domingo, 28 de fevereiro de 2010

Botinha de Crochê - Artes

Material: Restos de lã baby colorida e lã preta para contornar
Agulha nº 3
Modo de fazer:
Fazer 7 quadradinhos de 10cmx10cm e uni-los como se apresenta no desenho. Fazer o quadrado com uma cor e contorna-lo com pontos baixos e lã preta.
Uni-los com pontos a mão, pelo avesso.
Obs. Os quadradinhos também podem ser feitos em tricô.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Páscoa, chocolate e etc.

Páscoa em hebraico, pessach, significa a passagem da escravidão para a liberdade. No cristianismo se comemora a passagem de Cristo da morte para a vida, considerada a festa da libertação.
Para os judeus o significado da Páscoa é de comemorar a libertação dos hebreus da escravidão no Egito durante o reinado do faraó Ramsés II.
A tradição de se oferecer ovos vem da China em que os ovos eram dados de presente na festa do início da estação da primavera, essa festa era para o renascimento da terra.
O coelho, outro símbolo da páscoa era utilizado nos festivais de primavera, pois representa a fertilidade. Muitos costumes ligados ao período pascal originaram-se dos festivais pagãos da primavera.
O chocolate se origina do cacau e, cacau significa néctar dos deuses, considerado sagrado, com imenso valor pelos maias e astecas. Os Maias usavam os grãos como moeda.
Há mais de 3 mil anos os Maias e os Astecas misturavam sementes torradas e moídas do cacau em água quente ou vinho e temperavam a bebida com baunilha, pimenta e outras especiarias.
Os espanhóis por acharem a bebida indígena por demais amarga substituíram a pimenta pelo açúcar.
De simbolismo em simbolismo, é no século vinte que os bombons e ovos de páscoa de chocolate são criados.
O chocolate possui 380 substâncias químicas, entre elas os flavonóides, entretanto estudos demonstram que a quantidade de flavonóides para produzir benefícios ao coração não é suficiente.
Ingredientes como a gordura que é acrescentada tornam o produto bem calórico mesmo na versão diet, a diferença está em torno de 100 calorias para menos no chocolate diet(por cada 250g de chocolate) isso torna inadequado o consumo para diabéticos tipo 2 com excesso de peso, a versão light com menos calorias ainda não foi inventada.
Como é costume comermos ovos de chocolate e a pessoa diabética deseja participar da festa a atenção deverá ficar na quantidade de carboidratos do produto escolhido, 100g de chocolate ao leite diet tem em torno de 43g de carboidratos; seja na forma de ovos ou de barra de chocolate e


Feliz Páscoa,
Felices Pascuas,
Glad Păsk,
Happy Easter,
Glaedelig Păske,
Vrolijk Pasen,
Chag Sameach.

Diabéticos também podem comer chocolate na Páscoa


No período da Páscoa, não há quem resista a pelo menos um pedacinho de chocolate. A boa notícia é que mesmo quem tem diabetes pode apreciar o famoso derivado do cacau. O consumo deve ser sempre consciente, pois o chocolate apresenta grande quantidade de calorias, uma vez que une açúcares e gordura saturada.
 O segredo para o diabético é descobrir quantos carboidratos pode consumir por dia. A contagem depende de algumas variáveis, como peso, altura, idade, sexo e prática de atividades físicas. A partir dessa tabela, que deve ser fornecida por um endocrinologista após análise individual, o paciente deve analisar a composição nutricional dos produtos que consome para fazer o cálculo.
O máximo de chocolate recomendável por dia para uma pessoa sem diabetes é de 25 a 30 gramas - o que equivale a um tablete pequeno. Automaticamente, o aceitável para diabéticos é bem menos que isso. "O ideal é substituir um alimento por outro, observando a contagem de carboidratos. Além disso, é importante fazer a glicemia capilar e, se necessário, utilizar a insulina ultrarrápida - que age em cerca de 20 minutos", afirma o especialista.
Não é recomendado o consumo de chocolate diet, os produtos diet só substituem um componente por outro - no caso do chocolate, sai o açúcar e entra uma quantidade maior de gordura saturada. Já os chocolates light trazem uma quantidade menor de açúcares, mas nem sempre têm o mesmo sabor do normal.
Para quem é apaixonado pelo doce, vale fazer a contagem e consumir pelo menos um pouco. Ainda mais na Páscoa, quando a tentação é maior.
Para os consumidores compulsivos do produto e que pretendem abusar nesta Páscoa, a indicação é que sejam realizados exames periódicos para avaliação da glicose, colesterol e pressão arterial. Um médico deve ser procurado para analisar os resultados e conceder um diagnóstico preciso sobre as quantidades adequadas a cada organismo.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hemoglobina Glicosilada

HbA1c, também conhecida como hemoglobina glicosilada, indica o controle do açúcar no sangue de um paciente nos últimos 2-3 meses. É formada quando a glicose no sangue se liga irreversivelmente à hemoglobina, para formar um complexo estável de hemoglobina glicosilada. Como a envergadura normal de vida das células vermelhas no sangue é de 90 - 120 dias, a HbA1c somente será eliminada quando as células vermelhas forem substituídas.
Os valores da Hemoglobina Glicosilada são diretamente proporcionais à concentração de glicose no sangue durante a vida das células vermelhas no sangue. Os valores da HbA1c não estão sujeitos às flutuações observadas no monitoramento diário da glicose no sangue. O valor é um índice da glicose no sangue nos últimos 2 - 3 meses, mas é mais influenciada aos valores mais recentes da glicose. Estes valores mostram os últimos 30 dias com um peso de 50% da HbA1c, os 60 dias precedentes com um peso de 25% do valor e os 90 dias precedentes com 25% do valor.
Esta propensão é devido à natural destruição e reposição das células vermelhas do sangue pelo corpo. Como as células vermelhas são constantemente destruídas e substituídas, não levam 120 dias para detectar uma mudança clinicamente significativa na HbA1c seguindo uma mudança significativa na média da glicose no sangue.

