sexta-feira, 28 de março de 2014

Conheça todos os tipos de diabetes

DIABETES. Nome dado a diversas doenças caracterizadas pelo acentuado aumento de secreção urinária, de fome e de sede intensas. Existem vários tipos de diabetes cujas causas e origens são às vezes muito diferentes. O termo isolado designa geralmente o diabetes sacarino, que é o mais freqüente. 
DIABETES BRONZEADO. Também denominado hemocromatose e cirrose pigmentária. Doença rara, caracterizada por coloração bronzeada, pardacenta e metálica da pele e dos órgãos internos, devido principalmente a depósitos de hemossiderina, substância ferruginosa derivada da hemoglobina. Manifesta-se também uma cirrose com hipertrofia do fígado, bem como um diabetes açucarado, que resiste ao tratamento da insulina. Essa doença ataca sobretudo os homens idosos. Suas origens são diversas: anomalia hereditária, excesso de álcool, alimentação demasiadamente rica em ferro, anemia com destruição dos glóbulos vermelhos, etc. O tratamento dos sintomas diabéticos é semelhante ao do diabetes açucarado, exceto no que concerne a insulina. São empregadas substâncias que eliminam o ferro do organismo 
DIABETES INSÍPIDO. Doença rara, caracterizada por emissão abundante e freqüente de urina clara e de fraca densidade (poliúria), embora não haja lesão renal ou glicose no sangue. Às vezes o diabetes insípido está ligado a urna afecção do diencéfalo e do lobo posterior da hipófise, que não produz quantidade suficiente de hormônios antidiuréticos, a vasopressina. Essa doença é, pois, essencialmente diferente do diabetes sacarino. A emissão de urina, cuja quantidade pode atingir de 10 a 20 litros por dia, não cessa, mesmo quando se suprimem os líquidos e a sede torna-se intolerável. A desidratação decorrente da perda de líquido pode ter conseqüências extremamente graves. O tratamento está baseado na reposição do hormônio antidiurético, via injetável. 
DIABETES RENAL. Alteração sem gravidade, caracterizada pela presença de grande quantidade de glicose na urina, mas de glicemia normal, ao contrário do diabetes sacarino. A eliminação da glicose pelo rim é anormalmente abundante, embora a taxa de glicose no sangue seja normal. Não se trata propriamente de diabetes, e sim, de anomalia na absorção da glicose pelo rim.

DIABETES SACARINO. Trata-se de uma doença crônica caracterizada pela presença de grande quantidade de glicose no sangue (hiperglicemia), provocando uma eliminação abundante de glicose pela urina (glicosúria), causando grandes distúrbios metabólicos, que se não tratados pode levar até ao coma. O diabetes é provocado por uma perturbação do metabolismo dos glicídios (açúcares ou hidratos de carbono), pois o organismo diabético fica incapacitado de aproveitar normalmente essas substâncias pelo fato do pâncreas não produzir quantidade suficiente de insulina ou o transporte da glicose para o interior da célula está prejudicado. Essa doença do metabolismo é muito freqüente, sobretudo nos países civilizados, de alto padrão de vida. Com efeito, ela é desencadeada pela vida sedentária, obesidade, hábitos alimentares impróprios, pela fadiga intelectual e por choques emocionais, que provocam uma descarga adrenalina e de glucagon (hormônios antagonistas insulina). 
Uma alimentação excessiva, muito rica calorias e em glicídios, é também responsável pela doença.
