Em apenas um mês e meio, a angústia da espera por um rim terminou para 19 pessoas que passavam por tratamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (HCFMB). Entre o dia 1º de janeiro e 15 de fevereiro de 2011 foram 17 transplantes com doadores falecidos e dois com doador vivo.
A expectativa da equipe responsável pelo Serviço de Transplante Renal é realizar 20 transplantes até o final de fevereiro e chegar a 100 ainda neste ano. O máximo que havia sido possível até então eram oito transplantes em um mês. Todos os transplantados passam bem.
Com esse desempenho, o HCFMB se firma na terceira posição do ranking dos centros transplantadores do Estado de São Paulo, que considera somente os procedimentos com doadores falecidos. O hospital da FMB ficou na frente, por exemplo, do Hospital das Clínicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
O Serviço de Transplante Renal do HCFMB já realizou, desde o início de seu funcionamento, há duas décadas, 537 transplantes. Desses, apenas 79 morreram com o rim funcionando e 26 faleceram com o órgão transplantado inoperante. A taxa de óbito foi de apenas 18%.
Ainda segundo as estatísticas da equipe, em média após 10 anos do transplante 60% dos pacientes continuam com o rim funcionando. “Esses números nos deixam bastante satisfeitos, pois conseguimos oferecer melhor qualidade de vida para os pacientes, embora eles tenham que continuar permanentemente sendo acompanhados por nós”, comenta Dra. Maria Fernanda Carvalho, coordenadora do Serviço de Transplante Renal do HCFMB.
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