Utilidade Clínica.
A Associação Americana de Diabetes (ADA) recomenda a hemoglobina Glicosilada (HbA1c), como o melhor teste para saber se o açúcar no sangue de um paciente está sob controle todo o tempo. O teste deveria ser executado a cada 3 meses em pacientes insulino-dependentes, durante mudanças de tratamento, ou quando a glicose do sangue está elevada. Para pacientes tratados com drogas orais e estáveis, a freqüência recomendada é de ao menos 2 vezes ao ano.
Estudos realizados pelo "Diabetes Control and Complications Trial" (DCCT) e do "United Kingdom Prospective Diabetes Study" (UKPDS) mostraram que quanto mais baixo os resultados da hemoglobina glicosilada, maior as chances de desacelerar ou evitar o desenvolvimento de sérias doenças nos olhos, rins e nervos. Os estudos também mostraram que qualquer melhora nos níveis da HbA1c pode reduzir potencialmente essas complicações.
A ADA recomenda que deve-se tomar alguma atitude quando: os resultados da HbA1c estiver acima de 8% e considerar a diabetes sob controle quando o resultado da hemoglobina glicosilada for 7% ou menos.

Relação da hemoglobina glicosilada pela média nos níveis de glicose no sangue.
Obs: a seqüência é: Percentual de Hemoglobina glicosilada (%) e média dos níveis de glicose no sangue (mg/dl).
Cumpre observar que os níveis de glicose no sangue correspondentes a hemoglobina glicosilada são uma média das glicemias relativas há meses, o que significa que a máxima e mínima glicêmicas podem ter sido muito diferentes à média. Consulte seu médico.


http://www.bengalalegal.com/hemoglob.php





segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010




Preparo e degustação de pratos diet.


O objetivo da Oficina de Nutrição é conscientizar os associados sobre a importância de uma alimentação saudável para o bom controle glicêmico.
É também um momento de tirar dúvidas!!!
– Como controlar o Diabetes em Situações Especiais.
– Rotulagem Diet e Light.
– Carboidratos.
– Importância das Fibras na alimentação do Diabético.
– Hiperglicemia e Hipoglicemia.
– Pirâmide dos Alimentos.

Érica de Barros Domingues Leite
CRN3:23548 - Nutricionista da ABAD.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Associação Botucatuense de Assistência ao DiabéticoDeclarada Utilidade Pública Municipal – Lei n° 3.235 em 06 de abril de 1993
Declarada Utilidade Pública Estadual - Lei n° 10.044 em 13 de julho de 199
Declarada Utilidade Pública Federal – Portaria n° 3.581 em 03 de dezembro de 2004
CNPJ - 57.268.427/0001-92
R: General Telles, 171 – Tel. (014) 3815-3244 – Botucatu –SP




ASSOCIAÇÃO BOTUCATUENSE DE ASSISTÊNCIA AO DIABÉTICO
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
CONVOCAÇÃO
Pelo presente ficam convocados os sócios da Associação para participarem da Assembléia Geral Extraordinária, conforme os artigos 12, inciso IV e 15, parágrafo único do Estatuto, que será realizada no dia 22 de fevereiro de 2010, ás 19:00 horas em primeira convocação, e se necessário ás 20:00 horas em segunda convocação, na sede própria, sita na Rua: General Telles nº 171 – Centro – Botucatu, para tratarem da seguinte ordem do dia:
I- Obter autorização para que a Diretoria realize a alienação do veículo MIS/CAMINHONETA/FURGÃO, gasolina modelo IMP/GM/SPACE VT31C, ano 1998, cor BRANCA, recebido por doação.


Botucatu, 01 de fevereiro de 2010.

Antonia Alzira Seraphim

Presidente

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Por que não faço o que sei que devo fazer?

