos científicos internacionais vêm demonstrando que é possível retardar - ou até evitar - essa evolução. O estudo norte-americano Diabetes Prevention Programme, por exemplo, acompanhou 4 mil indivíduos e chegou a essa conclusão. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo o primeiro apenas instruído sobre a necessidade de mudança de vida. O segundo grupo foi acompanhado por profissionais de saúde durante 10 anos, período em que recebeu apoio psicológico, nutricional e médico. Esse grupo teve 60% menos casos de pré-diabéticos que se tornaram diabéticos do que aquele que não teve acompanhamento. É possível até que eles não venham a desenvolver a doença no futuro, mas precisamos de mais tempo para chegar a essa conclusão.
Starbem – O que é possível fazer para evitar essa evolução?
Antônio Carlos Lerário - O que essa e outras análises mostram é que para evitar ou retardar o surgimento da doença o pré-diabético precisa do acompanhamento profissional, porque a tendência é que, sozinho, ele não adote ou não mantenha as mudanças de estilo de vida necessárias e que são até mais importantes para se evitar diabetes do que o uso de medicamentos isoladamente.
Fonte-Starbem

Redução de estômago pode auxiliar na busca de taxas normais de glicemia

Redução de estômago pode auxiliar na busca de taxas normais de glicemia

A cirurgia para redução do estômago tem mostrado que pode reverter o diabetes em pacientes obesos. Segundo recente estudo publicado no Journal of the American Medical Association, essa cirurgia é mais eficaz como forma de eliminar o diabetes do que o uso de medicamentos ou mudanças nos hábitos de vida. A conclusão é de pesquisa realizada pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, que alerta, entretanto, que esse procedimento cirúrgico pode causar complicações sérias e só deve, portanto, ser adotado em casos específicos.
O estudo teve duração de um ano e foi feito com 120 pacientes em cinco hospitais em Nova York, Minnesota e Taiwan. Desses, metade submeteu-se à cirurgia bariátrica com a técnica do by pass, que consiste em reduzir o tamanho do estômago e, ao mesmo tempo, encurtar o caminho de ligação entre o estômago e o intestino. Cerca de um terço dos 60 pacientes operados desenvolveu sérios problemas no período analisado. Complicações como infecções, bloqueio intestinal e sangramento, atingiram 6% dos pacientes.
Todos os pacientes acompanhados tomavam medicação para o diabetes, obesidade, colesterol e/ou hipertensão e todos foram aconselhados a cortar calorias e aumentar a atividade física.
O grupo de cirurgia perdeu cerca de 27 kg e 75% abaixaram os níveis de glicemia até o normal ou perto do nível normal. O grupo que não fez cirurgia perdeu cerca de 7 kg e só 30% alcançaram a meta de glicemia. O grupo da cirurgia também precisou de menos medicação após a operação.
O grupo de cirurgia mostrou tendência a reduzir a pressão arterial e o colesterol – ambos fatores de risco para doenças cardíacas.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica recomenda que a primeira opção contra a obesidade seja o tratamento clínico, o que inclui dieta alimentar apropriada, prática de atividades físicas e acompanhamento por endocrinologista e nutricionista, com uso de medicação quando recomendada pelo médico.

Fonte:
Bariatric Surgery for Weight Loss and Glycemic Control in Nonmorbidly Obese Adults With Diabetes: A Systematic Review
Journal of the American Medical Association – Ed. June 5th 2013

