Aos Portadores de Diabetes do Estado de São Paulo, Que Não Tem Conseguido Retirar Suas Medicações.

Seg, 29 de Março de 2010 10:30
Em fevereiro de 2010 a ADIABC- Associação de Diabetes do ABC iniciou um processo para tentar resolver um problema que está provocando enormes conseqüências na vida de muitos portadores de diabetes.

Muitos nos procuraram dizendo que há mais ou menos 1ano e meio, não têm conseguido retirar as medicações e insumos na sua totalidade, medicações essas que foram ganhas em ações judiciais.

No momento e local marcado para a retirada, simplesmente o dispensador diz que a medicação ou insumo não está disponível, e a pessoa tem que voltar para casa, em geral muito longe de seu domicílio, já que PS pacientes do ABCD devem ir a São Paulo para retirá-los, e ficam sem opções de tratamento, e de manter o controle que vinham tendo.

Graves conseqüências a saúde estão em risco, e mesmo assim nada se têm feito a este respeito. Fizemos 2 grandes reuniões na ADIABC, contando com mais de 200 pessoas, e ficou definido com a ajuda do Deputado Estadual Vanderlei Siraque, que iríamos tentar uma audiência pública envolvendo diversos setores que são responsáveis por toda esta estrutura. Setores da saúde, ministério público, legisladores, juízes e óbvio, portadores de diabetes do Estado de São Paulo.

 Conseguimos enfim marcar esta audiência que será dia 6 de Abril, terça feira, ás 14 horas na sede da Assembléia Legislativa de São Paulo, no bairro do Ibirapuera, próximo ao Parque do Ibirapuera.
Para tanto CONVOCAMOS todos os portadores de Diabetes e associações de portadores a comparecerem pessoalmente neta audiência. Somente com o apoio dos portadores poderemos pressionar as autoridades. A opinião pública têm-se destacado nos últimos tempos como uma grande ferramenta na conquista do direito do cidadão.

Discutiremos não só a questão das medicações ganhas em ações judiciais, mas também as medicações e insumos gerais para diabetes e também outras doenças!
Um Programa na TV ASSEMBLEIA foi gravado e passará no dia 4 de Abril às 20h, falando sobre este assunto. Não Percam!

Terça- Diet na ABAD ( 23/03)

Com a degustação de um delicioso Bolo de Brigadeiro, realizamos, com sucesso, mais uma Terça-Diet na ABAD. Os presentes receberam informações, tiraram dúvidas e trocaram experiências sobre alimentação saudável.
Como estamos em época de Páscoa, discutiu-se as informações nutricionais do Chocolate.
Na próxima terça nosso tema será: Tira-dúvidas sobre produtos diet & light , leitura de rótulos.
A receita do Bolo de Brigadeiro está no nosso blog de receitas. Faça-nos uma visita.

Conheça a técnica da leitura dos pés

PREVINA-SE

UMA CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS RENAIS

DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA

No dia 12 de março, o Instituto DOM, a ABAD e alunas do curso
Tecnico de Enfermagem da Etec"Dr. Domingos Miniccuci Filho" ,
fizeram panfletagem em Botucatu, para conscientizar a população sobre a importância da avaliação da função renal.

COMO AVALIAR AS FUNÇÕES DOS RINS!

Os Nefrologistas estão sugerindo a todos os médicos que peçam exame de CREATININA no sangue e Exame de Urina para hipertensos/diabéticos e sempre incluam esses exames ao solicitar um “check up” para seus demais pacientes.
Dessa forma, doenças renais poderão ser diagnosticadas mais precocemente, evitando-se ou criando a possibilidade de evitar a perda irreversível da função dos rins.
Quando os níveis de CREATININA estão elevados, tem-se uma deficiência de função renal, que pode ser de grau leve até muito severo. Se muito grave, a pessoa já pode estar sem condições de continuar trabalhando, ou de fazer suas atividades rotineiras. E vai precisar de diálise ou transplante renal para manter-se viva.
A CREATININA é usada para diagnóstico e segmento das doenças dos rins. Quando os rins não funcionam bem, substâncias tóxicas não são eliminadas do sangue. Mas isso pode acontecer sem a pessoas sentir nada... Por isso os exames são importantes.

DOENÇA RENAL- PREVINA-SE !

Você pode ter uma doença renal e não saber .

