quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sucralose versus Aspartame

A sucralose não contém calorias e não é metabolizada pelo organismo
Um dos adoçantes mais conhecidos e utilizados é o aspartame. Ele é derivado de uma combinação de dois aminoácidos: o ácido aspártico e a fenilalanina. Ele foi descoberto em 1965 pelo químico Jim Schlatter, da Companhia Farmacêutica G. D. Searle.

Esse adoçante é cerca de 200 vezes mais doce que o açúcar. Quando digerido, o aspartame se quebra em três componentes: ácido aspártico, fenilalanina e metanol.

Essa quebra do aspartame na digestão é o grande problema. O metanol pode causar danos ao organismo, bem como a fenilalanina isolada. Para a maioria das pessoas, a fenilalanina é processada por meio de enzimas, mas pessoas portadoras de fenilcetonúria não conseguem produzir enzimas suficientes para quebrar a fenilalanina. O acumulo dessa substância no corpo pode ocasionar doenças mentais e danos cerebrais.

A sucralose, por outro lado, não é digerida, devido a sua estrutura molecular. Ela não é metabolizada pelo organismo, por conta das moléculas de cloro em sua composição. Por isso ela não tem calorias e nem restrições. Ela adoça 600 vezes mais do que o açúcar, mas entra e sai do corpo da mesma maneira, sem sofrer alterações.

As moléculas de cloro também são responsáveis pela resistência da sucralose a altas temperaturas, permitindo seu uso culinário, mesmo em pratos assados e cozidos, o que não é possível fazer com o aspartame e tantos outros adoçantes artificiais.
Fontes: Linea Sucralose, Diabete.com, HowStuffWorks, Wikipedia

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