Farmacêuticos aprendem mais sobre diabetes

Farmacêuticos aprendem mais sobre diabetes

A percepção de que o paciente com diabetes procura muito mais que um simples ponto de venda quando vai à farmácia está motivando farmacêuticos de todo o País a buscar maior capacitação e informação sobre diabetes. Quem fala sobre essa experiência é José Vanilton de Almeida, que integra o Grupo Técnico de Diabetes do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo e é coordenador do Departamento de Farmácia da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Starbem – Por que é importante que o farmacêutico busque mais informação sobre diabetes?
José Vanilton de Almeida – O farmacêutico é muitas vezes o primeiro profissional de saúde que o paciente com diabetes procura. Isso porque é mais fácil falar com esse profissional: não é preciso marcar consulta nem ir ao posto de saúde e é possível encontrar farmácias com facilidade. Por isso o farmacêutico precisa estar preparado para orientar a pessoa com diabetes, no sentido de sugerir que ele procure um médico ou que se consulte com um nutricionista ou, até mesmo, que busque um profissional de educação física para orientá-lo em relação à atividade física.
 Starbem – O que a pessoa com diabetes procura principalmente?
José Vanilton de Almeida – Muitas vezes ele quer medir a glicemia – o que é permitido ao farmacêutico fazer por regulamentação da Anvisa – ou quer entender os dados mostrados no glicosímetro. Às vezes quer orientação sobre como administrar o medicamento prescrito pelo médico ou outras informações relativas a seu tratamento.
Starbem – Como o Conselho de Farmácia está preparando o profissional para o bom atendimento?
José Vanilton de Almeida – Estamos promovendo um curso de capacitação gratuito. Ele é realizado duas vezes por mês, cada vez em uma das 27 seccionais espalhadas no Estado de São Paulo. O curso dá noções de diabetes e suas complicações, de questões específicas relativas ao tratamento e orientações sobre o atendimento ao paciente. Já formamos cerca de quatro mil farmacêuticos. Esse curso também é realizado pelo Conselho Federal de Farmácia, com aulas à distância, e conta com o apoio de diversas instituições ligadas à saúde.



Estatísticas- Diabetes no Brasil e no mundo


Segundo a Federação Internacional de Diabetes, o número de pessoas com diabetes em todo o mundo ultrapassa 250 milhões. Se não houver medidas preventivas, a estimativa é de um total de 380 milhões em 2025.


  • A cada 10 segundos uma pessoa morre de causas relacionadas ao diabetes;
  • A cada 10 segundos duas pessoas desenvolvem diabetes;
  • O diabetes é a maior causa de hemodiálise em países desenvolvidos;
  • É possível que pelo menos metade das pessoas com diabetes não saiba que tenha. Em países em desenvolvimento, essa cifra chega a 80%;
  • Exercícios físicos e dieta equilibrada previnem 80% dos casos de diabetes tipo 2;
  • Pessoas com diabetes tipo 2 têm o dobro de chances de sofrer um ataque cardíaco;
  • Até 2025, o maior aumento na incidência do diabetes ocorrerá nos países em desenvolvimento;
  • A cada ano, 7 milhões de pessoas desenvolvem diabetes;
  • A cada ano, 3,8 milhões de mortes são atribuídas ao diabetes;
  • O diabetes é a quarta maior causa mundial de morte por doença.

Avanço do diabetes e da hipertensão 
 O número de pessoas com pressão alta, diabetes e obesidade aumenta em todo o mundo e, juntamente com as demais doenças crônicas, são responsáveis por quase dois terços de todas as mortes. A Organização Mundial da Saúde informa que um em cada três adultos é impactado.
A obesidade, cuja incidência duplicou entre 1980 e 2008, totaliza meio bilhão de pessoas, ou seja, 12% da população do planeta. As mulheres têm maior predisposição à obesidade e, por isso, correm maior risco de diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. No Brasil, estudo recente do Ministério da Saúde mostra que a proporção de pessoas acima do peso avançou de 42,7% em 2006, para 48,5% em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. 
Já o diabetes atinge cerca de 10% da população mundial e, se não for tratado, pode ocasionar doenças cardiovasculares, cegueira e insuficiência renal. O mesmo estudo apontado acima realizado pelo Ministério da Saúde mostra que cerca de 12,05 milhões de pessoas com diabetes no Brasil.
Fonte-starbem

