Resistência à insulina é quando nosso corpo não consegue usar a própria insulina apropriadamente. A insulina, hormônio produzido no pâncreas, envia um sinal para as células do nosso corpo dizendo que devem permitir que o açúcar ou glicose se mova do sangue para as células.
Desta forma o açúcar pode entrar nas células através do corpo onde será usado como combustível ou armazenado como energia que será usada mais tarde. Quando as células não estão recebendo os sinais da insulina devido ao defeito na célula, o açúcar ou a glicose não consegue entrar nas células, e esta condição é chamada resistência à insulina.
Há muitas pessoas que têm esse defeito, o qual causa resistência à insulina, mas o pâncreas pode produzir insulina suficiente para superar a resistência e manter os níveis de glicose no sangue normais ou só um pouco elevados.
Para as pessoas com diabetes tipo 2, eles não só têm a condição de resistência à insulina, mas têm outro problema, que é um defeito no pâncreas que limita a produção do hormônio de insulina. É esta combinação de resistência das células e a diminuição da produção de insulina pelo pâncreas que leva a glicose no sangue à níveis elevados.
Algumas pessoas têm resistência à insulina geneticamente, isto é, elas não têm como ser diferentes dos pais, mas há outros fatores que contribuem para a resistência à insulina que podem ser prevenidos.
Os fatores são: estar acima do peso falta de atividades físicas, isto é, sem exercícios diários. Pessoas que estão acima do peso, com resistência à insulina, tendem a ter o seu peso mais acentuado na área abdominal, conhecidas como “corpo em forma de maçã”, ao invés de “corpo em forma de pêra”.
Para as pessoas que têm diabetes, elevados níveis de glicose podem levar à mais resistência à insulina. Infelizmente, para pessoas que têm somente resistência à insulina e não têm sintoma, esta condição pode ser ainda pior para sua saúde em geral.
A resistência à insulina altera os níveis de gordura no sangue, e está associada com pressão arterial elevada e com o aumento de ataques cardíacos. Como não há sinais associados com a resistência à insulina, o melhor conselho para as pessoas que têm um histórico de diabetes na família, estão acima do peso, e não são ativas, é fazer um teste de glicose, de preferência com orientação médica.
DIABETES TIPO 2 E RESISTÊNCIA À INSULINA
Tratando a Resistência à Insulina
Certamente, o mais óbvio em pacientes que sofrem desta condição, é o açúcar elevado. Em primeiro lugar, o açúcar está alto porque a insulina não está funcionando direito nas células do corpo. Elas resistem ao seu efeito. E mais, há uma deficiência na insulina.
As pessoas que têm resistência à insulina, mas ainda assim podem fabricar insulina suficiente, elas superam esta resistência à insulina, e o açúcar no sangue fica normal. Porém, se eles não conseguem fabricar insulina suficiente para superar esta resistência, então o açúcar no sangue ficará elevado.
Todavia, eles podem até estar fabricando uma quantidade de insulina mais que o normal, para superar a resistência à insulina, mas ainda não é o suficiente. Com o tempo, a resistência à insulina torna-se constante nestes indivíduos. Pode melhorar ou piorar com mudanças no peso e nas atividades, mas em geral ficará estável.
Porém, quanto mais alta a glicose no sangue, pior a resistência à insulina e pior a habilidade em fabricar a insulina. Se mais insulina pode ser fabricada, não há diabetes, mas se não puder fabricar mais insulina, há diabetes. Então, controlar o açúcar, a diabetes, parece simples, mas não é.
Pode-se aumentar os níveis de insulina tomando certos medicamentos que aumentam a secreção de insulina. Pode-se, também com o tempo, tomar injeções de insulina. Com o tempo, a habilidade do corpo em fabricar insulina diminui, e no início as medicações que estimulam o pâncreas a fabricar mais insulina funcionará, mas quando o pâncreas enfraquece, os medicamentos não funcionam, as injeções de insulina são necessárias.
Mas podemos reduzir a resistência à insulina com algumas estratégias. Reduzindo a quantidade de comida e reduzindo o peso, você pode com certeza reduzir a resistência à insulina. A prática de exercícios também reduz a resistência à insulina.
Muitas vezes medicamentos que são tomados devido à algum problema de saúde também podem influir na resistência à insulina. Por esse, e outros motivos, tudo deve ser feito para detectar o motivo certo.
“Há medicamentos que podem reduzir a resistência à insulina”. Essa é uma boa notícia.
Por muitos anos não tínhamos os recursos que temos hoje, e devemos confiar que as pessoas que perdem peso e se exercitam, o que é muito importante, mas nem sempre é o suficiente para atingir as metas esperadas.
Por esse motivo há medicamentos que ajudam a diminuir a resistência à insulina. Alguns deles trabalham para reduzir a resistência à insulina, ou aumentar a sensibilidade da insulina no fígado. É quando o medicamento reduz a produção de açúcar do fígado.
