sábado, 13 de fevereiro de 2010

Adapte o diabetes à sua sexualidade

A resposta física é só uma parte da sexualidade, provavelmente a parte menos complicada. A sexualidade vai mais além do ato sexual, é uma parte intrínseca da personalidade, que indica como você se relaciona com os demais e como se relacionam os demais com você.
A maneira como você se adapta ao Diabetes e a incorpora à sua vida, afeta sua sexualidade. Por exemplo, o stress por tratar com os múltiplos aspectos do Diabetes, pode criar sentimentos de raiva, depressão e ansiedade, e estes sentimentos podem por sua vez, ter impacto na maneira como você se relaciona com as demais pessoas, incluindo a sua parceira/o.
O Diabetes pode ter um impacto em sua auto-estima e imagem corporal. Esta imagem corporal incluem conceitos como "espaço pessoal", "limites ou barreiras pessoais" e certas tarefas necessárias para um bom controle do Diabetes, como injeções de insulina e monitores de glicemias, podem parecer como invasores a seus limites ou fronteiras. Estas invasões não bem vindas podem levar a tratar de reter fronteiras pessoais em outras áreas de sua vida. Para uma mulher que luta por manter suas fronteiras em uma relação íntima, onde se requer que ambos despejem suas fronteiras pessoais, esta situação será incomoda, portanto, essa mulher tratará de evitar qualquer relação amorosa que implique intimidade.
Outras mulheres buscarão estabelecer uma relação que não seja tão compenetrada como elas queiram, porque tem medo de que ninguém irá querer uma parceira com Diabetes.
O Diabetes não somente afeta o desenvolvimento das novas amizades, se não também pode ter um impacto nas relações previamente estabelecidas. E mais, uma mulher que diagnostique Diabetes depois de 25 anos de casada, terá mais angustia com respeito a seu parceiro que uma mulher que tenha sido diabética desde a infância, devido a que os diagnósticos recentes implicam mudanças no estilo de vida e, por conseguinte, na relação com parceiro
Tradicionalmente, na mulher é definida a idéia de que ser feminina tem relação com sua habilidade de ter filhos. Para algumas mulheres o fato de ter um bebê da uma sensação de sucesso, de poder. As mulheres com Diabetes, geralmente se preocupam em ter filhos normais e saudáveis, porem as estatísticas demonstram que um controle adequado e a tecnologia na Obstetrícia moderna, assegura que as mulheres com Diabetes podem ter filhos saudáveis. Sem dúvida, a quantidade de esforço e ansiedade que sentem as mulheres diabéticas grávidas pode dissipar a felicidade da gravidez. Com o nascimento do bebê, se reafirma novamente esse sentimento de sucesso e de poder sobre seus corpos.
Você pode ter uma vida sexual plena, porém igual a muitas coisas na vida, dá trabalho. O fator mais importante para uma relação sexual saudável, é a comunicação.
Expresse suas necessidades a seu parceiro e tenha certeza que desenvolver e manter uma relação requer tempo e esforço. Os parceiros que estão juntos por muito tempo, também requerem tempo para se redescobrir. Se você está experimentando problemas com seu parceiro, o que pode ajudar é conversar com seu médico, pois ele pode te oferecer soluções simples. Também, poderia ser de grande ajuda visitar um consultor matrimonial ou um terapeuta sexual.
Aprender a adaptar o Diabetes a vida em parceria pode beneficiar em grande medida o aspecto sexual.
Se você não está satisfeita com sua vida sexual, dê os passos necessários para fazê-la plena.


http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=8034

Telma de Oliveira Mendonça

Sexóloga
Terapeuta (Terapia Nexus)
Professora
Palestrante
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