A cirurgia para redução do estômago tem mostrado que pode reverter o diabetes em pacientes obesos. Segundo recente estudo publicado no Journal of the American Medical Association, essa cirurgia é mais eficaz como forma de eliminar o diabetes do que o uso de medicamentos ou mudanças nos hábitos de vida. A conclusão é de pesquisa realizada pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, que alerta, entretanto, que esse procedimento cirúrgico pode causar complicações sérias e só deve, portanto, ser adotado em casos específicos.
O estudo teve duração de um ano e foi feito com 120 pacientes em cinco hospitais em Nova York, Minnesota e Taiwan. Desses, metade submeteu-se à cirurgia bariátrica com a técnica do by pass, que consiste em reduzir o tamanho do estômago e, ao mesmo tempo, encurtar o caminho de ligação entre o estômago e o intestino. Cerca de um terço dos 60 pacientes operados desenvolveu sérios problemas no período analisado. Complicações como infecções, bloqueio intestinal e sangramento, atingiram 6% dos pacientes.
Todos os pacientes acompanhados tomavam medicação para o diabetes, obesidade, colesterol e/ou hipertensão e todos foram aconselhados a cortar calorias e aumentar a atividade física.
O grupo de cirurgia perdeu cerca de 27 kg e 75% abaixaram os níveis de glicemia até o normal ou perto do nível normal. O grupo que não fez cirurgia perdeu cerca de 7 kg e só 30% alcançaram a meta de glicemia. O grupo da cirurgia também precisou de menos medicação após a operação.
O grupo de cirurgia mostrou tendência a reduzir a pressão arterial e o colesterol – ambos fatores de risco para doenças cardíacas.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica recomenda que a primeira opção contra a obesidade seja o tratamento clínico, o que inclui dieta alimentar apropriada, prática de atividades físicas e acompanhamento por endocrinologista e nutricionista, com uso de medicação quando recomendada pelo médico.
O estudo teve duração de um ano e foi feito com 120 pacientes em cinco hospitais em Nova York, Minnesota e Taiwan. Desses, metade submeteu-se à cirurgia bariátrica com a técnica do by pass, que consiste em reduzir o tamanho do estômago e, ao mesmo tempo, encurtar o caminho de ligação entre o estômago e o intestino. Cerca de um terço dos 60 pacientes operados desenvolveu sérios problemas no período analisado. Complicações como infecções, bloqueio intestinal e sangramento, atingiram 6% dos pacientes.
Todos os pacientes acompanhados tomavam medicação para o diabetes, obesidade, colesterol e/ou hipertensão e todos foram aconselhados a cortar calorias e aumentar a atividade física.
O grupo de cirurgia perdeu cerca de 27 kg e 75% abaixaram os níveis de glicemia até o normal ou perto do nível normal. O grupo que não fez cirurgia perdeu cerca de 7 kg e só 30% alcançaram a meta de glicemia. O grupo da cirurgia também precisou de menos medicação após a operação.
O grupo de cirurgia mostrou tendência a reduzir a pressão arterial e o colesterol – ambos fatores de risco para doenças cardíacas.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica recomenda que a primeira opção contra a obesidade seja o tratamento clínico, o que inclui dieta alimentar apropriada, prática de atividades físicas e acompanhamento por endocrinologista e nutricionista, com uso de medicação quando recomendada pelo médico.
Fonte:
Bariatric Surgery for Weight Loss and Glycemic Control in Nonmorbidly Obese Adults With Diabetes: A Systematic Review
Bariatric Surgery for Weight Loss and Glycemic Control in Nonmorbidly Obese Adults With Diabetes: A Systematic Review
Journal of the American Medical Association – Ed. June 5th 2013
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