Há uma relação estreita e profunda entre a obesidade, diabetes açucarado e a gota. A hereditariedade exerce, também, papel preponderante no diabetes, uma vez que essa doença é transmitida por um gene recessivo e, consequentemente, uma criança nascida de pais diabéticos (principalmente de mãe diabética) tem probabilidades de se tornar também um diabético. Alguns fatores endócrinos podem também intervir para provocar ou favorecer a aparição do diabetes, como a hipersecreção do hormônio antidiurético da hipófise, o hipertireodismo, etc. Uma infecção generalizada sempre agrava o diabetes já existente e o diabetes predispõe à infecção. Há duas grandes formas do diabetes:
a) o diabetes adulto, tipo II, mais comum, que ataca o indivíduo após os cinqüenta anos, cujo pâncreas pode ter capacidade de fornecer quantidade suficiente de insulina ao organismo, porém o aproveitamento da glicose pela célula está prejudicado. O diabetes adulto instala-se progressivamente e se manifesta através de uma inflamação crônica dos dentes ou da pele (furúnculos), uma tendência a dermatoses pruginosas, localizadas principalmente nas partes genitais do homem e da mulher, e de aparição de catarata, doenças cardio-vasculares. Todos indivíduos após os 50 anos devem anualmente realizar dosagem da glicose, buscando detectar precocemente alterações que possam diagnosticar eventual diabetes tipo II. As diversas perturbações nervosas (nevralgias, perda de memória, lassidão, sonolência, quedas inexplicáveis), a impotência, a amenorréia, a esterilidade, a arteriosclerose generalizada e a hipertensão podem, igualmente, levar a um possível diagnóstico tardio do diabetes. O diabetes do adulto é relativamente benigno; um simples regime de restrição alimentar é, às vezes, suficiente para seu equilíbrio.
b) O diabetes juvenil ou tipo I ataca principalmente as crianças, os adolescentes e os indivíduos jovens. Muito mais grave, ele se manifesta brutalmente por sintomas bem definidos: sede intensa, grande fadiga, vômitos, diarréias, emagrecimento, emissão abundante de urina, que muitas vezes pode causar a enurese, dores musculares, furúnculos, perturbações da visão, mau hálito, etc. Às vezes o aparecimento do coma diabético numa criança aparentemente de boa saúde é o primeiro sinal da doença. O coma diabético é fatal quando não tratado a tempo. O diabetes sacarino diminui consideravelmente a resistência do organismo contra infecções, dai resultando numerosas complicações: alteração do fígado, do baço, do sistema nervoso e do músculo cardíaco, arteriosclerose, impotência, perturbações visuais, etc. Trata-se o diabetes adulto com atividade física e um regime alimentar pobre em hidratos de carbono. Caso necessário, utiliza-se de insulina, da qual o paciente geralmente fica dependente. Em princípio, o diabetes não é doença curável. Entretanto, podem-se afastar os perigos que ela acarreta, com tratamento e dietas adequadas, possibilitando o doente de levar uma vida quase normal. O tratamento médico do diabetes juvenil consiste na administração rigorosa de insulina (insulina comum, insulina-zinco com protamina). A insulina só pode ser ministrada atualmente por injeções, pois ela é destruída pelo suco gástrico. A medicina utiliza também medicamentos hipoglicemiantes, administradas por via oral, sendo mais usados em diabetes tipo II.
Todo diabético deve ser orientado para a observação de sintomas de hipo e hiperglicemia, carregando consigo algo doce para eventual hipoglicemia.
Existem em todos os países associações de diabéticos e, em algumas delas, colônias de férias para crianças diabéticas. O diabético pode submeter-se, sem perigo, a qualquer tipo de operação, desde que o anestesista tenha conhecimento prévio de seu caso e o paciente estaja equilibrado por ocasião do ato cirúrgico. De qualquer modo, os diabéticos devem levar juntamente com seus documentos de identidade uma ficha com o resumo dos dados referentes a seu caso. Tratando-se de crianças, o tratamento com insulina e um regime dietético devem ser cuidadosamente adaptados a cada caso. O diabetes juvenil acarreta problemas psicológicos e sociais, que pais e educadores devem esforçar-se por resolver com o auxílio dos médicos e da assistência de organizações especializadas. É importante que a criança diabética seja instruída o quanto antes possível sobre a doença, observe seu regime, aprenda a fazer seu próprio exame de urina e, se possível, aplicar em si mesma injeção de insulina. Os pais devem orientar o doente, para que ele possa levar vida normal, tão normal quanto possível. As Insulinas por spray e os transplantes de pâncreas (órgãos totais e de ilhotas) hoje abrem novas perspectivas para os diabéticos graves. 
