domingo, 4 de maio de 2014

Estados de Glicemia


Estados de Glicemia
As complicações agudas do diabetes são aquelas que acontecem rapidamente (hipoglicemia, hiperglicemia e cetoacidose) e as complicações crônicas se desenvolvem ao longo de anos, com a neuropatia, nefropatia, retinopatia e vasculopatia.
Hipoglicemia
É a alteração metabólica e clinica que se caracteriza pela queda dos níveis de glicose abaixo de 70 mg/dl e que se manifesta com variados sintomas de acordo com a duração e gravidade da mesma.
·         Leve: 70 a 50 mg/dl;
·         Moderada: 50 a 30 mg/dl;
·         Severa: abaixo de 30 mg/dl, é grave e requer socorro médico urgente.
Sintomas
·         Sensação de fraqueza ou fome;
·         Tonturas;
·         Tremores, palpitações;
·         Sudorese, pele fria;
·         Convulsões;
·         Perda de consciência.
Causas
·         Dose de medicação superior ao que é necessário;
·         Omissão ou diminuição da refeição, mantendo a mesma dose de medicação;
·         Aumento de atividade física ou realização de exercícios físicos não previstos;
·         Vômitos ou diarreia, fazendo uso de doses de medicação habituais.
Hiperglicemia
É a elevação dos níveis de glicose no sangue, uma glicemia acima de 160 mg/dl, já é considerada como hiperglicemia. Ela acontece principalmente quando o tratamento com medicamentos ou insulina se torna insuficiente para sua alimentação e atividades diárias.
Sintomas
·         Sede intensa, desidratação;
·         Volume urinário excessivo;
·         Fraqueza e tonturas;
·         Respiração acelerada;
·         Face avermelhada;
·         Dor abdominal.
Causas
·         Doses de medicamentos ou insulina inferior ao necessário;
·         Abusos alimentares ou ingestão de doces;
·         Caso a medicação utilizada não seja mais a indicada para seu caso;
·         Na ocorrência de gripe ou infecções de um modo geral.
Cetonas
O corpo utiliza glicose como fonte de energia. A insulina ajuda a transferir a glicose do sangue para as células do corpo, de forma que ela possa ser usada como fonte de energia. Porém, caso a glicose no sangue aumente (hiperglicemia) e não possa passar para as células, o corpo queima gorduras como energia no lugar da glicose, produzindo cetonas, intoxicando o sangue o que é muito perigoso;
Sempre que o nível de glicose no sangue estiver acima de 240 mg/dl durante alguns dias, é importante testar o nível de cetonas.
Sintomas
·         Além de todos os sintomas referentes ao estado de hiperglicemia;
·         Hálito cetônico ou de maça podre;
·         Emagrecimento.
A presença de cetonas seja em medições na urina e no sangue é muito perigosa e pode levar o diabético a um coma por cetoacidose, sendo que o tratamento da mesma deve ser feito no hospital, pois requer hidratação do paciente, além de reposição e normalização de eletrólitos e regularização dos níveis de glicemia.
Causas
As mais ocorrentes causas de cetoacidose é a falta de insulina e o aumento de hormônios contra reguladores como glucagon, adrenalina, hormônio do crescimento e cortisona. Esses hormônios aumentam em situações de stress emocional e doenças agudas como as infecciosas, desde gripe até as mais graves. Assim o paciente diabético que usa insulina como meio de tratamento pode, em algumas situações necessitar um aumento de dose para compensar o aumento dos hormônios que tem efeito contrário à insulina. Das causas de cetoacidose as mais importantes são as que resultam de processos infecciosos: assim diabéticos que estão em situação de infecção, necessitariam de uma avaliação mais frequente para que seja evitada a cetoacidose diabética.
A auto monitorização da glicemia e cetonas com uso de fitas e glicosimetros possibilita a família, ao paciente e a seu médico uma avaliação mais precisa da necessidade de insulina e uma possibilidade maior de se evitar a cetoacidose ou diagnosticar a presença de cetonas.
Até mesmo em pacientes cuja dificuldade de fazer esta avaliação por meio da urina existe, pois usualmente a medição de cetonas é feita na urina, mas em alguns casos como pacientes muito desidratados, bebês, idosos, portadores de bexiga neurogênica, problemas renais, existe uma dificuldade maior na realização desse exame, atualmente no mercado nacional os diabéticos (até mesmo por praticidade) tem a possibilidade de avaliar as cetonas e glicose, em um mesmo equipamento, o que facilita o monitoramento e representa um avanço no controle do Diabetes.

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