Complicações no parto, crianças com peso bem acima do normal, nascimento prematuro e possibilidade de desenvolver diabetes na vida adulta são alguns dos problemas que podem ser provocados pela doença
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Alimentação saudável podem evitar parto mais complicado e risco de prematuridade |
Momento especial na vida de toda mulher, a GRAVIDEZ
é o período em que o corpo se transforma para que tudo funcione bem e o bebê cresça com saúde. Por isso, é importante seguir alguns cuidados para evitar complicações durante e após a gestação. O acompanhamento pré-natal é um deles.

Com a orientação correta de um médico, é possível identificar doenças como o DIABETES
gestacional, que acometem mulheres GRÁVIDAS
. No Hospital Vasco Lucena da Rede Hapvida, no Recife, são realizados 2.900 atendimentos de emergência e cerca de 300 partos por mês. Nesse universo, de 2 a 7% delas apresentam casos de DIABETES
gestacional. Mulheres que desenvolvem a doença sem nunca ter tido problemas de glicemia na vida.



“Na maioria das vezes quando acaba a gestação, a doença desaparece”, afirma a ginecologista e obstetra, Adriana Maciel, do Hospital Vasco Lucena de Recife. De acordo com a especialista, a gravidez é uma condição propícia ao diabetes, uma vez que nesse período existe uma produção de hormônio aumentada. Dessa forma, a oferta de glicose também cresce no sangue gerando uma sobrecarga no pâncreas, que é o órgão que produz a insulina. “Algumas vezes, o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente e instala-se o diabetes gestacional”, explica Adriana.
Fatores de risco
Apesar de só aparecer durante a gestação, na maioria dos casos, a doença pode ser gerada por alguns fatores importante de risco como obesidade, histórico familiar de diabetes tipo 2 (desenvolvida na fase adulta) na família, diabetes gestacional em gravidez anterior ou aumento exagerado de peso após ENGRAVIDAR
. As mães que já tiveram bebês com peso acima de quatro quilos também podem desenvolver a doença na próxima gravidez.
Apesar de só aparecer durante a gestação, na maioria dos casos, a doença pode ser gerada por alguns fatores importante de risco como obesidade, histórico familiar de diabetes tipo 2 (desenvolvida na fase adulta) na família, diabetes gestacional em gravidez anterior ou aumento exagerado de peso após ENGRAVIDAR

Para diagnosticar o diabetes gestacional, é importante a grávida ser acompanhada por um ginecologista logo após descobrir que está esperando um bebê. “Nas primeiras semanas de gestação já solicitamos o exame de glicemia em jejum. Um exame de sangue que a mulher deve fazer sem se alimentar por oito horas”, afirma Adriana. De acordo com a médica, o índice menor ou igual a 85 é normal. Porém, se os valores forem entre 86 e 126, outros exames devem ser solicitados. Acima de 126, a coleta de sangue deve ser repetida no dia seguinte e se os valores forem os mesmos já é diagnosticado o diabetes.
Segundo a ginecologista, os exames devem ser repetidos entre 24 e 28 semanas de GRAVIDEZ
. “É nessa fase que acontece o maior pico de sobrecarga hormonal. Por isso, é nessa etapa que é mais comum desenvolver a doença”, explica. Para tratar, cerca de 80% dos casos são resolvidos com uma DIETA
balanceada associada a exercícios físicos leves como caminhadas, pilates, hidroginástica e biodança. “Nos casos que a dieta não resolve é necessário o uso da insulina injetável que deve ser prescrita pelo médico, uma vez que a dose varia para cada pessoa de acordo com o perfil glicêmico”, diz Adriana.


Problemas para mãe e bebê
O não tratamento do DIABETES
gestacional pode provocar diversos problemas tanto para a mãe quanto para o bebê. A doença eleva as chances de desenvolvimento de bebês enormes, com peso acima de quatro quilos. O que pode gerar um parto mais complicado ou o risco de prematuridade. “Também percebemos aumento no índice de partos cesárias para evitar complicações e riscos para a mãe”, detalha a ginecologista. Os bebês, além de apresentar maior chance de ter hipoglicemia (diminuição no nível de glicose no sangue) nos primeiros dias de vida, também podem desenvolver na vida adulta a doença.
O não tratamento do DIABETES

Alimentação: o melhor tratamento
“A alimentação é a base de tudo”, garante a nutricionista Anna Alzira Paiva de Almeida, do Hospital Vasco Lucena. De acordo com a especialista, todas as gestantes devem fracionar as refeições em seis etapas, além de ter o hábito de fazer porções balanceadas e com os alimentos mais naturais. “Todas as refeições devem conter carboidratos, de preferência complexos, ou seja, integrais, proteínas, vitaminas e sais minerais”, explica.
“A alimentação é a base de tudo”, garante a nutricionista Anna Alzira Paiva de Almeida, do Hospital Vasco Lucena. De acordo com a especialista, todas as gestantes devem fracionar as refeições em seis etapas, além de ter o hábito de fazer porções balanceadas e com os alimentos mais naturais. “Todas as refeições devem conter carboidratos, de preferência complexos, ou seja, integrais, proteínas, vitaminas e sais minerais”, explica.
Entre as proteínas, deve-se optar por carnes mais magras, sem gorduras adicionais como molhos. As vitaminas e sais minerais são encontrados em frutas e verduras. O melhor é sempre é comê-las com cascas e bagaço, que são ricas em fibras, e as verduras devem ser consumidas preferencialmente cruas. “Alimentos ricos em fibras previnem a DIABETES
gestacional. As fibras são como freios da glicose, equilibrando o problema”, revela Anna Alzira.

Para complementar, as gestantes devem evitar doces, refrigerantes, sucos industrializados, frituras, gorduras hidrogenadas e embutidos. Com esses cuidados, mãe e bebê seguiram com saúde durante e após a gravidez, sem grandes riscos e problemas para o futuro.
http://g1.globo.com/pernambuco/especial-publicitario/hapvida/noticia/2014/09/diabetes-gestacional-representa-riscos-para-mae-e-o-bebe.html
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