
O presente estudo avaliou o impacto da automonitorização intensiva em 1.024 pacientes com DM2 e não insulinizados. Desses, 501 foram alocados para o grupo da monitorização intensiva estruturada, realizando 4 testes por dia, durante 3 dias da semana. Outros 523 pacientes foram alocados para o grupo controle que realizaram os mesmos 4 testes por dia, mas apenas no início do estudo e aos 6 e 12 meses. Os parâmetros utilizados na avaliação foram a alteração nos níveis de A1C aos 12 meses e percentual de pacientes atingindo a meta de taxas glicêmicas dentro da faixa de segurança.
Os resultados mostraram uma maior redução dos níveis de A1C no grupo da automonitorização intensiva (-0.39%) em relação ao grupo controle (-0,27%). Mais pacientes no grupo de monitorização intensiva atingiram níveis significativos de redução na A1C (> 0,3%, >0,4% ou >0,5%) ao final do estudo. Os percentuais de pacientes que atingiram a meta de taxas glicêmicas dentro da faixa de segurança foram similares entre os dois grupos (74,6% no grupo intensivo e 70,1% no grupo controle).
Os autores concluem que a automonitorização intensiva estruturada melhorou o controle glicêmico e proporcionou orientação aos médicos para as correções mais adequadas da conduta terapêutica em pacientes com DM2 e não insulinizados.
Fonte: Bosi E, Scavini M e Ceriello A. Intensive Structured Self-Monitoring of Blood Glucose and Glycemic Control in Noninsulin-Treated Type 2 Diabetes – The PRISMA Randomized Trial. Diabetes Care 2013;36(10):2887-94.
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