por Andre Lima - andrelimareiki@gmail.com

Manual Gratuito da *EFT Veja como baixar no final do artigo.
É interessante observar a diferença entre o que sabemos que deve ser feito e o que realmente conseguimos pôr em prática. Não estou me referindo apenas a grandes iniciativas. Na maioria das vezes são pequenas coisas teoricamente fáceis e simples de se fazer, mas que simplesmente não colocamos em prática: evitar certos alimentos, não deixar nada bagunçado, fazer cursos, fazer exames periódicos, consertar o que está quebrado, praticar exercícios, descansar o necessário, dormir na hora certa, praticar meditação...
Se todo mundo fizesse o que sabe que é certo fazer, o que a mente racional diz ser o melhor pra nós, todas as pessoas estariam no peso ideal, se alimentando bem, praticando exercício, nossa casa e nosso trabalho estariam sempre organizados, ninguém deixaria pendências para trás, todo mundo teria muitos amigos, não haveria pessoas drogadas e vida seria muito feliz.
Algumas vezes não temos consciência de que certas coisas são comportamentos negativos que devemos mudar para viver melhor. Nesses casos, é preciso tomar consciência primeiro pra depois procurar mudar. Mas hoje eu não estou me referindo somente a esses comportamentos inconscientes. Estou me referindo também a coisas que temos total consciência e que poderíamos simplesmente agir diferente, mas de alguma forma, não conseguimos.
Olhando aqui pra minhas coisas pessoais, tem tanta coisa que já poderia ter sido resolvido... É camisa faltando botão, roupas pra doar, coisas para organizar. Com relação ao trabalho, muitas idéias que já poderiam ter sido colocadas em prática mas ainda não foram, ou foram colocadas muito depois do que deveriam.
Teoricamente, seria muito fácil pôr tudo em prática, pois não exige nenhum esforço sobre humano. Mas, tem hora que dá preguiça, a gente esquece, aparecem outras coisas pra fazer ( muitas vezes menos importantes e colocamos na frente), ou então, vamos em busca de outras atividades mais prazerosas e vamos deixando pra depois o que poderíamos fazer hoje, vai ficando pra amanhã, depois de amanhã e as vezes pra nunca.
Se eu fizesse tudo que eu sei que posso e tenho condições de fazer diariamente, meu trabalho já estaria indo muito melhor do que está hoje. Não que esteja ruim, está indo muito bem obrigado. No entanto, tenho plena consciência que poderia estar ainda melhor tomando atitudes simples. Tenho certeza que grande parte das pessoas deve se identificar com o que eu coloquei agora.
O objetivo dessas observações não é gerar uma autocobrança excessiva ou sentimentos de culpa e perfeccionismo. Isto seria bastante prejudicial. O objetivo, na verdade, é apenas o de ter consciência que muita coisa pode ser melhorada e procurar compreender o porquê essas travas ocorrem. Bem, mas enquanto eu não melhoro, eu me amo, me aceito e me perdôo profunda e completamente... O ideal é procurar mudar se aceitando ao mesmo tempo.
Por que será que isso acontece com as pessoas? Sabemos que precisamos dar um limite a uma determinada pessoa mas não damos, precisamos no alimentar melhor mas não conseguimos, temos consciência de que devemos mudar determinados relacionamentos mas continuamos da mesma forma...
Isso ocorre porque nossas ações são guiadas basicamente pelos nossos sentimentos, e não pela nossa parte intelectual. E o que sentimos e pensamos no dia-a-dia é enormemente influenciado por emoções bloqueadas que temos de coisas que já passaram.
Vou explicar melhor. Na vida de qualquer pessoa, vai haver um grande numero de experiências negativas: brigas, perdas, frustrações, situações de medo, tristeza, raiva, culpa. São vários eventos que ocorrem desde a infância até a vida adulta.
O que significa ter uma emoção bloqueada? Significa reter uma emoção negativa de algo que já foi. Sentir algo negativo ao pensar em determinado fato.
Às vezes é bastante fácil de identificar uma emoção bloqueada. Basta lembrar de um fato passado negativo e ficar atento ao que você sente hoje ao pensar no que ocorreu. Se você lembrar de algo que passou e ainda sentir um desconforto emocional, qualquer que seja, você acabou de identificar uma emoção bloqueada. Esse desconforto pode ser raiva, mágoa, tristeza, medo, culpa, frustração, pena etc...
Essas emoções bloqueadas vão se somando, se sobrepondo umas as outras. Esse material guardado afeta diretamente a forma como nós sentimos, pensamos e agimos. Ter emoções bloqueadas gera sentimentos e pensamentos negativos. Causa preguiça, irritação, incompreensão, cansaço, auto-sabotagem, procrastinação, ansiedade, pode causar depressão, vícios, obesidade, gera reações emocionais desproporcionais a fatos que ocorrem no presente, enfim...
A *EFT (técnica para autolimpeza emocional, veja como receber um manual gratuito no final do artigo) é uma técnica excelente para limpar emoções negativas bloqueadas, é certamente uma das mais fáceis e eficazes. No manual da EFT é ensinado o Procedimento para Paz Pessoal, que é justamente uma forma de fazer uma limpeza profunda dos sentimentos guardados, utilizando a EFT.
A limpeza dos bloqueios melhora a forma como sentimos e pensamos, trazendo paz interior, clareza mental, diminuição dos níveis de ansiedade. Tudo isso vai se refletir nas nossas ações e na parte física.

André Lima - EFT Practitioner, Reiki Master, Engenheiro
*EFT - Emotional Freedom Techniques - É a auto-acupuntura emocional sem agulhas. Ensina a desbloquear a energia estagnada nos meridianos, de forma fácil, rápida e extremamente eficaz, proporcionando a cura rápida para questões físicas e emocionais. Você mesmo pode se auto-aplicar o método. Para receber manual gratuito da técnica e já começar a se beneficiar, acesse: http://www.eftbr.com.br/ solicite o seu manual e receba automaticamente no seu email.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Adapte o diabetes à sua sexualidade

A resposta física é só uma parte da sexualidade, provavelmente a parte menos complicada. A sexualidade vai mais além do ato sexual, é uma parte intrínseca da personalidade, que indica como você se relaciona com os demais e como se relacionam os demais com você.
A maneira como você se adapta ao Diabetes e a incorpora à sua vida, afeta sua sexualidade. Por exemplo, o stress por tratar com os múltiplos aspectos do Diabetes, pode criar sentimentos de raiva, depressão e ansiedade, e estes sentimentos podem por sua vez, ter impacto na maneira como você se relaciona com as demais pessoas, incluindo a sua parceira/o.
O Diabetes pode ter um impacto em sua auto-estima e imagem corporal. Esta imagem corporal incluem conceitos como "espaço pessoal", "limites ou barreiras pessoais" e certas tarefas necessárias para um bom controle do Diabetes, como injeções de insulina e monitores de glicemias, podem parecer como invasores a seus limites ou fronteiras. Estas invasões não bem vindas podem levar a tratar de reter fronteiras pessoais em outras áreas de sua vida. Para uma mulher que luta por manter suas fronteiras em uma relação íntima, onde se requer que ambos despejem suas fronteiras pessoais, esta situação será incomoda, portanto, essa mulher tratará de evitar qualquer relação amorosa que implique intimidade.
Outras mulheres buscarão estabelecer uma relação que não seja tão compenetrada como elas queiram, porque tem medo de que ninguém irá querer uma parceira com Diabetes.
O Diabetes não somente afeta o desenvolvimento das novas amizades, se não também pode ter um impacto nas relações previamente estabelecidas. E mais, uma mulher que diagnostique Diabetes depois de 25 anos de casada, terá mais angustia com respeito a seu parceiro que uma mulher que tenha sido diabética desde a infância, devido a que os diagnósticos recentes implicam mudanças no estilo de vida e, por conseguinte, na relação com parceiro
Tradicionalmente, na mulher é definida a idéia de que ser feminina tem relação com sua habilidade de ter filhos. Para algumas mulheres o fato de ter um bebê da uma sensação de sucesso, de poder. As mulheres com Diabetes, geralmente se preocupam em ter filhos normais e saudáveis, porem as estatísticas demonstram que um controle adequado e a tecnologia na Obstetrícia moderna, assegura que as mulheres com Diabetes podem ter filhos saudáveis. Sem dúvida, a quantidade de esforço e ansiedade que sentem as mulheres diabéticas grávidas pode dissipar a felicidade da gravidez. Com o nascimento do bebê, se reafirma novamente esse sentimento de sucesso e de poder sobre seus corpos.
Você pode ter uma vida sexual plena, porém igual a muitas coisas na vida, dá trabalho. O fator mais importante para uma relação sexual saudável, é a comunicação.
Expresse suas necessidades a seu parceiro e tenha certeza que desenvolver e manter uma relação requer tempo e esforço. Os parceiros que estão juntos por muito tempo, também requerem tempo para se redescobrir. Se você está experimentando problemas com seu parceiro, o que pode ajudar é conversar com seu médico, pois ele pode te oferecer soluções simples. Também, poderia ser de grande ajuda visitar um consultor matrimonial ou um terapeuta sexual.
Aprender a adaptar o Diabetes a vida em parceria pode beneficiar em grande medida o aspecto sexual.
Se você não está satisfeita com sua vida sexual, dê os passos necessários para fazê-la plena.


