quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Diabéticos são 50% mais propensos a sofrer ataque cardíaco

Diabéticos são 50% mais propensos a sofrer ataque cardíaco
Relatório sugere que o risco é maior para pessoas com diabetes tipo 2 e tipo 1, que se desenvolve na infância
Relatório descobriu que pessoas com diabetes têm um risco 40% maior de morte do que a população geral
Foto: Andrey Popov/Foto Stock
Relatório descobriu que pessoas com diabetes têm um risco 40% maior de morte do que a população geral
Pessoas com diabetes são quase 50% mais propensas a sofrer ataque cardíaco, de acordo com pesquisadores do National Diabetes Audit, realizado no Reino Unido.
O levantamento revela pela primeira vez a escala de complicações que afetam as pessoas com diabetes, que também têm um risco muito maior de doenças potencialmente fatais como insuficiência cardíaca, angina e derrame cerebral.
Segundo os pesquisadores, os dados não incluem apenas as pessoas com diabetes tipo 2, aquelas que sofrem de diabetes tipo 1, condição que se desenvolve na infância, também estão em maior risco de ataque cardíaco.
O National Diabetes Audit analisou dados de dois milhões de pessoas com diabetes entre os anos de 2010 e 2011 na Inglaterra e no País de Gales.
De acordo com o relatório, 14.476 dos participantes incluídos na auditoria tiveram ataque cardíaco durante o período de análise, cerca de 4.694 a mais do que o esperado.
Durante o período de acompanhamento, 45 mil pessoas com diabetes sofreram insuficiência.
O relatório descobriu que pessoas com diabetes têm um risco 40% maior de morte do que a população geral, com 65.700 diabéticos morrendo em 2011, quando 47 mil mortes eram esperadas.
O relatório incluiu pessoas com diabetes tipo 1, que geralmente se desenvolve na infância e é controlado com injeções de insulina, e tipo 2, que está ligada ao estilo de vida pouco saudável e obesidade.
"Estes resultados destacam o enorme impacto do diabetes sobre a incapacidade e morte prematura", afirma o pesquisador Bob Young.
"Esperamos que este relatório estimule o Serviço Nacional de Saúde a agir para melhorar a situação atual em que menos de metade das pessoas com diabetes atendem os níveis de colesterol recomendados", destaca Barbara Young, da organização Diabetes UK

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