Falta de saliva traz vários problemas, mas há tratamento


A boca seca – conhecida na área da saúde como xerostomia – é causada pela diminuição da produção da saliva. Acomete com intensidade e duração variáveis um grande número de pessoas. categoria 'Odontogeriatria'
As causas da xerostomia podem variar consideravelmente, mas algumas são bem comuns: idade avançada (com o passar da idade, glândulas salivares vão se atrofiando); efeito colateral de alguns medicamentos, tais como anti-hipertensivos, antidepressivos, tranqüilizantes, anti-histamínicos e anticolinérgicos; Hábitos e vícios, como o alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína; Síndrome de Sjögren, na qual o organismo da própria pessoa “reage” contra as glândulas salivares; Diabetes mellitus, na qual a boca seca é um achado freqüente; cânceres na região de cabeça e pescoço (os pacientes que são tratados com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação); problemas psiquiátricos (certas psicoses e estados de ansiedade podem levar a diminuição do fluxo salivar) e doenças congênitas (existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares - agenesia congênita).
A saliva tem papel importante na formação do bolo alimentar, favorecendo a digestão e deglutição; proporciona uma lavagem físico-mecânica da cavidade bucal; facilita a movimentação da língua e estruturas envolvidas; atua na lubrificação e proteção da mucosa bucal; controla a microbiota bucal; estabelece e mantém o pH do meio, atuando no processo de controle da cárie dental.
"A saliva apresenta um pH neutro e é composta por 99% de água. O restante vem de proteínas, como enzimas, imunoglobulinas, responsáveis pelos anticorpos salivares, além de outros compostos, como bicarbonato, sódio, potássio, cálcio, cloreto e flúor", explica o periodontista João Dosualdo, de São José do Rio Preto. "A falta de saliva pode levar ao aumento na incidência de cáries, candidíase, doenças gengivais e infecções das glândulas salivares", alerta. O paciente pode ter mau hálito, dificuldades para falar e engolir, dor na língua, perda do paladar, alteração na voz e intolerância a próteses removíveis devido à sua instabilidade.
Tratamentos
O primeiro passo para o tratamento é o diagnóstico correto. "O paciente que perceber os sinais e sintomas associados à boca seca deve procurar o cirurgião dentista", afirma Dosualdo. Os tratamentos variam em função da causa. Se a xerostomia tiver origem medicamentosa, o dentista deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção de saliva. Nos casos de perda irreversível da produção de saliva (radiação, síndrome de Sjögren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com o uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas.
O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação e controle de higiene oral constantes, aplicação tópica de flúor e tratamento periodontal básico. O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitar o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes. Durante as refeições, devem-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados. "Nos casos onde existam também infecções fúngicas, o profissional poderá indicar bochechos com antifúngicos", finaliza Dosualdo.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Médica Dra. Angela Maria Spinola e Castro fala sobre diabetes

Iogurte desnatado previne o diabetes tipo 2

Comece seu dia com produtos lácteos de baixo teor de gordura

Do R7
Iogurte previne o diabetes tipo 2Getty Images
Que tal começar sua manhã com um delicioso iogurte desnatado? Além de ser um alimento nutritivo, você sabia que ele é capaz de prevenir doenças? Um estudo feito na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, revela que o consumo de quatro potes e meio por semana de produtos lácteos fermentados com baixo teor de gordura reduz as chances do início do diabetes tipo 2.
O estudo revela, ainda, que pessoas que optam por iogurte no lugar de outros petiscos reduzem o risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até 47%. O diabetes é uma doença crônica que eleva os níveis de açúcar no sangue — uma condição conhecida como hiperglicemia.
O tipo mais comum da doença no Brasil e no mundo é o diabetes tipo 2,decorrente principalmente do excesso de peso e do sedentarismo. O estudo ainda destaca que alimentos específicos podem ter um importante papel na prevenção do problema.
Mas, antes de correr ao supermercado e encher o carrinho de compras com iogurte, observe o rótulo e verifique se o teor de gordura é inferior a 3,9% e a quantidade de açúcar presente no produto.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O que é o Colesterol e suas Frações?

texto: Dra Bibiana Colenci
Clínica de Diabetes e Saúde 
O colesterol é um tipo de gordura presente naturalmente presente no nosso organismo. O colesterol serve para produção de bile, membranas celulares, de hormônios e no metabolismo de vitaminas, como a vitamina D. A maior parte do colesterol é produzida no fígado (70%), e o restante (30%) é proveniente da alimentação.