O que você precisa saber:

O QUE FAZEM OS RINS
• Regulam a pressão arterial
• Filtram o sangue
• Eliminam toxinas
• Controlam a quantidade de sal e água no corpo
• Produzem hormônios importantes para evitar anemia e doenças ósseas
• Eliminam excessos de medicamentos e outras subst^ncias ingeridas.

COMO SABER SE VOCÊ TEM UMA DOENÇA RENAL
• Pressão alta
• Inchaço ( sobretudo no rosto, nas pernas,e no corpo todo)
• Sangue na urina
• Cólica renal causada por cálculos( pedras)
• Indícios de infecção urinária ( odor, ardor ou dificuldade para urinar, urina mal cheirosa ou turva,aumento da freqüência das micções)
• Palidez cutânea e fraqueza ( sem outras justificativas)

Difícil tentar controlar a glicemia.

Preciso controlar a pressão sangüínea e os níveis lipídicos também?

Controlar a pressão sanguínea e os níveis lipídicos (colesterol) é tão importante quanto controlar a glicemia, se não for ainda mais importante
. Enfartos e derrames são as principais causas de óbito entre os diabéticos e o risco de desenvolver essas complicações é entre duas e quatro vezes maior que o dos não-diabéticos

. Pressão alta e nível lipídico anormal são os principais fatores de risco para essas complicações.
Além de reduzir o estresse, aumentar a atividade e fazer refeições saudáveis, há medicamentos excelentes no mercado que ajudam a controlar a pressão e os lipídios. Os níveis recomendados para diabéticos são inferiores aos das pessoas com a mesma idade que não têm diabetes devido ao fato de os primeiros correrem maior risco.

As metas atuais para os portadores de diabetes são:
Pressão sanguínea < 130/80
Colesterol LDL (o ruim) < 100
Colesterol HDL (o bom) > 45
Converse com seu médico sobre seus níveis e sobre o que pode ser feito para
melhorá-los.

Diabetes e Stress

Stress acontece quando o nosso organismo responde a determinados estímulos que para ele representa circunstâncias ameaçadoras. Para lidar com essa situação o corpo reage e ativa a produção de hormônios como a adrenalina. Ficamos em “estado de alerta” e preparados para reagir. Em questão de segundos os hormônios são espalhados por todas as células de nosso corpo, deixando nossa respiração e os batimentos cardíacos mais rápidos, dentre outros sintomas. Logo, ficando calmo o corpo reage e volta ao seu estado normal. Mas qual a relação do diabetes com o stress?
Uma pessoa com diabetes passa por muitas mudanças na sua vida, desde o diagnóstico da doença, mudança na alimentação, prática de uma atividade física, são muitas coisas novas acontecendo, que desde então a pessoa não parava para pensar, já tinha seu estilo de vida. São muitas informações e mudanças.
Fique atento a alguns sinais como insatisfação, irritabilidade, sensação de monotonia, falhas de concentração e memória, cansaço, insônia, reclamações constantes.
A pessoa em algum momento de stress, pode observar um aumento do nível da glicemia. Fique atento!
Se divirta, saia para passear, curta a família, NAMORE, cante, dance, faça uma alimentação saudável, faça seções de Psicoterapia!
Qualidade e equilíbrio na sua vida!
Fonte: SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes

As fases do adoecer

Algumas pessoas apresentam fases quando tem uma doença. Negação: a pessoa não aceita a doença. É comum no recém

diagnosticado de Diabetes.

– Esse aparelho está com defeito!

Raiva: a pessoa sente raiva em relação à doença.

– Porque eu? Não é justo!

Negociação: a pessoa tenta negociar em relação a doença.

– Eu vou comer só hoje porque fui ao médico!

Depressão: a pessoa fica depressiva em relação a doença.

– Estou tão triste! Não vou à festa!

Aceitação: a pessoa aceita a doença.

– Tudo vai acabar bem!

Essa é a fase em que o paciente aceita a doença, sabe lidar com os seus medos, frustrações e ansiedade.

Fazer uma psicoterapia ajuda a pessoa a entender esses sentimentos e aderir ao tratamento do Diabetes. A pessoa fica motivada a se cuidar e ter mais qualidade de vida.