DIABETES SACARINO. Trata-se de uma doença crônica caracterizada pela presença de grande quantidade de glicose no sangue (hiperglicemia), provocando uma eliminação abundante de glicose pela urina (glicosúria), causando grandes distúrbios metabólicos, que se não tratados pode levar até ao coma. O diabetes é provocado por uma perturbação do metabolismo dos glicídios (açúcares ou hidratos de carbono), pois o organismo diabético fica incapacitado de aproveitar normalmente essas substâncias pelo fato do pâncreas não produzir quantidade suficiente de insulina ou o transporte da glicose para o interior da célula está prejudicado. Essa doença do metabolismo é muito freqüente, sobretudo nos países civilizados, de alto padrão de vida. Com efeito, ela é desencadeada pela vida sedentária, obesidade, hábitos alimentares impróprios, pela fadiga intelectual e por choques emocionais, que provocam uma descarga adrenalina e de glucagon (hormônios antagonistas insulina).
Uma alimentação excessiva, muito rica calorias e em glicídios, é também responsável pela doença.
Há uma relação estreita e profunda entre a obesidade, diabetes açucarado e a gota. A hereditariedade exerce, também, papel preponderante no diabetes, uma vez que essa doença é transmitida por um gene recessivo e, consequentemente, uma criança nascida de pais diabéticos (principalmente de mãe diabética) tem probabilidades de se tornar também um diabético. Alguns fatores endócrinos podem também intervir para provocar ou favorecer a aparição do diabetes, como a hipersecreção do hormônio antidiurético da hipófise, o hipertireodismo, etc. Uma infecção generalizada sempre agrava o diabetes já existente e o diabetes predispõe à infecção. Há duas grandes formas do diabetes:
a) o diabetes adulto, tipo II, mais comum, que ataca o indivíduo após os cinqüenta anos, cujo pâncreas pode ter capacidade de fornecer quantidade suficiente de insulina ao organismo, porém o aproveitamento da glicose pela célula está prejudicado. O diabetes adulto instala-se progressivamente e se manifesta através de uma inflamação crônica dos dentes ou da pele (furúnculos), uma tendência a dermatoses pruginosas, localizadas principalmente nas partes genitais do homem e da mulher, e de aparição de catarata, doenças cardio-vasculares. Todos indivíduos após os 50 anos devem anualmente realizar dosagem da glicose, buscando detectar precocemente alterações que possam diagnosticar eventual diabetes tipo II. As diversas perturbações nervosas (nevralgias, perda de memória, lassidão, sonolência, quedas inexplicáveis), a impotência, a amenorréia, a esterilidade, a arteriosclerose generalizada e a hipertensão podem, igualmente, levar a um possível diagnóstico tardio do diabetes. O diabetes do adulto é relativamente benigno; um simples regime de restrição alimentar é, às vezes, suficiente para seu equilíbrio.
b) O diabetes juvenil ou tipo I ataca principalmente as crianças, os adolescentes e os indivíduos jovens. Muito mais grave, ele se manifesta brutalmente por sintomas bem definidos: sede intensa, grande fadiga, vômitos, diarréias, emagrecimento, emissão abundante de urina, que muitas vezes pode causar a enurese, dores musculares, furúnculos, perturbações da visão, mau hálito, etc. Às vezes o aparecimento do coma diabético numa criança aparentemente de boa saúde é o primeiro sinal da doença. O coma diabético é fatal quando não tratado a tempo. O diabetes sacarino diminui consideravelmente a resistência do organismo contra infecções, dai resultando numerosas complicações: alteração do fígado, do baço, do sistema nervoso e do músculo cardíaco, arteriosclerose, impotência, perturbações visuais, etc. Trata-se o diabetes adulto com atividade física e um regime alimentar pobre em hidratos de carbono. Caso necessário, utiliza-se de insulina, da qual o paciente geralmente fica dependente. Em princípio, o diabetes não é doença curável. Entretanto, podem-se afastar os perigos que ela acarreta, com tratamento e dietas adequadas, possibilitando o doente de levar uma vida quase normal. O tratamento médico do diabetes juvenil consiste na administração rigorosa de insulina (insulina comum, insulina-zinco com protamina). A insulina só pode ser ministrada atualmente por injeções, pois ela é destruída pelo suco gástrico. A medicina utiliza também medicamentos hipoglicemiantes, administradas por via oral, sendo mais usados em diabetes tipo II.