 No entanto, quando o colesterol está em excesso, ele pode provocar doenças como aterosclerose, que é deposição de gordura na parede das artérias provocando infarto e derrame. O depósito leva à formação de placas de gordura (chamados de ateromas), que diminui o diâmetro da artéria, e portanto diminui a passagem de sangue que passa pelo local. Com o tempo pode entupir completamente a artéria provocando complicações como infarto ou derrame.

Estamos acostumados a pensar que o colesterol elevado provoca apenas infarto e derrame, mas na verdade esta obstrução pode ocorrer em qualquer artéria de nosso corpo. Portanto, todos nossos órgãos sofrem com falta de sangue quando temos a aterosclerose, e podemos apresentar além do derrame e infarto, impotência sexual (sexo masculino), insuficiência renal e doença arterial periférica, que é obstrução das artérias das pernas e provoca dor e risco de amputação. Por fim, colesterol pode acumular no fígado, provocando uma situação conhecida como esteatose hepática e, se não controlada, pode evoluir para cirrose hepática.


















O termo médico para doenças do colesterol e suas frações chama-sedislipidemia.

Quais os tipos de colesterol?

O colesterol total é a combinação dos níveis de colesterol bom (HDL) e o ruim (LDL) e dos triglicérides.

LDL é conhecido como o colesterol ruim, pois ele se deposita nas artérias e junto com as plaquetas diminui o diâmetro das artérias e o fluxo de sangue para os órgãos. Assim o tecido na recebe nutriente e oxigênio e morre. Se ocorrer no coração, chamamos de infarto; se no cérebro, derrame. O LDL provém do fígado (70%) e dos alimentos (30%) ricos em gorduras, como as carnes, frituras, salgadinhos etc.

HDL é o “colesterol bom”. Ele recolhe o colesterol das artérias e órgãos e leva ao fígado, onde este colesterol é reutilizado ou eliminado através da bile e fezes. Por isso, quanto mais alta sua taxa, melhor. Valores elevados de HDL são considerados protetores de infarto.
Triglicéride (TG) são gorduras produzidas no fígado a partir de alimentos ricos em carboidratos (açúcares, arroz, massas, pães, etc.), bebidas alcoólicas e gorduras. São os mesmos alimentos que aumentam a taxa de glicemia (açúcar) no indivíduo com Diabetes Mellitus. Por isso, quando o Diabetes Mellitus está elevado , aumenta também a taxa de TG. Portanto, a mesma dieta para diminuir o açúcar do sangue, diminui o TG. Assim como o LDL, níveis elevados de TG levam a infarto, derrame e outras complicações decorrentes de obstrução das artérias. Valores muito altos de triglicérides podem provocar pancreatite, que por sua vez pode levar a um tipo de diabetes por destruição das células pancreáticas ou a morte.

Quais os valores saudáveis de colesterol?
Os valores de colesterol variam com a idade e com a condição de saúde. Caso o indivíduo apresente Diabetes Mellitus ou alguma doença arterial, os valores de colesterol LDL devem ser mais baixo do que o resto da população, visto que o risco de apresentar um infarto é mais elevado nestas pessoas. Então, quando for avaliar seu nível de colesterol, não adianta olhar o colesterol total, mas deve-se prestar atenção às suas frações (LDL, TG, HDL). A tabela abaixo resume os valores seguros de colesterol.
Qual a relação do colesterol, Diabetes Mellitus e hipertensão?
Estas três doenças fazem parte do que chamamos de Síndrome Metabólica. O corpo não metaboliza corretamente os açúcares e o colesterol, e temos resistência ao funcionamento da insulina, situação chamada de resistência insulínica. Geralmente apresentamos esta síndrome quando estamos acima do peso. Ela acelera o processo de aterosclerose e suas complicações. Por este motivo, devemos tratar as três situações conjuntamente e, se necessário, perder peso. 
O diagnóstico de Síndrome Metabólica é fácil. Basta uma fita métrica. Deve-se aferir a circunferência da cintura. Mede-se passando a fita no meio termo entre a crista ilíaca (osso da bacia) e a última costela. Na frente, a fita deve passar sobre a região maior da barriga. Caso a circunferência abdominal for maior que 90 cm para homens ou 80 para mulheres, podemos inferir que está em risco de desenvolver síndrome metabólica, junto com outros dois fatores, já podemos fazer o diagnóstico.
O que devo fazer caso eu tenha dislipidemia?
O melhor tratamento é adotar um estilo de vida saudável, que inclui prática de atividade física, alimentação saudável, evitar tabagismo e uso de bebida alcoólica. Às vezes faz necessário o uso de medicamentos, que deve ser prescritos pelo endocrinologista.
Se você tiver dislipidemia:

EVITE
PREFIRA 
(com moderação)
Álcool 
        Salgadinhos gordurosos e fast foods
        Frituras
        Maionese, creme de leite, manteiga, margarina queijos amarelos, banha.
         Vísceras (fígado, coração, rins),
       Frutos do mar
        Bolachas recheadas, pão branco, brioches, croissants
        Carnes gordurosas: porco, bacon, presunto, mortadela, salame, pele de frango
       Doces
        Leite integral
  • Sucos naturais e sem açúcar
  •  Frutas
  • Alimentos cozidosou assados
  • Temperos naturais e secos como orégano, salvia, limão, cheiro verde etc
  • Carnes magras
  • Peixes cozidos, assados e grelhados.
  • Pães integrais, arroz integral, aveia, linhaça (com moderação)
  • ü  Verduras, azeite extra virgem (com moderação)
  • Frutas, gelatinas
  • Chocolate amargo (com moderação)
  • Leite desnatado, ricota, cottage

Bom, então eu quero avaliar meu colesterol. Como devo proceder?
Para colher o exame de colesterol e frações você deve ficar de jejum por 12 horas, abster-se de bebida alcoólica e cigarro por 24 horas. Assim o resultado será mais confiável.  

Combata a anemia com esses alimentos


Veja os nutrientes que auxiliam na cura de diferentes anemias


POR MINHA VIDA 

O tipo mais comum de anemia é a ferropriva, causada pela ingestão insuficiente ou má absorção de ferro. O déficit desse nutriente impede a formação da hemoglobina e da mioglobina, que são duas proteínas presentes no sangue e responsáveis pelo transporte de oxigênio - sendo que a mioglobina transporta oxigênio apenas para nossos músculos. Isso fará com que o organismo não tenha oxigênio suficiente para completar as funções vitais.
"É necessário entender que vários nutrientes estão envolvidos na carência do ferro", conta a nutricionista Mayumi Shima. O nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, também explica que a anemia só é possível de ser revertida com a alimentação quando é fraca. "Caso seja uma anemia grave, a dieta deve ser completada com suplementos", diz.

Confira abaixo os nutrientes que participam do combate a essa doença e outros que devem ser consumidos com cautela:  
DE 8
ferro - Foto Getty Images
Em primeiro lugar: o ferro
Esse é o nutriente mais importante quando o assunto é combater a anemia ferropriva. Isso porque a sua deficiência promove uma má formação da hemoglobina e dos glóbulos vermelhos. "Na anemia ferropriva, há redução da quantidade total de ferro corporal e, dessa forma, o fornecimento de ferro para o pleno funcionamento dos glóbulos vermelhos é insuficiente", afirma a nutricionista Mayumi Shima.

Podemos dividir esse nutriente em dois tipos: o ferro heme - que é melhor absorvido pelo organismo -, e o não heme - absorvido em menor quantidade.

As fontes de ferro heme são carne vermelha, fígado, aves e peixes. Já os alimentos fonte de ferro não heme são verduras de folhas escuras e leguminosas.  
Vitamina A - Foto Getty Images
Vitamina A é importante coadjuvante 
"A deficiência dessa vitamina dificulta o transporte do ferro armazenado no fígado para o sangue, causando danos na formação dos glóbulos vermelho", afirma a nutricionista Mayumi Shima.