http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=8034

Telma de Oliveira Mendonça

Sexóloga
Terapeuta (Terapia Nexus)
Professora
Palestrante
Rua 3 esq./ 2ª avenida nº 180 - centro - Mineiros -Goiás
CEP - 75830.000
dmot1958@hotmail.com
(64) 3661-1404
(64) 9239-7362

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Sexo e Diabetes

Vivemos num mundo “sexualizado”. As imagens sexuais estão ou parecem estar em todo o lado – na televisão, nas revistas e estampadas em todos os cartazes promocionais. No entanto, o sexo real permanece um assunto particularmente privado. A maioria de nós nos sentimos desconfortáveis ao falar da nossa intimidade e isso torna difícil discutir qualquer problema que possa surgir.
Infelizmente, as pessoas com diabetes têm mais probabilidades do que a maioria de vir a sofrer problemas sexuais. Estima-se que 25% das mulheres e 50% dos homens com diabetes venham a ter algum tipo de problema sexual como resultado da sua condição.
No homem, o problema sexual mais comum ligado à diabetes é a disfunção erétil (DE), que se caracteriza por dificuldades em conseguir ou manter uma ereção. Existem várias causas de DE:
• Níveis de açúcar no sangue mal controlados devido a uma gestão inadequada da diabetes
• Danos que a diabetes pode causar em longo prazo no sistema nervoso, no que envolve conseguir e manter uma ereção
• Efeitos secundários de alguma medicação, como por exemplo, os fármacos utilizados para o tratamento da hipertensão arterial
• Tabagismo
• Consumo de álcool

Para muitos homens, o problema pode ser solucionado simplesmente melhorando o controlo da diabetes, de modo a assegurar que o açúcar no sangue permanece adequadamente controlado. No entanto, se o problema persistir, devem procurar um profissional da saúde, para orientar e ajudar.

Conhece-se muito menos sobre os problemas sexuais na mulher com diabetes do que no homem. Existe uma tendência para que sejam os doentes masculinos a reunir informação sobre a disfunção sexual e a mulher tende a não assumir a questão. Isto pode fazer com que a mulher se sinta anormal ou talvez não associe os seus problemas sexuais com a diabetes, até porque, entendo que a mulher não tem muita facilidade em se colocar nessa vivencia (sexual), de forma tranqüila e satisfatória.
Os problemas sexuais mais comuns referidos pela mulher com diabetes são:
• Dificuldades em atingir o orgasmo
• Problemas com a lubrificação
• Falta de excitação

Existem várias coisas que a mulher pode fazer para ajudar a minorar esses problemas. Se a falta de lubrificação é um problema, um lubrificante pode ajudar. Este pode ser prescrito por um médico, ou pode ser comprado na farmácia local ou supermercado. Vale a pena lembrar que o lubrificante pode aumentar significativamente a sua vida sexual e não é um sinal que a sua sexualidade está a diminuir. Se a falta de lubrificação leva a dor, o melhor é transmiti-lo ao seu médico ou equipe de profissionais de saúde, uma vez que a dor durante ou depois do sexo não pode ser ignorada.
Tal como com o homem, também é importante assegurar que a sua diabetes se encontra sob controlo adequado. Seguir os conselhos de saúde e de gestão da diabetes irá ajudar a mulher que está a ter problemas sexuais, tal como freqüentemente uma falta de desejo se encontra ligado a uma má saúde geral. Manter-se saudável, ativa e alimentar-se corretamente irá aumentar o bem-estar geral da mulher e pode ajudar a corrigir qualquer problema sexual temporário.
Algumas mulheres consideram que ter diabetes afeta a sua auto-confiança, o que pode levar a mais problemas sexuais. Se for esse o caso, falar com a sua equipe de profissionais de saúde sobre as suas preocupações pode ajudar.
FALAR COM O SEU PARCEIRO
Os problemas sexuais podem rapidamente afetar a melhor das relações, por isso, tanto para o homem como para a mulher, é importante a comunicação, é importante falar com o parceiro sobre quaisquer problemas que possam ter. É uma necessidade de nós todos nos sentirmos acarinhados e amados, mas quando temos dificuldades sexuais, esses momentos íntimos tendem a desaparecer. A princípio acontece muito gradualmente, depois percebe que já não se sentam juntos no sofá, um dos dois vai para a cama mais cedo e depois, finalmente, quando existe um quarto livre, existe freqüentemente a desculpa para dormir separado. A solidão inerente à incapacidade de tocar e acordar com o seu parceiro ao seu lado pode provocar uma tristeza intensa.
Falar acerca do problema é o primeiro passo para quebrar este ciclo. É mais fácil dizê-lo do que fazê-lo. O sexo é um assunto delicado e falar com o parceiro pode parecer intimidante. Quer tenha uma nova relação ou uma relação com muitos anos, encontrar uma linguagem para falar acerca das questões íntimas, mostra que o casal, desfruta de uma relação muito amorosa. Uma relação é a capacidade de duas pessoas de utilizarem as suas faculdades, para melhorar os estilos de vida de cada um. Não há necessidade de efetuar críticas. Precisamos falar sobre os nossos medos e sobre as nossas expectativas relativamente à relação, já que não podemos esperar que o nosso parceiro nos leia a mente.
É uma possibilidade e costuma funcionar, a leitura de um artigo sobre sexo, pois isso possibilita abrir um canal para dialogo. Também sobre diabetes (talvez este) e utilizá-lo para discutir com o parceiro se pensam que a diabetes afetou a sua vida sexual. Também recomenda a consulta de um terapeuta profissional. Ele poderá fornecer informação sobre o efeito da diabetes na resposta sexual, assim como ajudar cada parceiro a ter a confiança para comunicar aberta e honestamente. Ter uma terceira pessoa a ouvir e a reconhecer as suas preocupações é certamente um passo em frente na direção certa.