O fígado é um órgão muito importante na produção e manutenção dos níveis de açúcar, e muitas vezes despeja açúcar , se há resistência à insulina no fígado. Usando-se medicamento, ele pode reduzir esse efeito no fígado e reduzir o despejo de açúcar do fígado. Classicamente, a medicação abaixará os níveis de glicose em jejum razoavelmente.
Medir os níveis de açúcar no sangue é muito importante para saber os efeitos do tratamento, e há também um outro teste, também importante, chamado “hemoglobina A1c”, (hemoglobina glicosilada), que dá a média do nível do açúcar no sangue nos últimos 2-3 meses. É muito importante que seu médico peça esse exame de hemoglobina A1c.
Há ainda medicamentos que agem nos músculos e é conhecida como a resistência periférica à insulina. Esses medicamentos diminuem a resistência à insulina nos músculos e na gordura e leva à redução dos níveis de açúcar mais comumente após as refeições. A insulina permite que o açúcar penetre nos músculos para ser usado, armazenado e usado como energia e assim por diante, e isto é chamado de disposição da glicose.
Dieta e exercícios na resistência à insulina
Uma alimentação saudável e atividades físicas regulares melhoram a sensibilidade do corpo à insulina, e ajudam no tratamento da resistência à insulina. A dieta recomendada (que é boa para todas as pessoas), inclui uma variedade de alimentos à base de grãos, frutas e legumes; uma dieta de baixa gordura, particularmente em gordura saturada e colesterol; uma dieta moderada em sódio, açúcar e álcool.
Não faça dieta sem antes consultar o médico.
Se você está acima do peso, mesmo uma perda pequena do peso pode ajudar na resistência à insulina. O Programa de Prevenção da Diabetes, um estudo realizado nos Estados Unidos, o qual incluiu pessoas com resistência à insulina , revelou que pessoas que perderam 5% a 7% do total do peso do corpo, reduziram em quase 60% o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Essas pessoas conseguiram esse resultado, com mudanças no estilo de vida, isto é, alimentação saudável e mantendo atividades físicas ao menos 30 minutos por dia, todos os dias. E fizeram isso com caminhadas e outras atividades moderadas.
Mesmo atividades físicas realizadas em vários períodos que somam ao menos 30 minutos no final do dia, podem ser efetivas. Logo, não há desculpa para não se exercitar. Se você é uma pessoa inativa, comece aos poucos uma atividade, até atingir 30 minutos diários.
Se perder um pouco de peso e aumentar (ou começar) a praticar exercícios, você pode reduzir a resistência à insulina e diminuir as chances de desenvolver diabetes tipo 2.
Fonte: HealthInteractive
Desta forma o açúcar pode entrar nas células através do corpo onde será usado como combustível ou armazenado como energia que será usada mais tarde. Quando as células não estão recebendo os sinais da insulina devido ao defeito na célula, o açúcar ou a glicose não consegue entrar nas células, e esta condição é chamada resistência à insulina.
Há muitas pessoas que têm esse defeito, o qual causa resistência à insulina, mas o pâncreas pode produzir insulina suficiente para superar a resistência e manter os níveis de glicose no sangue normais ou só um pouco elevados.
Para as pessoas com diabetes tipo 2, eles não só têm a condição de resistência à insulina, mas têm outro problema, que é um defeito no pâncreas que limita a produção do hormônio de insulina. É esta combinação de resistência das células e a diminuição da produção de insulina pelo pâncreas que leva a glicose no sangue à níveis elevados.
Algumas pessoas têm resistência à insulina geneticamente, isto é, elas não têm como ser diferentes dos pais, mas há outros fatores que contribuem para a resistência à insulina que podem ser prevenidos.
Os fatores são: estar acima do peso falta de atividades físicas, isto é, sem exercícios diários. Pessoas que estão acima do peso, com resistência à insulina, tendem a ter o seu peso mais acentuado na área abdominal, conhecidas como “corpo em forma de maçã”, ao invés de “corpo em forma de pêra”.
Para as pessoas que têm diabetes, elevados níveis de glicose podem levar à mais resistência à insulina. Infelizmente, para pessoas que têm somente resistência à insulina e não têm sintoma, esta condição pode ser ainda pior para sua saúde em geral.
A resistência à insulina altera os níveis de gordura no sangue, e está associada com pressão arterial elevada e com o aumento de ataques cardíacos. Como não há sinais associados com a resistência à insulina, o melhor conselho para as pessoas que têm um histórico de diabetes na família, estão acima do peso, e não são ativas, é fazer um teste de glicose, de preferência com orientação médica.
DIABETES TIPO 2 E RESISTÊNCIA À INSULINA
Tratando a Resistência à Insulina
Certamente, o mais óbvio em pacientes que sofrem desta condição, é o açúcar elevado. Em primeiro lugar, o açúcar está alto porque a insulina não está funcionando direito nas células do corpo. Elas resistem ao seu efeito. E mais, há uma deficiência na insulina.