As principais fontes de vitamina A são alimentos alaranjados ou verde-escuros e vísceras. 
Ácido fólico - Foto Getty Images
Ácido fólico para anemia megaloblástica 
Os folatos são substâncias que participam diretamente da formação do nosso DNA - nossos genes, responsáveis por construir proteínas, como a hemoglobina e a mioglobina, essenciais para a formação dos glóbulos vermelhos e para o transporte e armazenamento do sangue. Quando não ingerimos quantidades adequadas de folatos, nossa síntese do DNA, consequentemente dos glóbulos vermelhos, é danificada.

Isso diminuirá a concentração de células sanguíneas, prejudicando o transporte de oxigênio e causando o que é chamado de anemia megaloblástica - ela não ocorre por deficiência de ferro, e sim pela dificuldade de transporte do oxigênio pelo sangue.

Alimentos fonte de ácido fólico: folhas verde-escuras, fígado, ovos e gérmen de trigo.  
vitamina B12 - Foto Getty Images
Não esqueça a vitamina B12 
Esse nutriente atua juntamente com os folatos. De acordo com a nutricionista Mayumi Shima, a deficiência de vitamina B12 causa danos ao metabolismodo folato e o resultado é o que lemos anteriormente - a produção de glóbulos vermelhos e o transporte de oxigênio ficam prejudicados.

O nutrólogo Celso Cukier também alerta que a deficiência de vitamina B12 pode deixar as células sanguíneas mais inchadas, dificultando o transporte de oxigênio e causando a anemia megaloblástica.

Pelo fato de esse nutriente ser mais amplamente encontrado em vísceras, carnes, ovos, leite e derivados, a anemia megaloblástica é muito comum em veganos e vegetarianos. Nesses casos, a suplementação é necessária. 
Vitamina C - Foto Getty Images
Vitamina C, uma amiga do ferro 
A deficiência deste nutriente não causa diretamente uma anemia. O que avitamina C faz é auxiliar a absorção e mobilização do ferro armazenado. Um exemplo dessa ação é quando comemos alguma fonte de ferro não heme acompanhada de alimentos ricos em vitamina C. Ao fazer isso, o ferro não heme se transforma em ferro heme, aumentando a sua absorção.

"Não ingerir quantidades adequadas de vitamina C causa danos no metabolismo do folato, além de promover hemólises (destruição dos glóbulos vermelhos) e hemorragias", afirma a nutricionista Mayumi Shima.

Alimentos fonte de vitamina C: frutas e verduras em geral. 
alcachofra - Foto Getty Images
Alimentos amargos para absorver os nutrientes 
A nutricionista Mayumi Shima explica que alimentos de gosto amargo, como jiló, agrião, chicória, almeirão e alcachofra, têm o poder de estimular a secreção de enzimas digestivas. Isso facilita a absorção do ferro, do ácido fólico e das vitaminas do complexo B, contribuindo, assim, para o não aparecimento ou combate da anemia.  
Cobre e zinco - Foto Getty Images
Cobre e zinco
"A deficiência de cobre em nosso organismo vai interferir na formação da hemoglobina, o que pode levar a uma anemia", conta o nutrólogo Celso Cukier.

Já o zinco, presente em farelo de aveia, feijão, leite e arroz integrais, peito de frango e carne vermelha, quando ingerido em excesso vai impedir a absorção do cobre, causando os mesmos efeitos da deficiência.

Fontes de cobre: ostras, lulas, siris, amendoim, nozes, amêndoas, sementes de girassol, passas, feijão, grãos-de-bico e lentilhas. 
café e croissant - Foto Getty Images
Você já tem anemia? Evite esses excessos 
Na presença da anemia ferropriva, devemos evitar o excesso de alguns nutrientes que podem prejudicar a absorção do ferro, tais como:

Cálcio: o ideal é, durante o período de anemia, evitar consumo excessivo de leite, queijo, iogurte, entre outras fontes de cálcio, na mesma refeição rica em ferro. Isso porque ingerir cerca de 300mg (a recomendação diária é de 1000mg) de cálcio acompanhado de uma fonte de ferro não heme pode diminuir a absorção deste em 50 a 60%.