Telma de Oliveira Mendonça
Sexóloga
Terapeuta (Terapia Nexus)
Professora
Palestrante
 Rua 3 esq./ 2ª avenida nº 180 - centro - Mineiros -Goiás

CEP - 75830.000
dmot1958@hotmail.com
(64) 3661-1404
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O exame de glicemia

A glicemia nunca é igual ao longo do dia. Depois que comemos ou depois de muito tempo em jejum, a glicemia pode variar entre muito alta e muito baixa ou ainda oscilar de minuto a minuto. Por isso, ao colhermos um exame de glicemia, pede-se jejum de pelo menos 8 horas na tentativa de se padronizar os resultados.


Caso o exame de glicemia seja colhido pouco depois de uma refeição, por exemplo, o resultado será muito maior do que se fosse colhido em jejum.

Nos indivíduos sem diabetes, a variação da glicemia em jejum vai de 70 mg/dL a 100 mg/dL; valores acima de 100 mg/dL já são considerados como hiperglicemia, sendo um alerta de que algo não vai bem. Se medirmos a glicemia duas horas após uma refeição, a mesma não deverá ultrapassar os 200 mg/dL. Se ultrapassar, estaremos diante de uma hiperglicemia pós-alimentar ou pós-prandial.


Hipoglicemia

A falta de alimentos - principalmente de carboidratos - faz com que haja pouca glicose disponível para as células, uma vez que a insulina do sangue não pára nunca de colocar glicose para dentro delas. Os sintomas dessa hipoglicemia podem variar desde mal-estar, fome, tonturas e tremores, até condições mais graves como confusão mental, convulsões ou coma, a depender da quantidade de glicose que ainda fica na circulação.
Os casos mais leves de hipoglicemia, em geral, são tratados facilmente, bastando ingerir um pouco de carboidratos de ação rápida, como água com açúcar, balas, suco de laranja, leite ou refrigerante. Já os casos mais graves precisam ser tratados em hospital, com glicose intravenosa.
Possíveis sintomas de Hipoglicemia
Cansaço e mal-estar
Confusão mental
Tremores
Alterações visuais
Taquicardia
Alterações do comportamento
Palidez
Convulsões
Sudoresa
Perda de consciência
Sensação de fome
Coma

Hemoglobina Glicada ou A1C

Um teste mais recente para avaliar o controle da glicemia é a dosagem dos níveis de hemoglobina glicada ou A1C, antigamente conhecida como hemoglobina glicosilada. A hemoglobina glicada nos dá uma idéia dos níveis médios de glicemia últimos 2 a 4 meses. Dizendo de outra forma, o teste A1C "entrega" para o médico se fizemos ou não um bom controle do diabetes nos últimos meses, quer seja tomando os remédios, quer seja mantendo uma boa alimentação. Os níveis desejáveis de A1C, de acordo com as últimas diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2007), devem ficar abaixo de 6,5%.

Se compararmos a hemoglobina glicada com a glicemia de jejum, podemos dizer que esta última mede o nível de glicemia instantâneo (no momento do exame), enquanto a primeira mede a glicemia média do paciente durante os últimos 2 a 4 meses.

Quer entender ainda melhor?

Imagine que nosso corpo seja um banco, ao realizarmos uma glicemia de jejum, o resultado corresponde ao "saldo atual". Já o exame da A1C representa o "saldo médio" dos últimos 2 a 4 meses...




Diabetes tipos I e II

Os médicos costumam classificar o diabetes em 2 tipos principais:


DIABETES TIPO I: As células do pâncreas que normalmente produzem insulina, foram destruídas.

Quando pouca ou nenhuma insulina vem do pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue; as células começam a "passar fome" e o nível de glicose no sangue fica constantemente alto. A solução é injetar insulina subcutânea (embaixo da pele) para que possa ser absorvida pelo sangue. Ainda não é possível produzir uma forma de insulina que possa ser administrada oralmente já que a insulina é degradada pelo estômago, em uma forma inativa.

Uma vez que o distúrbio se desenvolve, não existe maneira de "reviver" as células produtoras de insulina no pâncreas.

Portanto, a dieta correta e o tratamento com a insulina ainda são necessários por toda a vida de um diabético.

Não se sabe o quê causa a destruição das células produtoras de insulina do pâncreas ou porquê do diabetes aparecer em certas pessoas e não em outras. Fatores hereditários parecem Ter o seu papel, mas o distúrbio, praticamente, nunca é diretamente herdado. Os diabéticos, ou as pessoas com diabetes na família, não devem Ter restrições quanto a ter filhos.

Se o paciente não usa insulina, rapidamente atinge um quadro grave, chamado Coma Diabético. Ocorre mais em pessoas jovens.

Quando o pâncreas não funciona adequadamente, os nutrientes não são totalmente utilizados e as células não absorvem a glicose do sangue.

DIABETES TIPO II: o que se pode controlar só com dieta, ou com esta mais comprimidos HIPOGLICEMIANTE ORAL). É um diabetes que ocorre mais em pessoas adultas. Embora não se saiba o que causa o Diabetes Tipo II, sabe-se que neste caso o fator hereditário tem uma importância bem maior do que no Diabetes Tipo I. Também existe uma conexão entre a obesidade e o Diabetes Tipo II; embora a obesidade não leve, necessariamente ao diabetes. O Diabetes Tipo II é um distúrbio comum, afetando 10% da população, de 30 a 69 anos.

Todos os diabéticos tipo II produzem a insulina quando diagnosticados e, a maioria, continuará produzindo insulina pelo resto de suas vidas, porém cerca de 25% necessitarão de insulina em seu tratamento. O principal motivo que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos está na incapacidade das células musculares e adiposas de aproveitar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, muito pouco da glicose presente no sangue é aproveitado por estas células. Esta ação reduzida de insulina é chamada de "resistência insulínica".