As pessoas que têm resistência à insulina, mas ainda assim podem fabricar insulina suficiente, elas superam esta resistência à insulina, e o açúcar no sangue fica normal. Porém, se eles não conseguem fabricar insulina suficiente para superar esta resistência, então o açúcar no sangue ficará elevado.
Todavia, eles podem até estar fabricando uma quantidade de insulina mais que o normal, para superar a resistência à insulina, mas ainda não é o suficiente. Com o tempo, a resistência à insulina torna-se constante nestes indivíduos. Pode melhorar ou piorar com mudanças no peso e nas atividades, mas em geral ficará estável.
Porém, quanto mais alta a glicose no sangue, pior a resistência à insulina e pior a habilidade em fabricar a insulina. Se mais insulina pode ser fabricada, não há diabetes, mas se não puder fabricar mais insulina, há diabetes. Então, controlar o açúcar, a diabetes, parece simples, mas não é.
Pode-se aumentar os níveis de insulina tomando certos medicamentos que aumentam a secreção de insulina. Pode-se, também com o tempo, tomar injeções de insulina. Com o tempo, a habilidade do corpo em fabricar insulina diminui, e no início as medicações que estimulam o pâncreas a fabricar mais insulina funcionará, mas quando o pâncreas enfraquece, os medicamentos não funcionam, as injeções de insulina são necessárias.
Mas podemos reduzir a resistência à insulina com algumas estratégias. Reduzindo a quantidade de comida e reduzindo o peso, você pode com certeza reduzir a resistência à insulina. A prática de exercícios também reduz a resistência à insulina.
Muitas vezes medicamentos que são tomados devido à algum problema de saúde também podem influir na resistência à insulina. Por esse, e outros motivos, tudo deve ser feito para detectar o motivo certo.
“Há medicamentos que podem reduzir a resistência à insulina”. Essa é uma boa notícia.
Por muitos anos não tínhamos os recursos que temos hoje, e devemos confiar que as pessoas que perdem peso e se exercitam, o que é muito importante, mas nem sempre é o suficiente para atingir as metas esperadas.
Por esse motivo há medicamentos que ajudam a diminuir a resistência à insulina. Alguns deles trabalham para reduzir a resistência à insulina, ou aumentar a sensibilidade da insulina no fígado. É quando o medicamento reduz a produção de açúcar do fígado.
O fígado é um órgão muito importante na produção e manutenção dos níveis de açúcar, e muitas vezes despeja açúcar , se há resistência à insulina no fígado. Usando-se medicamento, ele pode reduzir esse efeito no fígado e reduzir o despejo de açúcar do fígado. Classicamente, a medicação abaixará os níveis de glicose em jejum razoavelmente.
Medir os níveis de açúcar no sangue é muito importante para saber os efeitos do tratamento, e há também um outro teste, também importante, chamado “hemoglobina A1c”, (hemoglobina glicosilada), que dá a média do nível do açúcar no sangue nos últimos 2-3 meses. É muito importante que seu médico peça esse exame de hemoglobina A1c.
Há ainda medicamentos que agem nos músculos e é conhecida como a resistência periférica à insulina. Esses medicamentos diminuem a resistência à insulina nos músculos e na gordura e leva à redução dos níveis de açúcar mais comumente após as refeições. A insulina permite que o açúcar penetre nos músculos para ser usado, armazenado e usado como energia e assim por diante, e isto é chamado de disposição da glicose.
Dieta e exercícios na resistência à insulina
Uma alimentação saudável e atividades físicas regulares melhoram a sensibilidade do corpo à insulina, e ajudam no tratamento da resistência à insulina. A dieta recomendada (que é boa para todas as pessoas), inclui uma variedade de alimentos à base de grãos, frutas e legumes; uma dieta de baixa gordura, particularmente em gordura saturada e colesterol; uma dieta moderada em sódio, açúcar e álcool.
Não faça dieta sem antes consultar o médico.
Se você está acima do peso, mesmo uma perda pequena do peso pode ajudar na resistência à insulina. O Programa de Prevenção da Diabetes, um estudo realizado nos Estados Unidos, o qual incluiu pessoas com resistência à insulina , revelou que pessoas que perderam 5% a 7% do total do peso do corpo, reduziram em quase 60% o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Essas pessoas conseguiram esse resultado, com mudanças no estilo de vida, isto é, alimentação saudável e mantendo atividades físicas ao menos 30 minutos por dia, todos os dias. E fizeram isso com caminhadas e outras atividades moderadas.
Mesmo atividades físicas realizadas em vários períodos que somam ao menos 30 minutos no final do dia, podem ser efetivas. Logo, não há desculpa para não se exercitar. Se você é uma pessoa inativa, comece aos poucos uma atividade, até atingir 30 minutos diários.
Se perder um pouco de peso e aumentar (ou começar) a praticar exercícios, você pode reduzir a resistência à insulina e diminuir as chances de desenvolver diabetes tipo 2.
Fonte: HealthInteractive
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