O principal é diagnosticar a fase do paciente para que possamos ajudar da melhor forma possível. E contar sempre com o apoio do paciente que é a peça chave para essa melhoria.

Fonte: Modelo de Kübler-Ross.

SE VOCÊ ACHAR QUE ESTÁ TENDO UM INFARTO

INFARTO

Um infarto se caracteriza pela interrupção do fluxo sangüíneo para o músculo cardíaco. Sem sangue, o coração não consegue obter o oxigênio de que necessita

e parte dele sofre lesão ou necrosa.

A interrupção do fluxo sangüíneo resulta da formação de placas de gordura e colesterol nas artérias (aterosclerose) que irrigam o coração. Ou então, de um

coágulo preso num dos vasos.

Os diabéticos têm mais propensão a sofrer um infarto. Não se pode mudar o fato de ter diabetes, mas há coisas que podem ser feitas para manter o coração saudável.

COMO REDUZIR O RISCO DE INFARTO

•• Controle o diabetes.

Manter as taxas glicêmicas dentro dos seus limites e satisfazer suas metas de A1C pode prevenir ou retardar a lesão arterial.

•• Elimine o cigarro.

O fumo estreita os vasos sangüíneos e promove a formação de placas de gordura e colesterol em suas paredes. Além disso, muitas vezes acelera a coagulação do sangue.

•• Se tiver hipertensão, trabalhe com seu médico para controlá-la.

A pressão alta causa esforço para o coração, o que o enfraquece. Ela pode baixar

com alimentação saudável, exercício físico, perda de peso e medicamentos antihipertensivos.

•• Adquira um bom livro de culinária com receitas pobres em gordura e colesterol, e aprenda a cozinhar de modo saudável e saboroso.

O colesterol elevado pode danificar seus vasos sangüíneos.

•• Exercite-se por 30 minutos diários três vezes por semana (no mínimo).

Tente caminhar, nadar ou pedalar. Esses e outros exercícios aeróbicos podem baixar a pressão, o colesterol LDL e os triglicerídeos, e elevar o colesterol HDL (o bom colesterol). Os exercícios aeróbicos melhoram a saúde cardíaca geral, promovem perda de peso e reduzem o estresse.

•• Se você estiver acima do peso, perca alguns quilos!

Emagrecer, mesmo que só um pouquinho, com uma alimentação saudável e exercício físico, baixa a pressão e melhora as taxas de colesterol.

•• Fique a par de suas taxas de lipídeos – HDL, LDL e triglicerídeos.

•• Mantenha-se calmo diante do estresse.

Em excesso, ele pode elevar a pressão e as taxas glicêmicas.

•• Se você já passou pela menopausa, converse com seu médico sobre o estrogênio, um hormônio com potencial benéfico para a saúde do coração, mas, não sem riscos. Veja se os benefícios compensam os riscos no seu caso.

•• Fique atento aos sinais que indicam o infarto. Saiba o que fazer se tiver um.

SINAIS INDICATIVOS DE UM INFARTO

•• Dor prolongada, aperto ou pressão no peito.

•• Dor que se espalha para o pescoço, ombros, braços ou maxilares.

•• Falta de ar ou soluços.

•• Tontura ou desmaio.

•• Sudorese.

•• Náusea

1. Chame o pronto-socorro e peça uma ambulância

2. Diga a quem estiver em volta que você acha que está tendo um infarto.

Caso contrário, se sofrer um desmaio, as pessoas podem perder tempo tentando entender o que está acontecendo.

FONTE: Diabetes de A a Z – 5ª ediçãoADA – Anima/2006

A água de coco é boa para o diabético?

Entrevista com a nutricionista Mariana Del Bosco, da Abeso

Quem resiste a essa bebida geladinha, tomada geralmente com canudinho a partir da própria fruta? Cada vez mais popular, a água de coco tão típica dos trópicos ganhou até uma roupagem moderna: para quem não faz questão da bebida in natura ou, simplesmente, não quer ter trabalho para abrir o coco, ela agora pode ser encontrada em caixinhas longa vida ou em garrafinhas pet com dose individual. Mas, cuidado! A água de coco é calórica e tem carboidratos e, por isso, o exagero no consumo pode alterar a glicemia, alerta a nutricionista Mariana Del Bosco, do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso).