Os sintomas do Diabetes Tipo II são menos pronunciados e esta é a razão para considerar este tipo de diabetes mais "silencioso" que o tipo I. Por isso o Diabetes Tipo II deve ser levado a sério pois seus sintomas podem permanecer desapercebidos por muito tempo, pondo em sério risco a saúde do indivíduo. 50% das pessoas já têm complicações no 1º diagnóstico.

Os diabéticos tipo II produzem um pouco de insulina natural, mas por muitas razões suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea.

Fonte: NOVOCARE NOVO NORDISK / ANAD

DIABETES - Insulina


O Diabetes Melitus é um distúrbio causado pela falta absoluta ou relativa de insulina no organismo. Quando a insulina produzida pelo pâncreas se torna insuficiente, a glicose é impedida de ser absorvida pelas células, o que provoca a elevação dos níveis sanguíneos de glicose, cuja taxa normal, em jejum, é de 70 a 100 mg por 100 ml de sangue.

O Diabetes é um dos mais graves problemas de saúde pública pois ao se reconhecer que a principal causa de mortalidade no mundo que são as doenças cardiovasculares o Diabetes contribui com 40% , pode-se considerar que como doença crônica isoladamente, é a maior causa de morbi-mortalidade em todo o mundo (IDF - 2003).

No Brasil acomete aproximadamente 10% da população entre 30 e 69 anos, atingindo entre 9 a 10 milhões de pessoas, sendo infelizmente em torno de 5 a 6 milhões apenas que conhecem sua situação, portanto praticamente a metade está sem diagnóstico.
 
 
 
PRINCIPAIS SUSPEITAS


A doença só se manifesta pelo aparecimento de vários destes sinais e sintomas, ao mesmo tempo.

 
 
 
 
 
Urinar muitas vezes, durante o dia e a noite e em grande quantidade.
 
 
 
 
 
 





 Sede exagerada









Obesidade










Perda de peso











Ter muita fome












Desânimo e fadiga fáceis (cansaço)









Piora da visão











Furúnculos frequentes













Cicatrização difícil e infecções de pele










Impotência sexual












Pressão arterial alta






Grupo de Risco:
São pessoas que poderão desenvolver Diabetes Mellitus Tipo 2 devido a fatores predisponentes que são:
familiares diabéticos
obesidade
3ª idade - 60 anos ou mais
hipertensão
mães que deram a luz a criança com 4 kg ou mais
Fonte: ANAD
O DIABETES
Se você possui e pensa que é a única pessoa portadora de diabetes, está muito enganado. De cada 100 pessoas, entre 30 e 69 anos, pelo menos 9 a 10 tem a doença, o que o fará encontrar diabéticos onde for.
Assim, é lógico que algum conhecimento sobre a doença é importante e a primeira informação que você deve ter é que a INSULINA, hormônio produzido pelo pâncreas, é o pivô da história.
Ela tem a responsabilidade de manter a utilização adequada dos nutrientes (alimentos), entre os quais a GLICOSE, que é a mais simples de um grupo de substâncias chamadas CARBOIDRATOS ou açúcares.
Qualquer carboidrato ingerido (por exemplo: o amido encontrado nos cereais e raízes - batata), para ser absorvido no intestino, tem de ser quebrado nas suas formas mais simples, SACAROSE (açúcar de mesa) e GLICOSE.
Uma vez absorvida, a glicose, para ser utilizada, tem de entrar nas células e é a INSULINA que torna este processo possível ou mais fácil.
Se uma pessoa não tem insulina, ou se sua ação está diminuída, o primeiro resultado é fácil de se imaginar: a glicose, não podendo entrar na célula e ser consumida, acumula-se no sangue (HIPERGLICEMIA).
Esse excesso de glicose tem de ser eliminado e o caminho mais fácil é a urina (GLICOSÚRIA). Para sair na urina, necessita levar água consigo e isto faz a pessoa urinar mais que o normal (POLIÚRIA).
Ao eliminar muita água pela urina, a pessoa se desidrata, tem sede e passa a beber água exageradamente (POLIDIPSIA).
Se a célula não recebe glicose, além dos outros nutrientes que a insulina controla (proteínas e gorduras), o cérebro "pensa" que está faltando alimento (ENERGIA) para o corpo e ativa mecanismos de emergência para arranjar esse alimento.
Esses mecanismos fazem o fígado produzir glicose e mandá-la para o sangue, além de obrigar o tecido gorduroso a queimar suas reservas para produzir mais energia que movimentará o corpo humano.
Você pode imaginar, e é verdade, que a glicose vai subir mais ainda e o paciente começa a EMAGRECER e a sentir FRAQUEZA (pois falta energia).
Esses fenômenos levam a pessoa a sentir fome (POLIFAGIA), o que vai aumentar ainda mais os níveis sangüíneos de glicose. A queima de gorduras para produzir energia gera um sub-produto chamado CETÔNICOS, que tem de ser eliminado pela respiração dando um hálito com cheiro adocicado (HÁLITO CETÔNICO) – e pela urina (CETONÚRIA).
Agora você sabe como é a doença e como ela se manifesta e já pode começar a entender algumas exigências do tratamento.
O DIAGNÓSTICO
Não será difícil você imaginar como se descobre a doença, já que, numa pessoa com todas as queixas descritas, o exame a ser feito é a dosagem de glicose no sangue (GLICEMIA) e na urina (GLICOSÚRIA).
Os médicos costumam classificar o diabetes em 2 tipos principais:
DIABETES TIPO I: As células do pâncreas que normalmente produzem insulina, foram destruídas.
Quando pouca ou nenhuma insulina vem do pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue; as células começam a "passar fome" e o nível de glicose no sangue fica constantemente alto. A solução é injetar insulina subcutânea (embaixo da pele) para que possa ser absorvida pelo sangue. Ainda não é possível produzir uma forma de insulina que possa ser administrada oralmente já que a insulina é degradada pelo estômago, em uma forma inativa.
Uma vez que o distúrbio se desenvolve, não existe maneira de "reviver" as células produtoras de insulina no pâncreas.
Portanto, a dieta correta e o tratamento com a insulina ainda são necessários por toda a vida de um diabético.
Não se sabe o quê causa a destruição das células produtoras de insulina do pâncreas ou porquê do diabetes aparecer em certas pessoas e não em outras. Fatores hereditários parecem Ter o seu papel, mas o distúrbio, praticamente, nunca é diretamente herdado. Os diabéticos, ou as pessoas com diabetes na família, não devem Ter restrições quanto a ter filhos.
Se o paciente não usa insulina, rapidamente atinge um quadro grave, chamado Coma Diabético. Ocorre mais em pessoas jovens.
Quando o pâncreas não funciona adequadamente, os nutrientes não são totalmente utilizados e as células não absorvem a glicose do sangue.
DIABETES TIPO II: o que se pode controlar só com dieta, ou com esta mais comprimidos HIPOGLICEMIANTE ORAL). É um diabetes que ocorre mais em pessoas adultas. Embora não se saiba o que causa o Diabetes Tipo II, sabe-se que neste caso o fator hereditário tem uma importância bem maior do que no Diabetes Tipo I. Também existe uma conexão entre a obesidade e o Diabetes Tipo II; embora a obesidade não leve, necessariamente ao diabetes. O Diabetes Tipo II é um distúrbio comum, afetando 10% da população, de 30 a 69 anos.
Todos os diabéticos tipo II produzem a insulina quando diagnosticados e, a maioria, continuará produzindo insulina pelo resto de suas vidas, porém cerca de 25% necessitarão de insulina em seu tratamento. O principal motivo que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos está na incapacidade das células musculares e adiposas de aproveitar toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, muito pouco da glicose presente no sangue é aproveitado por estas células. Esta ação reduzida de insulina é chamada de "resistência insulínica".
Os sintomas do Diabetes Tipo II são menos pronunciados e esta é a razão para considerar este tipo de diabetes mais "silencioso" que o tipo I. Por isso o Diabetes Tipo II deve ser levado a sério pois seus sintomas podem permanecer desapercebidos por muito tempo, pondo em sério risco a saúde do indivíduo. 50% das pessoas já têm complicações no 1º diagnóstico.
Os diabéticos tipo II produzem um pouco de insulina natural, mas por muitas razões suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea.



