Pesquisa aponta
dúvidas da população e revela que a falta de conhecimento traz verdadeiros
perigos para os diabéticos
A manifestação
mais comum do diabetes, o chamado diabetes tipo 2, responde por 90% dos cerca
de 370 milhões de casos mundiais da doença. E é esse tipo de diabetes que tende
a afetar cada vez mais pessoas por estar relacionado diretamente ao estilo de
vida moderno, que muitas vezes combina sedentarismo com má alimentação. Apesar
da ampla disponibilidade de informações a respeito da doença, ainda existem
muitas dúvidas sobre a maneira correta de controlar o diabetes, o momento
adequado para visitar o médico, a eficácia dos medicamentos e o impacto do
diabetes na qualidade de vida dos pacientes.
Confira a seguir os 7
mitos sobre o diabetes tipo 2 constatados em uma pesquisa desenvolvida
pela MEDIMIX Internacional a pedido da Janssen Latino-américa com 425 pacientes
em 5 países da América Latina: Brasil, Colômbia, México, Argentina e Guatemala.
Mito 1 – Se não houver sintomas, o diabetes está
controlado Realidade: O diabetes tipo 2 pode não apresentar sintomas físicos,
mas isso não significa que esteja sob controle. O monitoramento constante da
glicose no sangue é a única forma de certificar-se de que o diabetes está
controlado.
Mito 2 – Pessoas com diabetes não podem comer
doces e chocolatesRealidade: Se for incluído como parte de uma dieta saudável
ou combinado com exercícios, os doces, chocolates e outras sobremesas podem ser
consumidos por pessoas com diabetes. O segredo é restringir seu consumo a
pequenas porções e reservá-los apenas para ocasiões especiais.
Mito 3 – Os medicamentos orais disponíveis no
mercado são todos iguaisRealidade: O tratamento para o diabetes pode ser
diferente de paciente para paciente, não só pelo tipo da doença, mas pelas
diferenças específicas de cada medicamento, como sua apresentação, componentes,
dose requerida e mecanismo de ação. Existem mais de 20 tipos de insulinas e
diferentes tipos de medicamentos orais que funcionam de formas distintas para
reduzir os níveis de glicose no sangue. Alguns deles incluem: inibidores do
co-transportador sódio-glicose tipo 2 (SGLT2), sulfoniluréias, biguanidas,
meglitinidas, tiazolidinedionas, inibidores da DPP4, inibidores da
alfa-glicosidase e sequestradores de ácidos biliares. O paciente deve perguntar
ao seu médico sobre as diferentes alternativas de tratamentos disponíveis e
quais seriam as melhores opções para o seu caso.
Mito 4 – Não há necessidade de conversar com o
médico sobre o medicamento prescritoRealidade: Cada paciente é diferente, com
necessidades específicas que exigem cuidados únicos. O tratamento que serve
para um paciente pode não funcionar para o outro. O paciente deve sempre
conversar com o seu médico sobre as melhores alternativas de tratamentos
disponíveis para controlar seu diabetes tipo 2 e esclarecer com ele qualquer
dúvida que possa ter. Se apresentar algum efeito colateral, reação adversa, ou
se não vir resultados em relação à redução dos sintomas da doença, o paciente
deve discutir essas questões com o seu médico para que juntos encontrem o
tratamento mais adequado.
Mito 5 – Os medicamentos causam impacto no meu
pesoRealidade: Em pacientes com diabetes, controlar o peso é um fator
importante do plano integral do cuidado do diabetes. Quando usado de acordo com
as indicações, os medicamentos orais para controlar o diabetes tipo 2 podem
ajudar os pacientes a atingir o peso indicado pelo seu médico. Os medicamentos
não funcionam sozinhos. Se o número de calorias consumido for superior ao que o
corpo do paciente precisa e, além disso, se ele não realizar alguma atividade
física, as células do organismo recebem mais glicose do que é necessário e esse
excesso tende a acumular-se em forma de gordura.
Mito 6 – Os medicamentos para controlar o diabetes
podem danificar os meus olhos e rinsRealidade: Isso é uma crença muito comum. O
surgimento de complicações da doença muitas vezes coincide com a prescrição de
medicamentos orais ou insulina. Isso não é causado pela utilização dos
medicamentos, mas pelo tempo prolongado em que os níveis de glicose fora de
controle afetaram diferentes órgãos do corpo do paciente. As novas gerações de
tratamentos disponíveis, usados sob indicação e supervisão de um médico
qualificado, proporcionam importantes benefícios como a prevenção da progressão
e complicação do diabetes no corpo do paciente.
Mito 7 – A medicina alternativa, o exercício e a
dieta podem substituir os medicamentos prescritos pelos médicos Realidade:
A medicina alternativa como chás, ervas e sucos nunca substituirão os
tratamentos prescritos pelos médicos. Embora seja verdade que algumas dessas
substâncias podem ajudar a reduzir os níveis de açúcar no sangue, nem todas as
terapias alternativas são eficazes e seu uso pode aumentar o risco de
complicações do diabetes. É importante manter uma dieta saudável, fazer
exercício físico regularmente, medir os níveis de glicose e seguir o tratamento
indicado pelo médico. É importante que o paciente fale com esse profissional se
estiver pensando em incluir algum tipo de medicina alternativa como parte do
tratamento.
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