Todo diabético deve ser orientado para a observação de sintomas de hipo e hiperglicemia, carregando consigo algo doce para eventual hipoglicemia.
Existem em todos os países associações de diabéticos e, em algumas delas, colônias de férias para crianças diabéticas. O diabético pode submeter-se, sem perigo, a qualquer tipo de operação, desde que o anestesista tenha conhecimento prévio de seu caso e o paciente estaja equilibrado por ocasião do ato cirúrgico. De qualquer modo, os diabéticos devem levar juntamente com seus documentos de identidade uma ficha com o resumo dos dados referentes a seu caso. Tratando-se de crianças, o tratamento com insulina e um regime dietético devem ser cuidadosamente adaptados a cada caso. O diabetes juvenil acarreta problemas psicológicos e sociais, que pais e educadores devem esforçar-se por resolver com o auxílio dos médicos e da assistência de organizações especializadas. É importante que a criança diabética seja instruída o quanto antes possível sobre a doença, observe seu regime, aprenda a fazer seu próprio exame de urina e, se possível, aplicar em si mesma injeção de insulina. Os pais devem orientar o doente, para que ele possa levar vida normal, tão normal quanto possível. As Insulinas por spray e os transplantes de pâncreas (órgãos totais e de ilhotas) hoje abrem novas perspectivas para os diabéticos graves. 
DIABETES BRONZEADO. Também denominado hemocromatose e cirrose pigmentária. Doença rara, caracterizada por coloração bronzeada, pardacenta e metálica da pele e dos órgãos internos, devido principalmente a depósitos de hemossiderina, substância ferruginosa derivada da hemoglobina. Manifesta-se também uma cirrose com hipertrofia do fígado, bem como um diabetes açucarado, que resiste ao tratamento da insulina. Essa doença ataca sobretudo os homens idosos. Suas origens são diversas: anomalia hereditária, excesso de álcool, alimentação demasiadamente rica em ferro, anemia com destruição dos glóbulos vermelhos, etc. O tratamento dos sintomas diabéticos é semelhante ao do diabetes açucarado, exceto no que concerne a insulina. São empregadas substâncias que eliminam o ferro do organismo. 
DIABETES INSÍPIDO. Doença rara, caracterizada por emissão abundante e freqüente de urina clara e de fraca densidade (poliúria), embora não haja lesão renal ou glicose no sangue. Às vezes o diabetes insípido está ligado a urna afecção do diencéfalo e do lobo posterior da hipófise, que não produz quantidade suficiente de hormônios antidiuréticos, a vasopressina. Essa doença é, pois, essencialmente diferente do diabetes sacarino. A emissão de urina, cuja quantidade pode atingir de 10 a 20 litros por dia, não cessa, mesmo quando se suprimem os líquidos e a sede torna-se intolerável. A desidratação decorrente da perda de líquido pode ter conseqüências extremamente graves. O tratamento está baseado na reposição do hormônio antidiurético, via injetável. 
DIABETES RENAL. Alteração sem gravidade, caracterizada pela presença de grande quantidade de glicose na urina, mas de glicemia normal, ao contrário do diabetes sacarino. A eliminação da glicose pelo rim é anormalmente abundante, embora a taxa de glicose no sangue seja normal. Não se trata propriamente de diabetes, e sim, de anomalia na absorção da glicose pelo rim

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Publicado por: Dra. Shirley de Campos

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