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O que é Diabetes?

O que é Diabetes?
Diabetes é uma alteração do funcionamento do metabolismo de carboidratos (açúcares), proteínas e gorduras, que ocorre em conseqüência à diminuição da função e/ou da quantidade de insulina no organismo.
Insulina: A insulina é um hormônio fabricado pelo pâncreas, um órgão que fica dentro do abdômen, abaixo do estomago. Ele é produzido por células chamadas de células beta, que ficam dentro do pâncreas agrupadas em ninhos de células chamadas de ilhotas de Langherans.
Função da Insulina: A função da insulina é metabolizar a glicose (aproveitando-a para a produção de energia) e favorecer a formação de proteínas e o acúmulo de gordura no tecido gorduroso e de glicogênio no fígado. Quando existe pouca ou nenhuma produção de insulina ou resistência a seus efeitos o organismo todo sofre - os níveis de glicose circulantes aumentam no sangue, a pessoa urina muito, sente muita sede e emagrece e pode adoecer. Crianças desenvolvem ceto-acidose diabética, quadro muito grave de saúde que pode colocar a sua vida em risco, se não for tratado imediatamente.
O esquema abaixo simplifica a função da insulina:

Diabetes em Odontologia

O cirurgião dentista também é responsável pela qualidade de vida, prevenção de complicações da doença e compensação da glicemia do paciente portador de diabetes.

Não podemos deixar de esquecer a função de educador que o profissional deve exercer neste paciente, para isso deve e estar devidamente qualificado para tais funções.

O diabetes é um dos mais graves problemas de saúde pública, sendo uma das principais causa de morte no mundo, superada apenas pelas doenças cardio-circulatórias e câncer (O.M.S., 1991).

•A cada 100 pessoas de 7 a 9 tem diabetes.

•É uma doença silenciosa e não contagiosa.

•Você pode ter diabetes e não saber.

•Se descoberto e tratado a vida do paciente pode ser saudável e normal.

Principais Manifestações e Predisposição

•Poliúria/polifagia

•Polidipsia

•Furúnculos freqüentes

•Perda de peso

•Cicatrização difícil

•Visão turva

•Doença periodontal

•Desanimo/fadiga

•Impotência sexual

•Infecção de pele

•Familiar com diabetes

•Stress/sedentarismo

•Obesidade

•Hipertensão

Conseqüências do Diabetes não controlado


•Cegueira: 1ª causa de cegueira no mundo (retinopatia diabética e as cataratas )

•Enfarte do miocárdio: Duas a três vezes mais freqüentes.

•Gangrena: 1ª causa de amputação não traumática no mundo.

•Impotência sexual masculina

•Outras complicações: Doenças pulmonares e circulatórias, insuficiência renal e Hipertensão Arterial, Doença Periodontal.
A importância do atendimento Odontológico ao paciente diabético
Com evolução assintomática e indolor, o Diabetes Mellitus evolui silenciosamente no paciente, atingindo-o em todos seus órgãos.
As complicações clássicas do Diabetes Mellitus hoje são: microangiopatias, macroangiopatias, nefropatias, neuropatias, retardo de cicatrização e doenças periodontais, todos devido a hiperglicemia, hiperlipidemia e outras complicações associadas.
O paciente diabético tem um aumento da susceptibilidade a infecções devido à deficiência de leucócitos T polimorfornucleares resultando quimiotaxia, fagocitose a aderência prejudicada.
Apresentam deficiência na atuação de macrófagos.

Há ausência de alteração em IgA, IgG e IgM.