Fibras, taninos e fitatos: o consumo em maior quantidade de fibras pode diminuir a absorção do ferro. Já os taninos e fitatos são compostos químicos que se combinam ao ferro, tornando-o insolúvel, impedindo sua absorção. Evite o consumo excessivo de fibras - como pães e massas integrais -, café, chá preto ou chá mate na mesma refeição rica em ferro.  

Criança Criança também deve reduzir o sal


Criança também deve reduzir o sal
O sódio, quando consumido em excesso, pode provocar doenças cardiovasculares, entre as quais a hipertensão. Acontece que sempre associamos a hipertensão à idade adulta e muitas vezes esquecemos que crianças também podem ter pressão alta como resultado da ingestão exagerada de sódio.
Estudo recentemente publicado no jornal norte-americano Pediatrics comprovou que, na infância, excesso de sal, que é a principal fonte de sódio nos alimentos, pode aumentar o risco de hipertensão.
As quantidades de sal permitidas para o adulto não são as mesmas que a criança pode consumir. A nutricionista Dulcinea Carvalho, diretora da Associação Paulista de Nutrição (Apan), explica que adultos podem ingerir no máximo 5 g de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá, o que fornece 2 mg de sódio.
“Para as crianças essa quantidade muda, começando pelo bebê, que só deve consumir sal a partir dos seis meses de vida”, ensina a nutricionista.
Crianças com até dois anos de idade podem ter suas refeições acrescidas de sal, mas apenas uma pequena pitada. Até os 12 meses, a quantidade permitida é menor do que um quinto do que um adulto consome, ou seja, cerca de 0,8 g de sal/dia. A partir dos três anos, a quantidade de sal pode chegar a 1,3 grama e a 3 gramas aos sete anos. Até os 14 anos, a criança não deve ultrapassar os 4 gramas de sal por dia, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde.
Também em relação ao uso do açúcar as porções oferecidas à criança precisam ser diferentes. É possível, para crianças e adultos, consumir até 70 gramas de açúcar por dia, o que equivale a quatro colheres de chá. Entretanto, oferecer alimentos acrescidos de açúcar para crianças menores de dois anos torna mais difícil o desenvolvimento de seu interesse por alimentos que ela está começando a conhecer, como legumes, verduras, frutas e cereais, afirma a nutricionista.
Além disso, até um ano de idade a criança tem sua mucosa gástrica bastante sensível e pode se irritar com doces e refrigerantes. Por isso, o sabor adocicado oferecido à criança deve preferencialmente vir de frutas como o mamão, a banana, a maçã ou a melancia.

Sete passos para um bom controle do Diabetes


Sete passos para um bom controle
Manter o diabetes bem controlado e evitar o surgimento de retinopatia, nefropatia, pé diabético e outras consequências da glicemia sem controle requer,basicamente apenas alguns cuidados. Siga nossas dicas:
  1. Reduza o peso – Se você está acima do peso, fale com seu médico e estabeleça um programa alimentar para perder alguns quilos. Emagreça devagar para não ter de fazer grandes sacrifícios.
  2. Durma bem – Estudos mostram que dormir pouco faz engordar. Além disso, pouco sono aumenta o estresse, que afeta a glicemia.
  3. Seja ativo – Escolha uma atividade que você gosta e dedique algum tempo do seu dia a ela. Faça disso uma rotina. Com o tempo, você vai sentir que o exercício torna mais fácil o controle do diabetes.
  4. Meça a glicemia – Seguindo a periodicidade indicada por seu médico, faça os testes de ponta de dedo. Eles vão mostrar se você está no caminho certo ou se tem de modificar algum hábito.
  5. Sem estresse – Anote as situações que lhe causam estresse e procure modificá-las. Se isso não for possível, procure fazer coisas que lhe agradam para reduzir a sensação.
  6. Dispense o sal – Em excesso, ele contribui com quadros de hipertensão e interfere no bom funcionamento dos rins. Tempere sua comida com ervas. São mais saudáveis e não influenciam a glicemia.
  7. Coma carboidratos – Ter diabetes não leva à necessidade de eliminar carboidratos. Você precisa deles para ter energia. O segredo é escolher os saudáveis, que vêm das frutas, legumes, farinhas e arroz integrais.
Seguir essas dicas simples torna mais fácil o controle do diabetes. E, você sabe, glicemia bem cuidada diminui o risco de doenças cardíacas e de todas as complicações causadas pelo descontrole.
Fonte-starbem