Mariana Del Bosco – “Muitos diabéticos acham que não há problemas em consumir à vontade essa aguinha tão gostosa. Mas 200 ml de água de coco contêm 40 calorias e 10 gramas de carboidratos, o equivalente, em média, a uma fruta qualquer. Como comparação, podemos lembrar que uma fatia pequena de abacaxi tem 38 calorias e 9 gramas de carboidrato; uma banana maçã pequena tem 70 calorias e 17 gramas de carboidratos; uma maçã oferece 80 calorias e 12 gramas de carboidratos e um kiwi, 50 calorias e 11 gramas de carboidratos. Por isso, quando ingerir água de coco, o diabético deve considerar essa bebida como sendo uma fruta e, como em geral se recomenda o consumo de três a quatro frutas por dia, ele deve computar a água de coco nesse total.

Não há diferença entre o consumo da água de coco in natura e o produto embalado industrialmente, mesmo os produzidos por empresas voltadas para o segmento dietético ou light. O valor de calorias e de carboidratos não sofre variação significativa.

Apesar do calor e da tentação que representa uma água de coco doce e geladinha, aconselhamos que o diabético não exagere. Não se deve optar por substituir todas as frutas do dia por água de coco, por exemplo, porque o ideal é que a dieta seja variada. Também não é bom que a pessoa beba mais que 200 ml do produto, porque a quantidade de carboidratos ingerida de uma só vez vai ser muita alta.

Um copo por dia é uma medida boa para o verão. A água de coco é rica em eletrólitos – principalmente o sódio e o potássio – que são muito eficientes para o equilíbrio hídrico. No restante do dia, porém, a reidratação exigida pelo calor deve ser feita com água ou chás sem açúcar.

Para diminuir o efeito glicêmico da água de coco, é bom ainda consumi-la como acompanhamento de uma proteína ou de fibras, para retardar a absorção do açúcar pelo organismo. Se for consumida num lanche da tarde, por exemplo, a bebida pode acompanhar uma fatia de queijo. O importante é sempre, em qualquer refeição, estar atento à quantidade de calorias e de carboidratos ingeridos.”