Por apresentarem alterações vasculares (isquemia) e neuropatias podem facilitar a evolução de infecções, o que aumenta sua descompensação.
O exame clínico e a anamnese do paciente diabético deverão ser rígidos e minuciosos em relação ao tipo de diabetes, controle da glicemia, controle da hipertensão arterial, complicações da doença e medicação por ele utilizada.
O tratamento deste paciente é multidisciplinar, sendo de fundamental importância o encaminhamento ao endocrinologista para avaliação e controle já na primeira consulta e sempre que se for intervir em endodontia, periodontia sub-gengival e cirurgia.
A solicitação de hemograma completo, coagulograma, hemoglobina glicosilada e glicemia em jejum deverá ser feita no começo do tratamento.
Muitas vezes estes pacientes estão descompensados apesar de estarem tomando sua medicação e fazendo dieta, por apresentarem focos infecciosos orais.
O exame radiológico é de fundamental importância no diagnóstico destes, principalmente com uma radiografia panorâmica anual e periapicais sempre que se suspeitam de focos isolados, necrose pulpar, abscessos crônicos, cistos e granulomas.
A reabsorção óssea é comum nestes pacientes, devido a problemas periodontais sérios, causando mobilidade e perdas dos dentes.

Manifestações orais mais freqüentes no paciente diabético, principalmente descompensados são:
•Redução do fluxo salivar: causando úlceras e irritações como queilites, queiloses e língua fissurada.

•Infecções oportunistas: lesões herpéticas e candidíase.

•Neuropatias: aumento de algias em língua e mucosa.

•Alterações vasculares

•Abscessos recorrentes

•Hipocalcificação de esmalte

•Hálito cetônico

É importante o exame da mucosa, língua e dentes em todas as consultas, pois o paciente pode apresentar algumas ou todas as manifestações e não saber que está descompensado, devendo o cirurgião-dentista encaminhá-lo ao endocrinologista para controle.

Observações importantes

•Sempre diminuir a tensão, stress e risco de infecção neste paciente.

•Consultas médicas prévias, para melhor controle glicêmico e da hipertensão arterial.

•Consultas odontológicas curtas, e pela manhã, com o paciente alimentado e medicado.

•Reavaliação periódica. (de três em três meses).

•Redução do consumo de álcool, fumo e alimentos ácidos.

•Instruir sempre o paciente sobre:

- prevenção (uso de flúor, selante e clorexidina).

- profilaxia (escovação e fio dental).

- auto-diagnóstico de alteração gengivais (sangramento) e dentais (cáries e fraturas de restaurações).

•Profilaxia com antibiótico e avaliação médica para tratamentos endodônticos, curetagem sub-gengival e cirurgias.

•Tratamento enérgico dos focos infecciosos.

A prevenção é muito importante na compensação do diabetes, pois, os focos infecciosos geralmente são indolores e cabe ao dentista avaliá-los e tratá-los para que haja uma melhor qualidade de vida neste paciente.

Orientações laboratoriais básicas aos cirurgiões dentistas no atendimento ao paciente portador de diabete.
Estas informações têm como objetivo básico alertar ao cirurgião dentista em alguns cuidados que devem ser tomados, paralelamente a anamnese, quando do atendimento de quem já tem diabetes. Simples exames laboratoriais, factíveis em qualquer laboratório-clínico darão ao profissional e ao paciente segurança e tranqüilidade.
•Glicemia: É um exame extremamente objetivo para a avaliação do nível circulante de glicose no momento da realização do mesmo, sendo um teste rápido, barato de fácil execução, podendo ser realizado pelo próprio paciente (tiras de autocontrole) ou no laboratório.

•Valores de referências:

- Jejum- Normal de 70 a 110mg/dl

- Suspeito de 111 a 126mg/dl

- Pósprandial- Normal até 140mg/dl

- Suspeito de 141 a 199mg/dl

- Provável Diabetes- Acima de 200mg/dl

•Hemoglobina Glicosilada (HbA1C): É atualmente o melhor método para avaliar o controle glicêmico do paciente diabético por ser independente das variações rápidas de glicemia e refletir o controle glicêmico nos últimos 60 a 90 dias (meia vida das hemácias) da data de sua avaliação, sendo portando um parâmetro de controle metabólico de longo prazo.

•Hemograma: Avalia a série vermelha (possíveis anemias), branca (processos infecciosos e/ou bacterianos) aguda ou crônica e plaquetária (sistema de coagulação primário).

•Coagulograma: TS (tempo de sangramento); TC (Tempo de coagulação); TP (Tempo de protombina) eTTPA (Tempo de Tromboplatina Parcial Ativada) para avaliação dos mecanismos intrínsecos, extrínsecos e comuns da coagulação.


http://www.anad.org.br/html/modules/eNoticias/article.php?articleID=26

DIABETES E PERIODENTITE

02/04/2009 Saúde bucal e diabetes
A doença periodontaL também conhecida como gengivite e periodontite, é uma infecção que destrói o osso e demais tecidos que suportam o dente. Sua principal causa é o acúmulo de placa bacteriana (biofilme dental) na superfície dos dentes.
Como outras complicações do Diabetes, a doença periodontal também está ligada ao controle glicêmico. Pacientes com pior controle do açúcar no sangue têm doença periodontal mais freqüente e mais severa, e consequentemente, perdem mais dentes em comparação aos não diabéticos e/ou diabéticos compensados. E o contrário também é verdadeiro, ou seja, a presença de infecção e/ou inflamação periodontal também tem influência sobre o controle glicêmico de pacientes diabéticos. Isso acontece porque, como qualquer outra infecção, a doença
periodontal aumenta a resistência à insulina.
O tratamento periodontal pode melhorar o controle metabólico, reduzindo os níveis de glicemia.
A doença periodontal, normalmente, se caracteriza por:
• Sangramento e dor na gengiva
• Gengiva avermelhada, flácida e/ou "descolando" dos dentes
• Retração gengival
• Presença de pus entre a gengiva e os dentes
• Mal hálito e gosto ruim persistentes na boca
• Perda ou alteração da posição dos dentes
Ela também pode estar presente sem que o paciente tenha nenhum sintoma, e nesses casos ela pode se agravar sem que o médico e o paciente percebam. Portanto, o paciente diabético deve comparecer ao dentista pelo menos uma vez a cada 3 meses para avaliação e controle de placa bacteriana.
ALERTA: pacientes diabéticos que apresentem dificuldade em controlar seus níveis de glicose no sangue devem ser avaliados por seus dentistas para afastar problemas periodontais.

http://www.walterminicucci.com.br/saude-bucal-e-diabetes/