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Sete cuidados para evitar a unha encravada


Entenda por que sua postura, o modelo dos calçados e a higiene dos pés afetam suas unhas

POR ANA PAULA DE ARAUJO - 


O problema repete-se mês a mês, mas não porque não tenha tratamento: normalmente, a unha volta a encravar porque a origem do problema não está sendo combate - corte mal feito ou uso de calçados muito apertados, no caso dos pés. Em vez de reclamar do incômodo e ficar sofrendo com ele, use as dicas dos dermatologistas para se livrar desse mal. 
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Corte as unhas em formato quadrado - Getty Images
Corte as unhas em formato quadrado 

A dermatologista Meire Brasil Parada, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que as unhas possuem um espaço de crescimento determinado. Se você corta as laterais, a pele passa a ocupar esta região e, assim que a unha começar a crescer novamente, disputar o lugar, fazendo pressão no dedo. Resultado: a unha fica sem espaço pra crescer e acaba encravando. Por isso, o ideal é remover o excesso de pele das laterais, mas nunca deixar buraquinhos porque a unha foi cortada nos cantos. 
Lixe as unhas após o corte - Getty Images
Lixe as unhas após o corte 

Não basta cortar as unhas, é preciso lixar também. "O lixamento remove as espículas de unha, aquelas pontinhas que podem encravar. Isso acontece porque o organismo entende essas sobras de unha como um corpo estranho, gerando o processo inflamatório", afirma Meire.  
Evite tirar as cutículas - Getty Images
Evite tirar as cutículas 

A cutícula incomoda muita gente, mas esta pele fininha é a proteção da unha contra fungos e bactérias. A recomendação da dermatologista Daniela essa barreira, evitando problemas. "Sem a cutícula, a unha fica mais propensa às infecções", diz.  
Fuja dos sapatos apertados - Getty Images
Fuja dos sapatos apertados 

Fãs de sapatos com bico fino, uma má notícia: esse tipo de calçado, especialmente, ou outros modelos que apertem demais as unhas acabam levando ao encravamento. Meire conta que sapatos apertados exercem uma pressão sobre os cantos das unhas, o que gera um processo inflamatório e a unha acaba encravando. "O sapato ideal é aquele que tem o bico mais alargado ou arredondado, deixando os dedos fiquem mais soltos, ou uma sandália que deixa o pé bem livre".  
Deixe os pés limpinhos - Getty Images
Deixe os pés limpinhos 

Higiene sempre é muito importante, ainda mais para quem sofre constantemente com unhas encravadas. "O maior acúmulo de células mortas do pé facilita a proliferação de micro-organismos. A higiene limita a invasão de fungo ou bactéria", afirma Daniela. Mantenha os pés sempre limpos, principalmente debaixo das unhas, para não dar espaço às infecções! 
Mantenha a postura correta - Getty Images
Mantenha a postura correta
Andar sem postura acaba aumentando a pressão sobre partes específicas dos pés. Quando este esforço recai sobre os dedos, pode haver alguma mudança no crescimento da unha e favorecer o encravamento. 
E quando nada disso adianta? - Getty Images
E quando nada disso adianta? 

Muitas pessoas têm o que a dermatologista Meire chama de unha encravada congênita, ou seja, o problema decorre do próprio formato da unha, que tem um espaço pequeno demais para crescer e, muitas vezes, não consegue. Esse problema se manifesta até mesmo em bebês e um dermatologista pode ajudar no diagnóstico e na recomendação do melhor tratamento.

Uma das opções é a instalação de um aparelho, parecido com um ortodôntico, que empurra e aumenta a região de crescimento da unha, progressivamente. Em casos extremos, o médico pode apelar para a cirurgia, que consiste na diminuição da matriz da unha, diminuindo sua largura. 
Fonte Minha Vida