Celular no controle do diabetes tipo 1

Da angústia de uma mãe, nasce um projeto de saúde premiado
Orientação a crianças diabéticas está entre os projetos da ONG comandada por Cláudia
Lanche errado na escola pode ser fatal para uma criança que sofre de diabetes. Tudo precisa ser controlado: refeições, exercícios físicos, medicamentos.
De angústias como esta, que amedrontam toda mãe de criança diabética, nasceu um projeto inovador. A proposta, recém premiada, é fazer do celular o “anjo da guarda” de quem tem de aprender o que é ter uma doença crônica antes mesmo de ir para o colégio.
Tudo começou com o Léo. Ele tinha apenas 3 anos e uma dor de ouvido que não cessava. Cláudia Filatro, mãe de primeira viagem do menino, tinha certeza de que era uma daquelas otites infantis danadas de fortes. Errou. Assim como os três médicos que viram o garoto. Era mesmo diabetes, palavra tão adulta para meninos tão pequenos.
Do diagnóstico de Léo surgiu a vontade de ajudar outras mães que passavam por situação semelhante. Sete anos passaram, o filho já é um “homenzinho” de 10 anos – e com diabetes controlado – e Cláudia conseguiu muita coisa neste período. Deixou de lado a profissão de decoradora de interiores para se dedicar à causa. Criou uma ONG especializada em diabete infantil (Pró- Criança e Jovem Diabético JD) e um dos últimos projetos desenvolvidos por ela, com a chancela de especialistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Pontifícia Católica (PUC), acaba de ser premiado.
Concorrendo com outras 1.000 propostas, a ideia batizada de Zelous ganhou primeiro lugar no concurso OI Novos Brasis, promovido pelo Instituto Oi Futuro para patrocinar projetos que melhorem a vida da população. Com o patrocínio, já está no “forno” para virar realidade em 2011. Se tudo der certo, a tecnologia dos telefones celulares será parceira de quem sofre desde cedo de uma doença crônica, sem cura e segundo estimativas da Sociedade Brasileira do Diabetes, cresce cerca de 3% ao ano na população infantil.
"Dr. Celular"
Cláudia, em parceria com o médico Renato Sabbatini – professor da Unicamp, presidente o Instituto de Educação em Medicina e especializado em ferramentas de comunicação em favor da saúde – elaborou um software para celular que ajuda na prevenção, na gestão e no controle do diabetes infantil. Por meio de mensagens de texto, os pais ou cuidadores serão avisados dos horários das medicações e das refeições, receberão receitas específicas para diabéticos, dicas de nutrição, agenda de consultas e poderão trocar informações com a equipe médica, a qualquer hora – medidas simples, mas que previnem as principais sequelas do diabetes descontrolado, como exemplo morte cardíaca e convulsão.
“Servirá para a troca de informações entre o médico e o paciente e também uma forma de deixar o prontuário do paciente online”, conta Sabbatini.
O projeto-piloto desta espécie de “Dr. Celular” será conduzido com uma equipe multidisciplinar da PUC-Campinas e testado em 20 pacientes. Todos os médicos ganharão netbooks e as crianças acompanhadas um aparelho celular. Os resultados devem ser conhecidos em novembro do próximo ano.
Doença de difícil controle
A importância de criar ferramentas que ajudem no controle da doença que é líder em causa de morte já foi reforçada por pesquisas. Estudo feito por pesquisadores ligados à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), à Fundação Oswaldo Cruz e ao Centro de Controle do Diabetes da Bahia revelou que 76% dos diabéticos não conseguem manter as taxas glicêmicas adequadas, o que aumenta os riscos de panes cardiovasculares, infartos e derrames.
A pesquisa foi feita 6.671 adultos, mas os especialistas afirmam que, apesar de ainda não ter sido calculado, o índice de descontrole do diabetes entre as crianças deve ser ainda maior. “Certamente a dificuldade em controlar a doença na população infantil é maior porque precisa de um envolvimento em sintonia dos pais (cuidadores), professores, médicos, enfermeiros. É uma gestão difícil”, afirma Sabbatini.
Os piores desfechos estão relacionados ao descontrole do diabetes infantil, já alertou a experiência na presidência da ONG JD. Cláudia Filatro conta que eram frequentes os relatos de pais que viram os filhos ficarem surdos e cegos por dificuldades para tratar a doença. Outras crianças que chegaram à entidade sofriam desmaios constantes pelo simples fatos de não comerem a cada três horas. Outros pais falhavam na aplicação de medicação, porque se esqueciam de retirar a insulina do congelador três horas antes da aplicação. “Pequenas tarefas que podem ser agora organizadas via celular”, acredita Cláudia.
Diabetes também é assunto de criança
As crianças quando cruzam com qualquer tipo de diabetes vivem driblando as complicações clínicas. Estudo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica afirmou, por exemplo, que 17% dos diabéticos sofrem de depressão. Doenças cardíacas também mostram perigo. Crianças e adolescentes com diabetes estão no topo da lista de risco cardiovascular segundo a Associação Americana do Coração (AHA – sigla em inglês).
Existem dois tipos de diabetes. O chamado tipo 1 é o mais frequente na população infantil. Causado por influência genética, exige a ingestão de insulina de duas a três vezes por dia e uma dieta com privações de doces e açúcar. Já o tipo 2 está relacionado aos hábitos alimentares ruins e aparece “de mãos dadas” com a obesidade.
Hoje, o tipo 2 também passou a ameaçar a saúde de crianças e adolescentes. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 155 milhões de jovens estão obesos no mundo. No Brasil, mostrou levantamento da Universidade de Brasília, a parcela de obesos mirins cresceu 240% nas últimas duas décadas. Hoje, em média, 10% das crianças e adolescentes estão com o peso em desacordo com a idade.

Terça Diet – Aprendendo Novos Sabores

"A Nutricionista Érica com os participantes Mário,

Lead, Marlene, Doraci, Elena e Aparecida".

No dia 02 de março de 2010 aconteceu na sede da ABAD a primeira “Terça Diet – Aprendendo Novos Sabores” deste ano. O assunto abordado foi a Pirâmide dos Alimentos, e a importância de uma alimentação saudável e equilibrada. O tema gerou várias perguntas, e a discussão foi muito interessante, tendo a participação de todos os presentes. Além disso, os participantes do grupo puderam degustar o “Doce Fácil de Maçã Diet”, uma receita como o próprio nome diz, super fácil e prática, além de muito saborosa.

Participe você também deste encontro, que acontece todas as terças, a partir das 14 horas.