quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Diabetes - Insulina - Conversão da glicose

Escrito por Prof. Dra. Denise Maria Martins Vancea

O glicogênio é uma forma de armazenamento da glicose. A síntese de glicogênio começa com a conversão de glicose em glicose-6-fosfato pela ação de uma hexoquinase (glicoquinase). Uma fosfoglicomutase em seguida transforma a glicose-6-fosfato em glicose-1-fosfato, que por sua vez é convertida em uridina-difosfoglicose. Um polímero muito grande e altamente ramificado é em seguida construído, contendo acima de 10.000 moléculas de glicose ligadas entre si por ligações de a(alfa?)-1,4-glicosídeo. A cadeia e os ramos colaterais do glicogênio continuam a ser alongados pela adição de moléculas de glicose mediadas por glicogênio-sintetases. Durante a degradação, fosforilases distintas no fígado e músculo (se?) separam, quebrando a glicose-1-fosfato do glicogênio, até que cerca de quatro resíduos de glicose permaneçam em cada ramo, deixando um oligossacarídeo ramificado chamado dextrina-limite. Isso pode ser degradado, mas apenas pela enzima desramificante. Em adição a essas vias principais, o glicogênio também é degradado nos lisossomos pela maltase ácida. Se os lisossomos são deficientes nessa enzima, o glicogênio contido dentro deles não é acessível à degradação pelas enzimas citoplasmáticas como as fosforilases. Como funciona a conversão da glicose que serve de armazenamento nas células do fígado e musculares?




Ilustração: Kauê T. Freitas

O que pode acontecer se a insulina atingir níveis altos? E se estiver insuficiente?

Se os níveis de insulina estiverem altos, significa que o pâncreas está produzindo mais do que o necessário e com o passar do tempo ele “cansa” de produzir insulina e a pessoa fica diabética. Se o nível for insuficiente, a pessoa fica hiperglicêmica, desenvolvendo diabetes.

Prof. Dra. Denise Maria Martins Vancea é doutora em Educação Física pela Universidade Federal de São Paulo, mestre em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina e especialista na área de Atividade Física e Saúde pela Universidade Federal de Santa Catarina, atuando nos seguintes temas: Exercício Físico e Diabetes, Exercício Físico e Obesidade, Metodologia da Pesquisa e Desenvolvimento Humano. Membro da Sociedade Brasileira de Diabetes.

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